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Lei sancionada em Varginha reserva vagas de trabalho para mulheres vítimas de violência

Lei sancionada em Varginha reserva vagas de trabalho para mulheres vítimas de violência
Determinação vale para empresas terceirizadas que firmam contrato com a prefeitura e autarquias. Lei aprovada em Varginha determina reserva de vagas para vítimas de violência doméstica
Foi sancionada em Varginha (MG) uma lei que determina que todos os contratos de empresas terceirizadas de serviços com a prefeitura e autarquias devem garantir 8% das vagas de trabalho para mulheres que foram vítimas de violência doméstica.
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O objetivo é ajudar que essas mulheres consigam se inserir no mercado de trabalho e conquistar a liberdade financeira.
A cidade já tem uma lei, de 2023, que institui o selo "Parceiros das Mulheres", que certifica empresas que priorizam a contratação dessas mulheres.
“[Essa contratação] pode ser feita por indicação e, até mesmo, em parceria com o nosso Centro Integrado de Atendimento à Mulher, o Ciam, e essa capacitação também com empresas, universidades que hoje já existem dentro do município”, afirmou o autor da lei, o vereador Thulyo Paiva (União).
Lei em Varginha garante reserva de vagas de trabalho para mulheres vítimas de violência (foto de arquivo)
Mimi Thian/Unsplash
O Ciam oferece serviços como acolhimento, apoio psicossocial, orientação jurídica e alojamento emergencial às vítimas da violência física, psicológica e moral. Também são oferecidos cursos de capacitação profissional para que elas possam recomeçar as vidas.
“Os cursos que nós ofertamos para elas, até o momento, foram em parceria com o Senai, e também agora, com o Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet), que tem uma pesquisa do que o mercado está precisando”, explicou a coordenadora do Ciam, Ângela Mara Toledo.
O Porto Seco de Varginha é um exemplo de empresa que oferece oportunidades a mulheres vítimas de violência. Recentemente, foram três contratações.
“No início a gente dá um suporte grande para elas estarem se aperfeiçoando e conseguindo executar um trabalho com excelência. E o nosso RH, as pessoas com formação apropriada, vão dando um acompanhamento para que ela possa, não esquecer, mas possa minimizar os traumas do passado”, afirmou o diretor Breno Paiva.
Vítima do ex-companheiro por 24 anos, há sete meses Margarete Aparecida Fernandes conseguiu sair do ciclo de violência e sabe a importância de ter apoio. Ela acaba de terminar um curso de controle de qualidade.
“Hoje eu tenho o objetivo de firmar a minha mente e correr atrás dos meus sonhos e meus objetivos. A gente, mulher, tem uma força tão grande dentro da gente que nem imagina o tamanho que é. Hoje eu vou onde eu quero, faço o que eu quero e sei que eu sou capaz”, afirmou.
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