Detenta tem parto prematuro dentro de presídio em SC e é auxiliada por policiais e colegas de cela; VÍDEO

Policiais penais ajudaram, já que criança nasceu antes da chegada do SAMU. Mãe e bebê foram levadas ao hospital. Detenta tem parto prematuro dentro de unidade prisional em Itajaí, SC
Uma detenta teve um parto prematuro dentro do Presídio Feminino de Itajaí, no Litoral Norte de Santa Catarina. Ela teve a ajuda de policiais penais, já que a criança nasceu antes da chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Mãe e bebê foram levadas ao hospital.
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O nascimento ocorreu na noite de sábado (24) e foi divulgado pela Secretaria de Justiça e Reintegração Social de Santa Catarina na segunda (26).
Ação rápida e complexa de parto
Por volta das 20h15 de sábado, as mulheres que estavam na ala das gestantes pediram ajuda às policiais penais porque uma delas estava com contrações leves, náuseas e havia perdido o tampão mucoso - um sinal de que o trabalho de parto poderia estar próximo.
A gestante, no entanto, acreditava que ainda não era o momento, já que a gestação estava com 36 semanas. As policiais penais orientaram a interna a monitorar o intervalo entre as dores e iniciaram tentativas de contato com o Samu.
Minutos depois, gritos vindos da cela das gestantes anunciaram que a criança estava nascendo. Em seguida, quatro policiais penais foram ao local para realizar os primeiros atendimentos.
Segundo a secretaria, a recém-nascida nasceu, mas teve sinais de engasgo e dificuldade para respirar. Diante da situação, foram feitos estímulos no dorso da bebê, que logo reagiu com tosses e espirros, trazendo alívio à equipe.
Pouco depois, a ambulância do SAMU chegou à unidade e deu continuidade ao atendimento, encaminhando mãe e filha ao Hospital Ruth Cardoso, em Balneário Camboriú, cidade vizinha a Itajaí, sob escolta.
A Prefeitura de Balneário Camboriú, que administra a unidade de saúde, afirmou às 17h12 desta terça (27) que mãe e bebê seguiam no hospital. A mulher tem previsão de alta para esta quarta (28). No caso da criança, não há sinalização de quando ela deve deixar a unidade.
Menina nasceu dentro do Presídio Feminino de Itajaí
Sejuri/Divulgação
Unidades prisionais e maternidade
A secretaria esclareceu que o Presídio Feminino de Itajaí possui um local específico para gestantes denominado de Ala Materna.
O espaço possui camas e berços, com uma antessala com geladeira, micro-ondas para esquentar o leite do bebê, poltronas, mesa e cadeiras, além de uma área com banheiros, máquina de lavar roupa e tanque. No momento do parto da bebê, no sábado, havia sete gestantes no local.
Conforme previsão legal, a mãe pode permanecer com o bebê na unidade penal por até seis meses, durante a amamentação. Ela também pode optar por conceder a guarda a um familiar.
Em alguns casos, o judiciário pode conceder prisão domiciliar pelo período da amamentação, devendo a mãe retornar ao presídio após o prazo.
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VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias
Uma detenta teve um parto prematuro dentro do Presídio Feminino de Itajaí, no Litoral Norte de Santa Catarina. Ela teve a ajuda de policiais penais, já que a criança nasceu antes da chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Mãe e bebê foram levadas ao hospital.
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O nascimento ocorreu na noite de sábado (24) e foi divulgado pela Secretaria de Justiça e Reintegração Social de Santa Catarina na segunda (26).
Ação rápida e complexa de parto
Por volta das 20h15 de sábado, as mulheres que estavam na ala das gestantes pediram ajuda às policiais penais porque uma delas estava com contrações leves, náuseas e havia perdido o tampão mucoso - um sinal de que o trabalho de parto poderia estar próximo.
A gestante, no entanto, acreditava que ainda não era o momento, já que a gestação estava com 36 semanas. As policiais penais orientaram a interna a monitorar o intervalo entre as dores e iniciaram tentativas de contato com o Samu.
Minutos depois, gritos vindos da cela das gestantes anunciaram que a criança estava nascendo. Em seguida, quatro policiais penais foram ao local para realizar os primeiros atendimentos.
Segundo a secretaria, a recém-nascida nasceu, mas teve sinais de engasgo e dificuldade para respirar. Diante da situação, foram feitos estímulos no dorso da bebê, que logo reagiu com tosses e espirros, trazendo alívio à equipe.
Pouco depois, a ambulância do SAMU chegou à unidade e deu continuidade ao atendimento, encaminhando mãe e filha ao Hospital Ruth Cardoso, em Balneário Camboriú, cidade vizinha a Itajaí, sob escolta.
A Prefeitura de Balneário Camboriú, que administra a unidade de saúde, afirmou às 17h12 desta terça (27) que mãe e bebê seguiam no hospital. A mulher tem previsão de alta para esta quarta (28). No caso da criança, não há sinalização de quando ela deve deixar a unidade.
Menina nasceu dentro do Presídio Feminino de Itajaí
Sejuri/Divulgação
Unidades prisionais e maternidade
A secretaria esclareceu que o Presídio Feminino de Itajaí possui um local específico para gestantes denominado de Ala Materna.
O espaço possui camas e berços, com uma antessala com geladeira, micro-ondas para esquentar o leite do bebê, poltronas, mesa e cadeiras, além de uma área com banheiros, máquina de lavar roupa e tanque. No momento do parto da bebê, no sábado, havia sete gestantes no local.
Conforme previsão legal, a mãe pode permanecer com o bebê na unidade penal por até seis meses, durante a amamentação. Ela também pode optar por conceder a guarda a um familiar.
Em alguns casos, o judiciário pode conceder prisão domiciliar pelo período da amamentação, devendo a mãe retornar ao presídio após o prazo.
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