Governo teme novo “caso Pix” e quer falar com todos os segurados do INSS — não só com os 6 milhões que tiveram desconto

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A estratégia prevê duas frentes de comunicação. Uma para quem não teve descontos e, a outra, para quem teve. Essas pessoas serão informadas do ressarcimento. Octavio Guedes: 'Governo diz que vai avisar se aposentados foram vítimas'
O Palácio do Planalto decidiu ampliar a resposta à crise dos descontos indevidos em aposentadorias e pensões do INSS. A ordem é comunicar diretamente os 40 milhões de beneficiários da Previdência Social — e não apenas os cerca de 6 milhões que tiveram valores abatidos, em alguns casos sem autorização.
A medida não é só administrativa. Tem um peso político importante. Interlocutores do governo ouvidos pelo blog afirmam que a preocupação é evitar que o episódio se transforme em um novo “caso Pix”.
O governo sofreu uma crise de comunicação, quando uma mudança técnica nas regras de repasse de informações entre instituições financeiras e o Banco Central foi explorada pela oposição como se fosse uma tentativa de vigilância sobre as transações dos brasileiros.
Relatório inédito da CGU mostra que associação envolvida nas fraudes do INSS chegou a filiar até 1,5 mil aposentados por hora
Jornal Nacional/ Reprodução
A leitura no Planalto é que, naquela ocasião, a ausência de uma comunicação rápida e clara criou espaço para que dúvidas ganhassem corpo — mesmo que o fundamento técnico da medida fosse legítimo.
Agora, diante de um novo episódio sensível, a orientação é ter agilidade para evitar que se crie um ambiente de desconfiança generalizada.
A estratégia prevê duas frentes de comunicação:
Para quem teve desconto: o governo vai esclarecer se a cobrança foi legal ou não. Nos casos irregulares, vai informar como será feito o ressarcimento.
Para os demais, a mensagem será de tranquilização, informando que o benefício não foi alterado e que não há desconto a ser contestado.
Hoje, todos os beneficiários tentam conferir se teve algum desconto no benefício - mesmo quem não foi afetado está desconfiado. Por isso, segundo uma fonte, não basta falar só com os 6 milhões. É preciso alcançar todos os 40 milhões de segurados.
O Palácio do Planalto decidiu ampliar a resposta à crise dos descontos indevidos em aposentadorias e pensões do INSS. A ordem é comunicar diretamente os 40 milhões de beneficiários da Previdência Social — e não apenas os cerca de 6 milhões que tiveram valores abatidos, em alguns casos sem autorização.
A medida não é só administrativa. Tem um peso político importante. Interlocutores do governo ouvidos pelo blog afirmam que a preocupação é evitar que o episódio se transforme em um novo “caso Pix”.
O governo sofreu uma crise de comunicação, quando uma mudança técnica nas regras de repasse de informações entre instituições financeiras e o Banco Central foi explorada pela oposição como se fosse uma tentativa de vigilância sobre as transações dos brasileiros.
Relatório inédito da CGU mostra que associação envolvida nas fraudes do INSS chegou a filiar até 1,5 mil aposentados por hora
Jornal Nacional/ Reprodução
A leitura no Planalto é que, naquela ocasião, a ausência de uma comunicação rápida e clara criou espaço para que dúvidas ganhassem corpo — mesmo que o fundamento técnico da medida fosse legítimo.
Agora, diante de um novo episódio sensível, a orientação é ter agilidade para evitar que se crie um ambiente de desconfiança generalizada.
A estratégia prevê duas frentes de comunicação:
Para quem teve desconto: o governo vai esclarecer se a cobrança foi legal ou não. Nos casos irregulares, vai informar como será feito o ressarcimento.
Para os demais, a mensagem será de tranquilização, informando que o benefício não foi alterado e que não há desconto a ser contestado.
Hoje, todos os beneficiários tentam conferir se teve algum desconto no benefício - mesmo quem não foi afetado está desconfiado. Por isso, segundo uma fonte, não basta falar só com os 6 milhões. É preciso alcançar todos os 40 milhões de segurados.
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