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Brasileira Juliana Marins é encontrada morta 600 metros abaixo da trilha do vulcão Rinjani, na Indonésia

Brasileira Juliana Marins é encontrada morta 600 metros abaixo da trilha do vulcão Rinjani, na Indonésia
'Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido', disse a família de Juliana em uma rede social. Morre brasileira que caiu em trilha de vulcão na Indonésia
O governo da Indonésia anunciou que vai começar nas próximas horas a operação de resgate do corpo da brasileira Juliana Marins. Ela foi encontrada 600 metros abaixo da trilha do vulcão Rinjani.
A equipe de resgate localizou Juliana Marins no fim do quarto dia de buscas. Segundo o governo da Indonésia, sete socorristas se aproximaram do ponto onde ela estava, mas tiveram que montar acampamento na pedra pela falta de visibilidade. Um deles continuou descendo e conseguiu chegar até a jovem, já sem vida. A família compartilhou a informação da morte nas redes sociais no fim da manhã:
"Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido”.
INFOGRÁFICO: como foi a queda de brasileira achada morta em vulcão na Indonésia
No sábado (21), horas depois da queda, Juliana foi localizada viva por um drone. Ela estava na fresta de uma pedra, se mexendo. A família chegou a ser informada que as equipes de resgate tinham chegado até a jovem e dado comida e água. Mas a informação foi desmentida depois. Parentes e amigos cobravam agilidade nas buscas.
Na segunda-feira (23), os bombeiros conseguiram localizá-la novamente, usando um drone de visualização térmica. Mas ela não se movia.
Brasileira Juliana Marins é encontrada sem vida a 600 metros abaixo da trilha do vulcão Rinjani, na Indonésia
Jornal Nacional/ Reprodução
A jovem morava em Niterói e fazia um mochilão pela Ásia. Estava acompanhada por cinco turistas e dois guias locais quando começou a subir a trilha do vulcão Rinjani. O local onde Juliana caiu fica em uma área extremamente íngreme. A visão é de um precipício, um paredão de grandes pedras, com areia e sedimentos rochosos.
O topo do monte Rinjani tem 3.726 metros de altitude. A queda foi a cerca de 3 mil metros. No sábado (21), Juliana estava a 300 metros penhasco abaixo. Depois, ela continuou deslizando pela montanha. As equipes de buscas encontraram a brasileira nesta terça-feira (24), a 600 metros da trilha.
Os socorristas interromperam a operação de resgate do corpo de Juliana por causa do mau tempo. A agência de busca e salvamento da Indonésia informou que o trabalho deve ser retomado nas próximas horas e as equipes vão usar cordas para içar o corpo da brasileira.
O governo da Indonésia anunciou que vai começar nas próximas horas a operação de resgate do corpo da brasileira Juliana Marins
Jornal Nacional/ Reprodução
Escaladores dizem que as condições da subida do vulcão são perigosas. A Isabel Leone é triatleta e esteve lá há 10 anos.
"Não tem obrigação de equipamentos emergenciais. A precariedade também dos guias lá é grande. Vários andando descalços, levando peso absurdo, sem mochila, pouca água, pouca comida”, conta a bióloga e escaladora Isabel Leone.
Ela tinha 26 anos. Era formada em Publicidade e vivia um sonho: viajar pelas Filipinas, Vietnã, Tailândia e Indonésia. Amigos homenagearam Juliana:
"Uma mulher gigante, um vulcão enorme. Virou história para um Brasil que, hoje, sabe que existiu uma brasileira arretada e desbravadora”.
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