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Atleta amputado é exemplo de inspiração no futebol de várzea em Itapetininga: ‘Não tenho limitação, eu faço tudo’

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Atleta amputado é exemplo de inspiração no futebol de várzea em Itapetininga: ‘Não tenho limitação, eu faço tudo’
Claudinei Garcia começou a jogar futebol há três anos e desde então se sente completamente realizado. Ele é centroavante do time dos veteranos do Clube Venâncio Ayres de Itapetininga (SP). Atleta amputado é exemplo de inspiração no futebol de várzea em Itapetininga
Um atleta amputado se tornou exemplo de inspiração no futebol de várzea de Itapetininga (SP). Claudinei Garcia de 45 anos, é empresário no ramo de jardinagem e paisagismo. Nos campos, veste a camisa como atacante e goleador do time dos veteranos do Clube Venâncio Ayres.
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O atleta sofreu um acidente com uma motosserra aos três anos e, aos 19, precisou amputar uma das pernas. Desde então, ele vem superando os limites para fazer tudo que sente vontade, e por coincidência, realizou mais um dos objetivos de vida, voltar a praticar esportes.
“Eu fui levar meu filho treinar futebol e vi um pessoal mais velho jogando no campo ao lado, fui até lá e pedi para jogar, eles disseram que eu podia e estou já faz três anos. Não tenho limitação, eu faço tudo!"
Claudinei, de 45 anos joga time dos veteranos do Clube Venâncio Ayres de Itapetininga (SP)
Reprodução/Luiz Medeiros g1
Incentivo da família
A presença do jogador é certa nas noites de quarta-feira e nas manhãs de domingo. Antes de entrar em campo, ele se prepara com cuidado: coloca faixas, joelheira e ajusta a prótese para garantir firmeza e suportar os impactos do jogo.
Apesar de toda essa proteção, a filha mais velha, Emily Siqueira, sentia receio de que ele se machucasse ou enfrentasse algum tipo de preconceito. No entanto, logo percebeu o quanto o futebol transformou positivamente a rotina do pai, física, emocional e socialmente.
“O futebol foi ótimo para o meu pai, para a parte física e principalmente para a parte mental. Por trabalhar em escritório, então acaba ficando frio e o futebol vem sendo essa válvula de escape para ele”, conta.
Claudinei Garcia teve o apoio da família para entrar no time
Arquivo pessoal/Claudinei Garcia
De acordo com o Guia de Atividade Física para a População Brasileira, a prática de exercícios por pessoas com deficiência (PCDs) não traz benefícios apenas para a saúde física, mas também contribui para o bem-estar social e emocional. Apesar das limitações, é fundamental encontrar maneiras de se manter ativo no dia a dia. O mais importante é que a atividade adaptada seja segura e confortável.
Mudança na rotina
Claudinei transformou completamente sua rotina. Além de jogar futebol amador, ele pratica musculação na academia e já pensa em se dedicar a outro esporte. Hoje, não impõe limites aos próprios sonhos. Empreender, dirigir, treinar, jogar: para ele, nada é impossível quando se tem vontade de verdade.
“A pessoa não pode parar em limitações. A vida continua mesmo limitado, limitado não, porque eu faço de tudo, não tem mais o que eu não faça. Quem diria que eu estaria jogando futebol de novo? Então, é só insistir e ter coragem que dá certo”.
Thiago Lorotonda, companheiro de time e amigo, relembra a chegada do Claudinei na equipe. “Ele chegou para somar. No começo nós tomávamos um pouco mais de cuidado, o pessoal dos outros times respeitavam também”.
“Com o tempo, ele foi ganhando confiança e nós também. Agora ele é motivo de inspiração pra gente, que podemos fazer o que quisermos. É realmente um exemplo!”, completa.
Atleta amputado se tornou exemplo de inspiração no futebol de várzea de Itapetininga
Arquivo pessoal/Claudinei Garcia
*Colaborou sob a supervisão de Carla Monteiro
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