Australiana é condenada por assassinato de 3 idosos envenenados com cogumelos

Segundo o júri, Erin Patterson, de 50 anos, é culpada por matar a sogra, o sogro e a cunhada da sogra em 2023. A sentença ainda não foi anunciada, mas, segundo a Reuters, ela pode pegar prisão perpétua. Erin Patterson, condenada por envenenar 3 idosos na Austrália
AAP/James Ross
Uma mulher australiana foi condenada, nesta segunda-feira (7), pelo assassinato de três parentes idosos de seu ex-marido com cogumelos tóxicos, além de tentativa de assassinato de uma quarta pessoa. O crime ocorreu em 2023.
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O júri, composto por sete homens e cinco mulheres, se recolheu no dia 30 de junho e levou uma semana para chegar ao veredito.
Segundo decisão, Erin Patterson, de 50 anos, é culpada pelos assassinatos da sogra Gail Patterson, do sogro Donald Patterson e da cunhada de Gail, Heather Wilkinson, além da tentativa de assassinato de Ian Wilkinson, marido de Heather.
Os quatro haviam se reunido na casa de Erin, em Leongatha, onde ela serviu porções individuais de Beef Wellington. Após os convidados passarem mal, a polícia encontrou cogumelos venenosos da espécie death cap no alimento.
Nesta segunda (6) o júri a considerou culpada de todas as quatro acusações. Patterson havia se declarado inocente, alegando que as mortes foram acidentais. A sentença será anunciada posteriormente, mas, segundo a agência de notícias Reuters, ela pode pegar prisão perpétua.
Durante o julgamento, que durou 10 semanas, a promotoria afirmou que Patterson cometeu quatro grandes farsas para assassinar seus convidados.
Primeiro, ela teria fingido ter câncer para atrair os parentes ao almoço. Então, teria servido porções envenenadas para os convidados e uma porção sem veneno para si. Depois, ela teria mentido dizendo que também tinha passado mal com a comida para evitar suspeitas.
Em seguida, quando a polícia começou a investigar as mortes, Patterson teria tentado encobrir o crime, destruindo provas e mentindo aos investigadores.
Patterson falou ao tribunal sobre uma vida inteira de luta contra o peso, transtornos alimentares e baixa autoestima. Ela também se emocionou diversas vezes ao relatar o impacto do almoço sobre a família Patterson e seus dois filhos.
A mulher afirmou, ainda, que mentiu sobre ter câncer não para atrair os convidados ao almoço e matá-los, mas porque queria pedir ajuda para contar aos filhos sobre sua decisão de se submeter a uma cirurgia bariátrica e tinha vergonha de revelar a verdade.
Patterson também justificou o fato de não ter adoecido como os convidados dizendo que havia comido compulsivamente um bolo levado por sua sogra e depois induzido o vômito — uma prática associada ao transtorno alimentar conhecido como bulimia.
Relembre o caso
Don Patterson, sua esposa, Gail e sua irmã, Heather Wilkinson, ficaram doentes e morreram após um almoço feito em 29 de julho em Leongatha, uma pequena cidade rural, a cerca de 135 quilômetros do sudeste de Melbourne.
Um quarto homem, marido de Wilkinson, Ian, que era pastor em uma cidade vizinha, também chegou a ficar doente, mas recebeu alta do hospital em setembro.
A emissora local ABC reportou que a mulher havia dito à polícia que não tinha a intenção de envenenar seus convidados, e que também havia sido hospitalizada após o incidente.
O caso teve grande repercussão na Austrália. As mortes por consumo de cogumelos são relativamente raras no país — que possui várias espécies desses fungos, incluindo aqueles do tipo "death cap", que são cogumelos perigosos e venenosos o suficiente para matar uma pessoa.
A mulher foi presa em novembro de 2023. A polícia do estado de Victoria informou ter feito buscas na casa dela com a ajuda de cachorros treinados para farejar pequenos equipamentos eletrônicos.
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AAP/James Ross
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O júri, composto por sete homens e cinco mulheres, se recolheu no dia 30 de junho e levou uma semana para chegar ao veredito.
Segundo decisão, Erin Patterson, de 50 anos, é culpada pelos assassinatos da sogra Gail Patterson, do sogro Donald Patterson e da cunhada de Gail, Heather Wilkinson, além da tentativa de assassinato de Ian Wilkinson, marido de Heather.
Os quatro haviam se reunido na casa de Erin, em Leongatha, onde ela serviu porções individuais de Beef Wellington. Após os convidados passarem mal, a polícia encontrou cogumelos venenosos da espécie death cap no alimento.
Nesta segunda (6) o júri a considerou culpada de todas as quatro acusações. Patterson havia se declarado inocente, alegando que as mortes foram acidentais. A sentença será anunciada posteriormente, mas, segundo a agência de notícias Reuters, ela pode pegar prisão perpétua.
Durante o julgamento, que durou 10 semanas, a promotoria afirmou que Patterson cometeu quatro grandes farsas para assassinar seus convidados.
Primeiro, ela teria fingido ter câncer para atrair os parentes ao almoço. Então, teria servido porções envenenadas para os convidados e uma porção sem veneno para si. Depois, ela teria mentido dizendo que também tinha passado mal com a comida para evitar suspeitas.
Em seguida, quando a polícia começou a investigar as mortes, Patterson teria tentado encobrir o crime, destruindo provas e mentindo aos investigadores.
Patterson falou ao tribunal sobre uma vida inteira de luta contra o peso, transtornos alimentares e baixa autoestima. Ela também se emocionou diversas vezes ao relatar o impacto do almoço sobre a família Patterson e seus dois filhos.
A mulher afirmou, ainda, que mentiu sobre ter câncer não para atrair os convidados ao almoço e matá-los, mas porque queria pedir ajuda para contar aos filhos sobre sua decisão de se submeter a uma cirurgia bariátrica e tinha vergonha de revelar a verdade.
Patterson também justificou o fato de não ter adoecido como os convidados dizendo que havia comido compulsivamente um bolo levado por sua sogra e depois induzido o vômito — uma prática associada ao transtorno alimentar conhecido como bulimia.
Relembre o caso
Don Patterson, sua esposa, Gail e sua irmã, Heather Wilkinson, ficaram doentes e morreram após um almoço feito em 29 de julho em Leongatha, uma pequena cidade rural, a cerca de 135 quilômetros do sudeste de Melbourne.
Um quarto homem, marido de Wilkinson, Ian, que era pastor em uma cidade vizinha, também chegou a ficar doente, mas recebeu alta do hospital em setembro.
A emissora local ABC reportou que a mulher havia dito à polícia que não tinha a intenção de envenenar seus convidados, e que também havia sido hospitalizada após o incidente.
O caso teve grande repercussão na Austrália. As mortes por consumo de cogumelos são relativamente raras no país — que possui várias espécies desses fungos, incluindo aqueles do tipo "death cap", que são cogumelos perigosos e venenosos o suficiente para matar uma pessoa.
A mulher foi presa em novembro de 2023. A polícia do estado de Victoria informou ter feito buscas na casa dela com a ajuda de cachorros treinados para farejar pequenos equipamentos eletrônicos.
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