Veja como foram as últimas horas do cliente que morreu após programa sexual no litoral de SP

Homem foi agredido, arrastado e deixado em córrego por 1h30; garoto de programa foi indiciado por homicídio com dolo eventual. Vídeo mostra que garoto de programa demorou 1h30 para socorrer cliente
Imagens, laudos periciais e depoimentos policiais revelam os momentos finais do cliente que morreu após um programa sexual em Ilha Comprida (SP). Ele foi agredido, empurrado em um córrego e permaneceu agonizando por cerca de 1h30 até que o acompanhante solicitasse socorro.
✅Clique aqui para seguir o canal do g1 Santos no WhatsApp.
O crime aconteceu na noite de 26 de maio. O garoto de programa Enzio Lucas Coutinho Passaro, de 23 anos, foi preso em flagrante e, depois, indiciado por homicídio com dolo eventual — quando o autor assume o risco de provocar a morte, mesmo sem intenção direta. A vítima morreu afogada, segundo apontou o laudo do Instituto Médico Legal (IML).
? 1. O encontro e o programa
Segundo Enzio, ele foi contratado pelo cliente para um programa sexual. Os dois teriam mantido relações na casa da vítima e depois se deslocado até a praia. O jovem afirmou à polícia que o cliente havia consumido entorpecentes e que, após algum tempo, não conseguia mais se manter de pé.
? 2. As agressões e a 'violência combinada'
Enzio confessou que agrediu o homem com golpes de barra de ferro, alegando que isso fazia parte do acordo sexual entre eles. A perícia confirmou que o corpo apresentava hematomas nos braços e nas pernas, além de ter uma fita preta amarrada em uma das mãos — o que indica prática de violência consentida. Mesmo assim, a polícia entendeu que houve excesso e dolo eventual.
? 3. O empurrão no córrego
Ainda segundo o depoimento de Enzio, ele teria empurrado o cliente para dentro de um córrego, alegando que a água o ajudaria a “se recuperar” dos efeitos das drogas. A vítima, porém, já estava fisicamente debilitada e com limitações de mobilidade, o que, para a Polícia Civil, demonstra que o risco de morte era evidente.
⏱️ 4. A omissão de socorro e a 'tranquilidade'
Imagens de câmeras de segurança mostraram que Enzio permaneceu no local por cerca de 1h30 sem chamar a polícia ou pedir ajuda, mesmo com o corpo do cliente submerso. A delegada Josy Caetano afirmou que, nas imagens, o investigado parecia estar tranquilo, o que reforçou a tese de homicídio com dolo eventual.
? 5. A chegada da PM e a prisão
A Polícia Militar foi acionada por um pedestre que viu Enzio pedindo ajuda na Avenida Beira Mar. Ao chegar, os policiais encontraram o corpo ao lado dele, com sinais evidentes de violência. Diante das contradições no relato e das provas, a prisão em flagrante foi convertida em preventiva. O inquérito foi concluído e enviado à Justiça no início de junho.
Câmeras registraram demora de garoto de programa para socorrer cliente em Ilha Comprida, SP
Polícia Civil
Frieza
Enzio Lucas chamou a atenção da Polícia Civil pela frieza após a morte de um cliente, fato que influenciou seu indiciamento por homicídio com dolo eventual (quando o autor assume o risco de causar a morte, mesmo sem querer diretamente o resultado).
“Aparentava estar tranquilo após a morte do cliente”, disse a delegada Josy Caetano de Almeida. O inquérito já foi concluído e enviado à Justiça.
Ele foi flagrado por câmeras de monitoramento parado cerca de 1h30 ao lado do córrego onde a vítima agonizava, em Ilha Comprida (SP), sem pedir socorro.
A vítima, que havia contratado Enzio para um programa sexual, morreu afogada após ser deixada submersa em um córrego. Segundo a polícia, ela estava debilitada, sob efeito de drogas e apresentava ferimentos.
Enzio foi preso em flagrante após confessar as agressões. Ele alegou que agiu a pedido da vítima e disse ter empurrado o homem para a água “para ajudá-lo a se restabelecer”.
Segundo a delegada, responsável pela investigação, o comportamento de Enzio nas imagens foi decisivo para o indiciamento por homicídio com dolo eventual. Inicialmente, o caso foi registrado como homicídio simples, já que as agressões teriam sido combinadas entre as partes, inclusive financeiramente, mas a tipificação mudou.
“A gente entendeu que houve um homicídio na modalidade dolo eventual, no sentido que esse garoto de programa, nesse programa sexual, acabou se excedendo e ocorrendo o evento morte”, explicou Josy.
Sem socorro
As câmeras registraram que Enzio permaneceu no local por aproximadamente 1h30 sem acionar nenhum socorro, mesmo com o corpo da vítima visivelmente submerso. A polícia considerou que essa omissão reforça a ideia de que o investigado assumiu o risco de que a vítima morresse.
O caso foi registrado na Avenida Beira Mar, no bairro Boqueirão Norte. O corpo foi encontrado ao lado do indiciado, que apresentava vestígios de sangue e contradições sobre a dinâmica do crime.
De acordo com a Secretaria de Segurança do Estado de São Paulo (SSP-SP), a perícia apontou afogamento como causa da morte, e o inquérito foi concluído e enviado à Justiça no dia 5 de junho.
O caso
Crime aconteceu no bairro Boqueirão Norte, em Ilha Comprida (SP)
Polícia Civil
Policiais militares realizavam patrulhamento quando foram acionados por um homem que pedia socorro na Avenida Beira Mar, no bairro Boqueirão Norte, no dia 26 de maio. Segundo a corporação, o corpo da vítima foi encontrado ao lado do garoto, em circunstâncias que indicavam violência extrema.
No local, Enzio informou que estava na cidade porque era garoto de programa e teve relações sexuais com o homem na casa dele e na praia. O investigado acrescentou que o cliente tinha usado entorpecentes e não conseguia ficar em pé.
Ainda segundo a corporação, a perícia constatou que o corpo apresentava diversos hematomas nos braços e nas pernas, além de estar com uma fita preta amarrada em uma das mãos.
Ainda no local, também foram encontradas marcas evidentes de arrastamento do cadáver pela trilha de areia que leva ao calçadão da avenida e apreendida uma barra de ferro utilizada para agredi-lo, de acordo com a polícia.
Diante das contradições relevantes nas declarações do investigado sobre a dinâmica dos fatos e o local exato em que a vítima morreu, a autoridade policial decretou a prisão em flagrante, que foi posteriormente convertida em preventiva pela Justiça.
VÍDEOS: g1 em 1 minuto Santos
Imagens, laudos periciais e depoimentos policiais revelam os momentos finais do cliente que morreu após um programa sexual em Ilha Comprida (SP). Ele foi agredido, empurrado em um córrego e permaneceu agonizando por cerca de 1h30 até que o acompanhante solicitasse socorro.
✅Clique aqui para seguir o canal do g1 Santos no WhatsApp.
O crime aconteceu na noite de 26 de maio. O garoto de programa Enzio Lucas Coutinho Passaro, de 23 anos, foi preso em flagrante e, depois, indiciado por homicídio com dolo eventual — quando o autor assume o risco de provocar a morte, mesmo sem intenção direta. A vítima morreu afogada, segundo apontou o laudo do Instituto Médico Legal (IML).
? 1. O encontro e o programa
Segundo Enzio, ele foi contratado pelo cliente para um programa sexual. Os dois teriam mantido relações na casa da vítima e depois se deslocado até a praia. O jovem afirmou à polícia que o cliente havia consumido entorpecentes e que, após algum tempo, não conseguia mais se manter de pé.
? 2. As agressões e a 'violência combinada'
Enzio confessou que agrediu o homem com golpes de barra de ferro, alegando que isso fazia parte do acordo sexual entre eles. A perícia confirmou que o corpo apresentava hematomas nos braços e nas pernas, além de ter uma fita preta amarrada em uma das mãos — o que indica prática de violência consentida. Mesmo assim, a polícia entendeu que houve excesso e dolo eventual.
? 3. O empurrão no córrego
Ainda segundo o depoimento de Enzio, ele teria empurrado o cliente para dentro de um córrego, alegando que a água o ajudaria a “se recuperar” dos efeitos das drogas. A vítima, porém, já estava fisicamente debilitada e com limitações de mobilidade, o que, para a Polícia Civil, demonstra que o risco de morte era evidente.
⏱️ 4. A omissão de socorro e a 'tranquilidade'
Imagens de câmeras de segurança mostraram que Enzio permaneceu no local por cerca de 1h30 sem chamar a polícia ou pedir ajuda, mesmo com o corpo do cliente submerso. A delegada Josy Caetano afirmou que, nas imagens, o investigado parecia estar tranquilo, o que reforçou a tese de homicídio com dolo eventual.
? 5. A chegada da PM e a prisão
A Polícia Militar foi acionada por um pedestre que viu Enzio pedindo ajuda na Avenida Beira Mar. Ao chegar, os policiais encontraram o corpo ao lado dele, com sinais evidentes de violência. Diante das contradições no relato e das provas, a prisão em flagrante foi convertida em preventiva. O inquérito foi concluído e enviado à Justiça no início de junho.
Câmeras registraram demora de garoto de programa para socorrer cliente em Ilha Comprida, SP
Polícia Civil
Frieza
Enzio Lucas chamou a atenção da Polícia Civil pela frieza após a morte de um cliente, fato que influenciou seu indiciamento por homicídio com dolo eventual (quando o autor assume o risco de causar a morte, mesmo sem querer diretamente o resultado).
“Aparentava estar tranquilo após a morte do cliente”, disse a delegada Josy Caetano de Almeida. O inquérito já foi concluído e enviado à Justiça.
Ele foi flagrado por câmeras de monitoramento parado cerca de 1h30 ao lado do córrego onde a vítima agonizava, em Ilha Comprida (SP), sem pedir socorro.
A vítima, que havia contratado Enzio para um programa sexual, morreu afogada após ser deixada submersa em um córrego. Segundo a polícia, ela estava debilitada, sob efeito de drogas e apresentava ferimentos.
Enzio foi preso em flagrante após confessar as agressões. Ele alegou que agiu a pedido da vítima e disse ter empurrado o homem para a água “para ajudá-lo a se restabelecer”.
Segundo a delegada, responsável pela investigação, o comportamento de Enzio nas imagens foi decisivo para o indiciamento por homicídio com dolo eventual. Inicialmente, o caso foi registrado como homicídio simples, já que as agressões teriam sido combinadas entre as partes, inclusive financeiramente, mas a tipificação mudou.
“A gente entendeu que houve um homicídio na modalidade dolo eventual, no sentido que esse garoto de programa, nesse programa sexual, acabou se excedendo e ocorrendo o evento morte”, explicou Josy.
Sem socorro
As câmeras registraram que Enzio permaneceu no local por aproximadamente 1h30 sem acionar nenhum socorro, mesmo com o corpo da vítima visivelmente submerso. A polícia considerou que essa omissão reforça a ideia de que o investigado assumiu o risco de que a vítima morresse.
O caso foi registrado na Avenida Beira Mar, no bairro Boqueirão Norte. O corpo foi encontrado ao lado do indiciado, que apresentava vestígios de sangue e contradições sobre a dinâmica do crime.
De acordo com a Secretaria de Segurança do Estado de São Paulo (SSP-SP), a perícia apontou afogamento como causa da morte, e o inquérito foi concluído e enviado à Justiça no dia 5 de junho.
O caso
Crime aconteceu no bairro Boqueirão Norte, em Ilha Comprida (SP)
Polícia Civil
Policiais militares realizavam patrulhamento quando foram acionados por um homem que pedia socorro na Avenida Beira Mar, no bairro Boqueirão Norte, no dia 26 de maio. Segundo a corporação, o corpo da vítima foi encontrado ao lado do garoto, em circunstâncias que indicavam violência extrema.
No local, Enzio informou que estava na cidade porque era garoto de programa e teve relações sexuais com o homem na casa dele e na praia. O investigado acrescentou que o cliente tinha usado entorpecentes e não conseguia ficar em pé.
Ainda segundo a corporação, a perícia constatou que o corpo apresentava diversos hematomas nos braços e nas pernas, além de estar com uma fita preta amarrada em uma das mãos.
Ainda no local, também foram encontradas marcas evidentes de arrastamento do cadáver pela trilha de areia que leva ao calçadão da avenida e apreendida uma barra de ferro utilizada para agredi-lo, de acordo com a polícia.
Diante das contradições relevantes nas declarações do investigado sobre a dinâmica dos fatos e o local exato em que a vítima morreu, a autoridade policial decretou a prisão em flagrante, que foi posteriormente convertida em preventiva pela Justiça.
VÍDEOS: g1 em 1 minuto Santos
Para ler a notícia completa, acesse o link original:
3 curtidas
Notícias Relacionadas
Não há mais notícias para carregar
Comentários 0