Linnpy

G
G1
10h

Nana Caymmi morre aos 84 anos: artista ficou eternizada como voz que foi do bolero ao samba

Serviço de trafego pago para o setor imobiliário
Serviço de trafego pago para o setor imobiliário
Profissionais qualificados para oferecer um serviço trafego pago para imobiliária
BID Midia Patrocinado
Nana Caymmi morre aos 84 anos: artista ficou eternizada como voz que foi do bolero ao samba
Cantora, Nana ficou eternizada como um dos maiores nomes da história da música brasileira. Nana Caymmi
Lívio Campos / Divulgação
Nana Caymmi morreu nesta quinta-feira (01) aos 84 anos.
Cantora, Nana ficou eternizada como um dos maiores nomes da história da música brasileira.
Seu repertório incluía boleros, sambas, sambas-canção, bossa nova e MPB de diferentes épocas. Ela cantava faixas como “Resposta ao tempo”, “Beijo partido” e “Se queres sabe”.
Nascida em 29 de abril de 1941 no Rio de Janeiro, ela cresceu rodeada de cânones da música nacional. A começar por seu pai: o compositor, cantor e instrumentista Dorival Caymmi.
Ainda bebê, Nana inspirou Dorival a compor “Acalanto”. Em 1960, ele regravou a faixa ao lado da filha, que fez ali a estreia no setor fonográfico.
Dori Caymmi e Nana Caymmi no estúdio Cia. dos Técnicos
Reprodução / Instagram Dori Caymmi
A carreira de Nana
A carioca despontou na MPB dos anos de 1960.
Em 1964, Nana participou da gravação do disco “Caymmi visita Tom e leva seus filhos Nana, Dori e Danilo”, um clássico que fez sucesso não apenas no Brasil, mas também nos Estados Unidos.
A artista gravou outras dezenas de discos na carreira. Entre eles, “Nana Caymmi” (1975), “Renascer” (1976), “Voz e Suor” (1983) — esse ao lado do pianista Cesar Camargo Mariano —, “Bolero” (1993) e “A noite do meu bem – As canções de Dolores Duran” (1994), produzido por José Milton, com quem ela trabalhou até 2019.
Em 1998, o vocal de Nana estrelou a abertura da minissérie “Hilda Furacão”, da TV Globo, com a faixa “Resposta ao tempo”, composta por Aldir Blanc e Cristovão Bastos.
Se comparada a outras cantoras da MPB — como Maria Bethânia, Elis Regina e Gal Costa —, ela nunca teve uma popularidade massiva. Mesmo assim, ainda no início da carreira, se consagrou como uma das mais relevantes do país.
“Embora nunca tenha sido cantora de arroubos teatrais, Nana encara o peso e a dramaticidade das músicas em que põe a voz lapidada com o tempo que fez emergir, a partir dos anos 1970, o brilho do verdadeiro diamante embutido nas cordas vocais da intérprete”, escreveu o crítico musical Mauro Ferreira em 2021.
Os últimos álbuns lançados pela cantora são “Nana, Tom, Vinicius” (2020) e “Nana Caymmi Canta Tito Madi” (2019).
Várias faces de Nana
Inspiração para o poema “A festa (recapitulação)” de Carlos Drummond de Andrade, Nana também foi apresentadora. Em 1960, comandava o programa “A Canção de Nana”, da extinta TV Tupi.
Seis anos depois, ela foi a grande vencedora da fase nacional do I Festival Internacional da Canção no Maracanãzinho do Rio. Ainda nessa época, assinou contrato com a TV Record, onde ficou até 1968.
Na década seguinte, a cantora recebeu o prêmio Villa-Lobos de melhor cantora, participou de musicais e emplacou muitos sucessos na Argentina.
Aliás, a cantora nem sempre morou no Brasil. Ficou cinco anos na Venezuela, época em que era casada com o médico Gilberto José Aponte Paoli.
Nana também foi casada com Gilberto Gil, entre 1967 e 1969. E namorou os cantores João Donato e Claudio Nucci.
A cantora deixa três filhos e duas netas.
Nelson Motta conta a história da cantora Nana Caymmi

Para ler a notícia completa, acesse o link original:

Ler notícia completa

Comentários 0

Não há mais notícias para carregar