Corpo de goiana que foi encontrada morta no Japão chega a Goiás para o enterro, diz amiga

Familiares e amigos de Amanda Borges, de 30 anos, se preparam para se despedir da jovem. Velório e sepultamento devem ocorrer neste sábado (24), na cidade de Caldazinha. Amanda Borges da Silva
Reprodução/Redes sociais de Amanda
Os familiares e amigos da goiana Amanda Borges, de 30 anos, que foi encontrada morta no Japão, se preparam para se despedir da jovem. Ao g1, a amiga Flávia Muniz confirmou que o corpo dela já chegou a Goiás e que o velório e sepultamento devem ocorrer neste sábado (24), em sua cidade natal, Caldazinha, na região metropolitana de Goiânia.
Após um processo burocrático, o corpo de Amanda viajou do Japão até chegar em São Paulo, na sexta-feira (23). A família da jovem aguardou a chegada em Goiânia para que o corpo pudesse ser reconhecido. Em entrevista ao g1, o primo Thiago Borges contou que o reconhecimento do corpo após o translado precisa ser feito por familiares ou responsáveis legalmente.
Em uma capela, a partir das 12h às 16h, a jovem será velada no Cemitério Municipal de Caldazinha.
Amanda foi encontrada morta na madrugada do dia 1º de maio, em um apartamento na cidade de Narita, no Japão. De acordo com relato de um amigo dela, James Fernandes, ela deveria ter embarcado para o Brasil horas antes.
Relembre o caso
Conforme informado pela emissora pública japonesa NHK, Amanda estava em um apartamento que pegou fogo. Segundo a polícia, as chamas destruíram um cômodo do apartamento de dois andares em Hon-Sarizuka. O corpo da jovem foi encontrado nos escombros. O g1 não conseguiu confirmar a informação com autoridades brasileiras.
A família informou para a TV Anhanguera que o corpo da jovem foi encontrado com sinais de asfixia e com queimaduras.
Ainda de acordo com a emissora pública japonesa NHK, um homem do Sri Lanka, Abaseriya Patabadige Pathum Udayanga, de 31 anos, foi preso suspeito de ter deixado o local sem apagar o fogo. Ele morava no apartamento. A prisão foi feita pela polícia do Japão no dia 3 de maio, dois dias após o corpo de Amanda ter sido encontrado.
Estudiosa e inteligente
A jovem morava em São Paulo, mas era natural de Caldazinha, na região metropolitana de Goiânia. Amanda era formada em Letras e mestre em linguística pela Universidade Federal de Goiás (UFG), além de atuar como pesquisadora. Ela estava fora do Brasil desde março e visitou primeiro a cidade de Seul, na Coreia do Sul.
Em entrevista à TV Anhanguera, a mãe dela, Valdeina Borges, mencionou que a goiana planejava voltar para Goiás no final do mês de maio. "Ia reunir com a família toda, gostava de fazer churrasco. Ela falou que no Dia das Mães não dava pra vir, mas que dia 20 ela viria, mas não deu certo", lamentou.
Eunice Borges Bezerra, tia da jovem, também comentou sobre o retorno dela ao município e lamentou a perda da sobrinha. "Muito estudiosa mesmo, inteligente. Uma moça maravilhosa. Vai fazer muita falta para todos nós”, relatou.
Em nota, a Prefeitura de Caldazinha lamentou a morte de Amanda. O texto lembrou que ela era uma jovem cheia de sonhos, querida por todos e se solidarizou com os familiares e amigos da goiana.
"Sua partida repentina deixa um vazio profundo em nossa comunidade. Neste momento de dor, nos solidarizamos com seus familiares e amigos, oferecendo todo o apoio necessário diante dessa irreparável perda", escreveu a gestão.
Viagem dos sonhos
Goiana encontrada morta no Japão visitou templos, parque de diversão e restaurantes
No Japão, Amanda acompanhou de perto o Grande Prêmio (GP), no dia 6 de abril, como uma grande fã de Fórmula 1. A jovem também conheceu o Disney Sea, um parque de diversões temático e único, que contém brinquedos, shows e restaurantes.
Ela publicava sobre as diferenças culturais entre os países e o Brasil. Ao ser questionada por uma seguidora no Instagram sobre o que mais gostou no Japão, Amanda respondeu sobre a organização e o respeito das pessoas.
? Veja outras notícias da região no g1 Goiás.
VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Reprodução/Redes sociais de Amanda
Os familiares e amigos da goiana Amanda Borges, de 30 anos, que foi encontrada morta no Japão, se preparam para se despedir da jovem. Ao g1, a amiga Flávia Muniz confirmou que o corpo dela já chegou a Goiás e que o velório e sepultamento devem ocorrer neste sábado (24), em sua cidade natal, Caldazinha, na região metropolitana de Goiânia.
Após um processo burocrático, o corpo de Amanda viajou do Japão até chegar em São Paulo, na sexta-feira (23). A família da jovem aguardou a chegada em Goiânia para que o corpo pudesse ser reconhecido. Em entrevista ao g1, o primo Thiago Borges contou que o reconhecimento do corpo após o translado precisa ser feito por familiares ou responsáveis legalmente.
Em uma capela, a partir das 12h às 16h, a jovem será velada no Cemitério Municipal de Caldazinha.
Amanda foi encontrada morta na madrugada do dia 1º de maio, em um apartamento na cidade de Narita, no Japão. De acordo com relato de um amigo dela, James Fernandes, ela deveria ter embarcado para o Brasil horas antes.
Relembre o caso
Conforme informado pela emissora pública japonesa NHK, Amanda estava em um apartamento que pegou fogo. Segundo a polícia, as chamas destruíram um cômodo do apartamento de dois andares em Hon-Sarizuka. O corpo da jovem foi encontrado nos escombros. O g1 não conseguiu confirmar a informação com autoridades brasileiras.
A família informou para a TV Anhanguera que o corpo da jovem foi encontrado com sinais de asfixia e com queimaduras.
Ainda de acordo com a emissora pública japonesa NHK, um homem do Sri Lanka, Abaseriya Patabadige Pathum Udayanga, de 31 anos, foi preso suspeito de ter deixado o local sem apagar o fogo. Ele morava no apartamento. A prisão foi feita pela polícia do Japão no dia 3 de maio, dois dias após o corpo de Amanda ter sido encontrado.
Estudiosa e inteligente
A jovem morava em São Paulo, mas era natural de Caldazinha, na região metropolitana de Goiânia. Amanda era formada em Letras e mestre em linguística pela Universidade Federal de Goiás (UFG), além de atuar como pesquisadora. Ela estava fora do Brasil desde março e visitou primeiro a cidade de Seul, na Coreia do Sul.
Em entrevista à TV Anhanguera, a mãe dela, Valdeina Borges, mencionou que a goiana planejava voltar para Goiás no final do mês de maio. "Ia reunir com a família toda, gostava de fazer churrasco. Ela falou que no Dia das Mães não dava pra vir, mas que dia 20 ela viria, mas não deu certo", lamentou.
Eunice Borges Bezerra, tia da jovem, também comentou sobre o retorno dela ao município e lamentou a perda da sobrinha. "Muito estudiosa mesmo, inteligente. Uma moça maravilhosa. Vai fazer muita falta para todos nós”, relatou.
Em nota, a Prefeitura de Caldazinha lamentou a morte de Amanda. O texto lembrou que ela era uma jovem cheia de sonhos, querida por todos e se solidarizou com os familiares e amigos da goiana.
"Sua partida repentina deixa um vazio profundo em nossa comunidade. Neste momento de dor, nos solidarizamos com seus familiares e amigos, oferecendo todo o apoio necessário diante dessa irreparável perda", escreveu a gestão.
Viagem dos sonhos
Goiana encontrada morta no Japão visitou templos, parque de diversão e restaurantes
No Japão, Amanda acompanhou de perto o Grande Prêmio (GP), no dia 6 de abril, como uma grande fã de Fórmula 1. A jovem também conheceu o Disney Sea, um parque de diversões temático e único, que contém brinquedos, shows e restaurantes.
Ela publicava sobre as diferenças culturais entre os países e o Brasil. Ao ser questionada por uma seguidora no Instagram sobre o que mais gostou no Japão, Amanda respondeu sobre a organização e o respeito das pessoas.
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