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Condenado por matar Luana Marcelo pega mais de 26 anos de prisão por matar outra adolescente em Goiânia

Condenado por matar Luana Marcelo pega mais de 26 anos de prisão por matar outra adolescente em Goiânia
Reidimar Silva Santos foi condenado pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Thaís Lara desapareceu em 2019, quando tinha 13 anos. Assassino de Thais Lara é condenado a 26 anos de prisão
Reidimar Silva Santos foi condenado a mais de 26 anos de prisão por matar a adolescente Thaís Lara da Silva, de 13 anos, em Goiânia. O auxiliar de pedreiro foi condenado pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Em fevereiro, Reidimar já havia sido condenado a 30 anos pelo homicídio de Luana Marcelo.
O g1 não localizou a defesa de Reidimar Silva Santos até a última atualização desta reportagem.
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Thaís Lara desapareceu no dia 28 de agosto de 2019, no Setor Madre Germana II. O corpo da adolescente foi encontrado em 2023, após Reidimar confessar o assassinato da menina, depois de ser preso pela morte de Luana Marcelo Alves, de 12 anos.
Na sentença do caso, documento acessado pelo jornalista Márcio Leijoto, consta que os jurados reconheceram alguns qualificadores que aumentaram a pena do acusado, como a defesa da vítima, o motivo fútil e o meio cruel com que o crime foi cometido.
Para calcular o tempo de pena cumprida, o juiz Eduardo Pio Mascarenhas da Silva, da 1ª Vara Criminal dos crimes dolosos contra a vida e Tribunal do Júri, considerou que a vítima foi inocentemente até a casa do acusado, que Reidimar carbonizou o corpo e que o homicídio foi praticado com recurso que dificultou a defesa da vítima e destacou ainda que “o réu privou o direito da família da vítima de velar por um ente querido por quase 4 anos”.
Thaís Lara (esquerda) e Reidimar Silva (direita) em Goiás
Divulgação/Polícia Civil
Em relação a personalidade do réu, o júri aceitou o laudo pericial entregue pela defesa que atesta a insanidade mental do acusado. De acordo com o documento, a circunstância foi considerada desfavorável para todos os crimes.
“O acusado apresenta quadro compatível com transtorno de personalidade dissocial, podendo ser frio de ânimo e não se importar com o sofrimento alheio. Ainda nesse documento, a equipe médica constatou que o acusado tem tendências à reincidência e de não se arrepender de suas ações”, consta.
A defesa pediu que ele não fosse condenado pelo crime de fraude processual, pelo qual ele também estava sendo julgado, o que foi atendido pelo Tribunal. O júri ainda concedeu a diminuição da pena por Reidimar ter confessado o crime.
Levando em conta todas as considerações, Reidimar foi condenado a 25 anos de reclusão, inicialmente em regime fechado, pelo crime de homicídio qualificado, e a 1 ano, 5 meses e 14 dias de reclusão pelo crime de ocultação de cadáver. No total, a condenação foi de 26 anos, 5 meses e 14 dias.
O auxiliar de pedreiro deve começar a cumprir a pena na Penitenciária Odenir Guimarães (POG), mas segundo documento disponível no site do TJ-GO, a defesa vai recorrer da decisão.
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Entenda o caso
Em 2022, Reidimar Santos Silva foi preso por sequestrar e matar Luana Marcelo. Durante a investigação, a polícia relacionou os crimes pela semelhança dos casos, que aconteceram no mesmo bairro. Luana desapareceu após sair de casa para ir à padaria e Thaís sumiu após ir à feira.
Preso, o auxiliar de pedreiro confessou que havia matado outra adolescente e indicou o local onde havia enterrado o corpo de Thaís Lara, que estava desaparecida desde 2019. Em 11 de janeiro de 2022, a polícia encontrou uma ossada, que foi confirmada pela perícia que era de Thaís.
Polícia Civil busca por corpo de adolescente morta em Goiânia Goiás
Reprodução/TV Anhanguera
Na época das investigações, a delegada Ana Paula Machado, explicou que Reidimar enforcou a menina, queimou o corpo dela e jogou em uma cisterna da casa onde morava. A delegada disse ainda que o auxiliar de pedreiro contou à polícia o que havia conversado com a vítima antes de cometer o crime. Thaís havia passado na casa de Reidimar para visitar o filho dele, de 4 anos.
"Ela perguntou se era verdade o que o pessoal falava no bairro, que ele era estuprador. Ele disse que ficou com muita raiva e partiu para cima dela", detalhou a delegada.
Segundo a polícia, circulava um boato no bairro de que ele teria estuprado uma menina em 2015. De fato, ele chegou a ser denunciado pelo estupro de uma adolescente, mas o processo foi arquivado porque a vítima não foi localizada.
Caso Luana Marcelo
Luana Marcelo tinha apenas 12 anos quando saiu para ir à uma padaria próxima da casa dela, no Setor Madre Germana II, e desapareceu. Câmeras de segurança registraram a menina indo para o estabelecimento e voltando com uma sacola na mão no dia 27 de novembro (veja o vídeo abaixo).
VÍDEO: Adolescente desaparece após ir para padaria em Goiânia
O corpo da criança foi encontrado dias depois, enterrado na casa de Redimar. Segundo a polícia, ele chegou a jogar cimento em cima da cova para dificultar a descoberta do corpo. Em depoimento, ele confessou que matou ter matado a menina enforcada e também admitiu ter abusado sexualmente dela.
Pela morte de Luana, Redimar foi condenado pelo Tribunal de Justiça de Goiás a 30 anos de prisão. Conforme o Ministério Público de Goiás, vai cumprir a pena pelos crimes de homicídio, estupro, destruição e ocultação de cadáver.
Luana Marcelo Alves, de 12 anos, foi morta e enterrada por vizinho em Goiânia, Goiás
Arquivo Pessoal/Família de Luana Alves
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