Com cartão clonado em golpe, vítima de Curitiba aciona Banco Central e recupera mais de R$ 32 mil

Deixe sua rede social 100% atualizada - BID Mídia
Serviço de gestão de mídias sociais. Solicite um orçamento e deixe suas redes sociais atualizadas
BID Mídia Patrocinado

Homem contou que foi vítima do 'falso presente de aniversário'. Antes de acionar o Banco Central, ele tentou reaver o valor diretamente com o banco, mas sem sucesso. Veja orientações do Procon. Com cartão clonado em golpe, homem de Curitiba recupera mais de R$ 30 mil
Reprodução/RPC
Um morador de Curitiba conseguiu recuperar mais de R$ 32 mil depois de ter o cartão clonado em um golpe que usou como pretexto a entrega de um presente de aniversário.
O ressarcimento do valor só aconteceu após ele realizar uma denúncia ao Banco Central. Entenda como proceder em golpes mais abaixo.
✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp
✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram
A vítima pediu para não ser identificada. No golpe em que caiu, os criminosos ligaram se passando por uma floricultura e disseram que gostariam de entregar um presente de aniversário.
Segundo o homem, os golpistas alegaram ter ido até a casa dele para fazer a entrega, mas não encontraram o endereço correto, então, combinaram que a entrega fosse feita no trabalho.
No local, o suposto entregador cobrou uma taxa de frete adicional de R$ 5,90 antes de entregar o "presente". Quando inseriu o cartão e digitou a senha, a vítima teve os dados clonados.
"Ele foi com duas máquinas, dizendo, numa tentativa de aproximação do cartão, que a máquina não passou. Ele fez duas tentativas. Daí, ele falou: 'vai ter que inserir o cartão para pagar a taxa de entrega', que seria R$ 5,90. E, nessa tentativa, ele já estava transferindo os dados do meu cartão para, provavelmente, uma central que eles têm", relatou a vítima.
Segundo o curitibano, depois do contato com o golpista, foram feitas duas compras no nome dele que totalizaram R$ 32,8 mil.
Leia também:
Investimentos: Três rodovias do Paraná terão trechos duplicados, anuncia concessionária
Veja quando e onde: Paraná tem previsão da primeira geada de 2025, diz Simepar
Policial: Suspeito de cometer série de crimes em dois dias no Paraná esfaqueou mulher por ela dizer não ser cristã
Com cartão clonado em golpe, vítima de Curitiba aciona Banco Central e recupera mais de R$ 32 mil
Reprodução/RPC
Tentativa de ressarcimento
Assim que percebeu o golpe, o homem foi até o banco, bloqueou o cartão e registrou boletim de ocorrência. Mesmo com todas as providências tomadas, ele disse que o banco se negou a devolver o dinheiro.
"No outro dia, eu fui verificar e a situação estava a mesma, estava sendo debitado aquele valor em prestações. Acho que em 12 prestações. Depois disso, eu fiquei sabendo que uma outra pessoa já tinha passado por essa situação e ele conseguiu reaver os valores", falou.
O homem decidiu, então, registrar reclamações na no site do consumidor, do Governo Federal. Também formalizou reclamação pelo telefone 145 do Banco Central – instituição que supervisiona e regulamenta as instituições financeiras para garantir a estabilidade e o bom funcionamento do sistema financeiro nacional.
Ele contou que, dois meses depois das reclamações, o banco reavaliou o caso e estornou os valores.
Segundo ele, a instituição argumentou que o estorno foi feito porque "a negociação com a empresa da maquininha não teve sucesso e por ele ser considerado um bom cliente".
Bancos têm obrigação de devolver valores aos clientes?
Claudia Silvano, coordenadora do Procon Paraná, explica que o banco tem responsabilidade nesses casos.
"Especialmente se a operação for uma operação atípica. O que é uma operação atípica? Por exemplo, houve gastos de R$ 30 mil em pouquíssimo tempo, em locais diferentes, uma situação diversa do que costumeiramente aquele consumidor faz. A pessoa tem um gasto médio lá de mil reais e, de repente, tem um uma fatura de R$ 30 mil com gastos em um um pequeno espaço de tempo."
Segundo ela, os bancos precisam ter mecanismos para identificar operações atípicas e fazer o bloqueio imediato. Depois, precisam devolver o dinheiro se, eventualmente, houver algum débito ou não cobrar no caso de cartão de crédito.
Silvano orienta, ainda, que qualquer vítima de golpe deve primeiro procurar o banco, bloquear o cartão e registrar um boletim de ocorrência.
Com todas as evidências reunidas, deve formalizar reclamação no Procon e no Banco Central, assim como a vítima de Curitiba fez. Se ainda assim não houver devolução dos valores, o caminho é recorrer à Justiça.
Vídeos mais assistidos do g1 Paraná:
Leia mais notícias do estado em g1 Paraná.
Reprodução/RPC
Um morador de Curitiba conseguiu recuperar mais de R$ 32 mil depois de ter o cartão clonado em um golpe que usou como pretexto a entrega de um presente de aniversário.
O ressarcimento do valor só aconteceu após ele realizar uma denúncia ao Banco Central. Entenda como proceder em golpes mais abaixo.
✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp
✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram
A vítima pediu para não ser identificada. No golpe em que caiu, os criminosos ligaram se passando por uma floricultura e disseram que gostariam de entregar um presente de aniversário.
Segundo o homem, os golpistas alegaram ter ido até a casa dele para fazer a entrega, mas não encontraram o endereço correto, então, combinaram que a entrega fosse feita no trabalho.
No local, o suposto entregador cobrou uma taxa de frete adicional de R$ 5,90 antes de entregar o "presente". Quando inseriu o cartão e digitou a senha, a vítima teve os dados clonados.
"Ele foi com duas máquinas, dizendo, numa tentativa de aproximação do cartão, que a máquina não passou. Ele fez duas tentativas. Daí, ele falou: 'vai ter que inserir o cartão para pagar a taxa de entrega', que seria R$ 5,90. E, nessa tentativa, ele já estava transferindo os dados do meu cartão para, provavelmente, uma central que eles têm", relatou a vítima.
Segundo o curitibano, depois do contato com o golpista, foram feitas duas compras no nome dele que totalizaram R$ 32,8 mil.
Leia também:
Investimentos: Três rodovias do Paraná terão trechos duplicados, anuncia concessionária
Veja quando e onde: Paraná tem previsão da primeira geada de 2025, diz Simepar
Policial: Suspeito de cometer série de crimes em dois dias no Paraná esfaqueou mulher por ela dizer não ser cristã
Com cartão clonado em golpe, vítima de Curitiba aciona Banco Central e recupera mais de R$ 32 mil
Reprodução/RPC
Tentativa de ressarcimento
Assim que percebeu o golpe, o homem foi até o banco, bloqueou o cartão e registrou boletim de ocorrência. Mesmo com todas as providências tomadas, ele disse que o banco se negou a devolver o dinheiro.
"No outro dia, eu fui verificar e a situação estava a mesma, estava sendo debitado aquele valor em prestações. Acho que em 12 prestações. Depois disso, eu fiquei sabendo que uma outra pessoa já tinha passado por essa situação e ele conseguiu reaver os valores", falou.
O homem decidiu, então, registrar reclamações na no site do consumidor, do Governo Federal. Também formalizou reclamação pelo telefone 145 do Banco Central – instituição que supervisiona e regulamenta as instituições financeiras para garantir a estabilidade e o bom funcionamento do sistema financeiro nacional.
Ele contou que, dois meses depois das reclamações, o banco reavaliou o caso e estornou os valores.
Segundo ele, a instituição argumentou que o estorno foi feito porque "a negociação com a empresa da maquininha não teve sucesso e por ele ser considerado um bom cliente".
Bancos têm obrigação de devolver valores aos clientes?
Claudia Silvano, coordenadora do Procon Paraná, explica que o banco tem responsabilidade nesses casos.
"Especialmente se a operação for uma operação atípica. O que é uma operação atípica? Por exemplo, houve gastos de R$ 30 mil em pouquíssimo tempo, em locais diferentes, uma situação diversa do que costumeiramente aquele consumidor faz. A pessoa tem um gasto médio lá de mil reais e, de repente, tem um uma fatura de R$ 30 mil com gastos em um um pequeno espaço de tempo."
Segundo ela, os bancos precisam ter mecanismos para identificar operações atípicas e fazer o bloqueio imediato. Depois, precisam devolver o dinheiro se, eventualmente, houver algum débito ou não cobrar no caso de cartão de crédito.
Silvano orienta, ainda, que qualquer vítima de golpe deve primeiro procurar o banco, bloquear o cartão e registrar um boletim de ocorrência.
Com todas as evidências reunidas, deve formalizar reclamação no Procon e no Banco Central, assim como a vítima de Curitiba fez. Se ainda assim não houver devolução dos valores, o caminho é recorrer à Justiça.
Vídeos mais assistidos do g1 Paraná:
Leia mais notícias do estado em g1 Paraná.
Para ler a notícia completa, acesse o link original:
3 curtidas
Notícias Relacionadas
Não há mais notícias para carregar
Comentários 0