Linnpy

G
G1
4h

Mulher coleciona bebê reborn há 22 anos no interior de SP: 'É como cuidar de um de verdade'

Mulher coleciona bebê reborn há 22 anos no interior de SP: 'É como cuidar de um de verdade'
Febre das bonecas realistas hiper-realistas cresce em todo o país e ganha adeptos no interior de SP. Em Bauru (SP), loja oferece até mesmo Teste do Pezinho e certidão de nascimento. Bonecas realistas ganham espaço e movimentam a economia na região
As bonecas de brinquedo comuns se tornaram "simples" ao lado dos detalhes das famosas bebês reborn. Além dos enxovais e acessórios, os modelos hiper-realistas criados de forma artesanal para imitar recém-nascidos possuem até mesmo certidão de nascimento. Em Bauru (SP), as bonecas podem fazer até o "Teste do Pezinho".
? Participe do canal do g1 Bauru e Marília no WhatsApp
Cinthia Caldas, de Promissão (SP), já possui três bebês e é uma colecionadora há 22 anos. "Sempre quando eu vejo essa arte, eu me apaixono. É uma satisfação ter, pra gente que não tem filhos e pra minha mãe que é idosa também. É como se fosse cuidar de um bebê de verdade, você tem que tomar cuidado com o cabelinho, tomar cuidado com a pintura também, para não estragar."
Além disso, a técnica de enfermagem já contou que passou por situações inusitadas com a boneca, como a vez que quase teve seu carro quebrado por policiais, que acharam que o bebê estava preso, sozinho, no veículo.
Cinthia Caldas, de Promissão (SP), já possui três bebês
TV TEM/ reprodução
"Saí do carro e eu esqueci que a boneca estava lá dentro. Vieram os policiais querendo abrir o vidro do carro, pensando que fosse uma criança de verdade. Aí eu falei, não, pelo amor de Deus, não quebra, é uma boneca. Eles assustaram e eu tive que abrir o carro, pegar e colocar no colo deles. No fim eles deram muita risada", conta Cinthia.
A semelhança com um bebê de verdade é proposital, com cabelo implantado fio a fio, pintura imitando texturas de pele, veias e manchas e até mesmo marca de vacinação. A artesã Adriana Barbosa, de Borborema, ressalta o processo de criar as bonecas, que podem chegar a custar até R$ 3 mil.
VEJA TAMBÉM:
Bebês reborn: bonecas hiper-realistas que viraram fenômeno na internet podem ter funções terapêuticas, diz psicóloga
Proibição de atendimento em hospitais, multa para fura-fila e apoio psicológico; bebês ‘reborn’ chegam ao Congresso
"Tem que amar essa arte, eu amo o que eu faço, cada bebê, cada renascimento, eu fico encantada. Eu penso em cada detalhe, como a pessoa vai receber aquela bebê. Penso em como aquela pessoa está esperando para chegar aquela bebê cheirosa, com enxovalzinho completo e cheia dos detalhes", relata Adriana, que já vendeu mais de 300 bonecas e já possui encomendas até o Dia das Crianças.
Mulher coleciona bebê reborn há 22 anos no interior de SP: ‘Como cuidar de um de verdade’
TV TEM/Reprodução
Mercado aquecido
Além das artesãs, que também são chamadas de 'cegonhas', lojas e indústrias do interior de SP estão com alta demanda pelos bebês reborn. O casal Nurya Gomes e Tiago Gomes, de Bauru(SP), viram a alta das hashtags nas redes sociais e decidiram investir no negócio.
"Uma criança que compra a nossa bebê reborn consegue fazer o procedimento pós-nascimento, onde ela faz o teste do pezinho, ausculta o coração e sai até com a certidão de nascimento.", explica Nurya.
E o que começou com vendas pela internet se expandiu para cinco lojas e a própria fábrica, chamada também de maternidade. "Existem muitas empresas que vendem dizendo que é estilo Reborn, mas não existe a técnica Reborn que é feita à mão, artesanalmente."
Existe o setor das sobrancelhas, do cabelo e olhos, tudo fio a fio e com atenção em cada detalhe. O sucesso virou consequência: segundo Tiago Gomes, o faturamento até 2023 era em média de R$ 1,5 milhão, e a estimativa deste ano é chegar nos R$ 10 milhões.
Mulher coleciona bebê reborn há 22 anos no interior de SP: ‘Como cuidar de um de verdade’
TV TEM
Veja mais notícias da região no g1 Bauru e Marília
VÍDEOS: assista às reportagens da região

Para ler a notícia completa, acesse o link original:

Ler notícia completa

Comentários 0

Não há mais notícias para carregar