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'Empresas têm que caprichar um pouco mais no salário', diz ministro do Trabalho durante feirão de emprego no interior de SP

'Empresas têm que caprichar um pouco mais no salário', diz ministro do Trabalho durante feirão de emprego no interior de SP
Luiz Marinho defendeu aumento nos salários de entrada e criticou desvalorização do emprego formal durante evento, que ofereceu mais de 3 mil vagas em Hortolândia (SP). Ministro do Trabalho, Luiz Marinho, participa de feirão de empregos em Hortolândia nesta sexta (4)
Giulia Bucheroni
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, disse, nesta sexta-feira (4), que dialoga com empresários para "caprichar um pouco mais na remuneração". A afirmação foi feita durante um feirão de empregos em Hortolândia (SP), onde ele também defendeu que as empresas aumentem a salário inicial dos trabalhadores.
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"A gente observa que os salários de entrada estão relativamente baixos. Muitos empresários reclamam da ausência de mão de obra. (...) Se melhorar o salário, evidentemente, você vai atrair mais gente para contratar na sua empresa", disse o ministro.
O ministro também defendeu a política de valorização do salário mínimo, que segundo ele ajuda a puxar para cima a remuneração, mas que por si só não é suficiente.
Segundo ele, a colaboração das empresas é necessária para oferecer melhores condições e ter salários mais atrativos para a juventude e para os trabalhadores em geral.
O feirão que teve a presença do ministro ofereceu mais de 3 mil vagas de emprego, na região de Campinas (SP), nas modalidades efetivas, estágio, temporário, Jovem Aprendiz, Primeiro Emprego e PCDs.
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Ainda durante o evento, o ministro defendeu a busca por emprego formal e criticou quem desmerece o "CLT". Segundo ele, é a geração de empregos que sustenta a economia nacional, uma vez que são as folhas de pagamento que alimentam o BNDES que, por sua vez, financiam investimentos para as empresas.
"Agora, daí todo mundo vai ser patrão? Não tem lugar para todo mundo ser patrão. Não tem lugar para todo mundo ser influencer, para ser jogador de futebol, para ser artista, ser jornalista. É preciso o complemento das atividades, esse multiprofissionalismo das atividades. É isso que faz a riqueza do nosso país", afirmou o ministro.
Luiz Marinho também rebateu quem defende que "jovem não quer trabalhar", destacando que dos 149 mil empregos criados no mês de maio no Brasil, 80% são de jovens com menos de 24 anos de idade.
De acordo com ele, o que o jovem não quer é um "emprego de um chefe chato, oito horas no seu pé e de baixa remuneração. O jovem quer emprego qualificado, quer emprego com boa remuneração. E é isso que a gente discute com as empresas, com os empresários, nós vamos caprichar para cuidar bem da nossa gente", afirmou o ministro.
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