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Trump volta a defender Bolsonaro: 'Não é como se ele fosse meu amigo, é alguém que eu conheço'

Trump volta a defender Bolsonaro: 'Não é como se ele fosse meu amigo, é alguém que eu conheço'
Trump volta a defender Bolsonaro
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a defender o ex-presidente Jair Bolsonaro nesta terça-feira (15), ao ser questionado por repórteres após ser informado sobre o pedido de condenação apresentado pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
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Em sua fala, Trump disse que Bolsonaro “não é como se fosse amigo” dele, mas alguém que ele conhece. Ele também voltou a afirmar, sem apresentar provas, que o julgamento de Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) seria uma “caça às bruxas”.
A declaração foi feita na esteira da imposição de tarifas de 50% a produtos brasileiros por Washington, anunciado na última quarta-feira (9), que devem entrar em vigor no próximo dia 1º de agosto. Em carta, Trump associou a adoção das taxas diretamente aos processos em que Bolsonaro é réu.
Na segunda-feira (14), a PGR pediu ao STF a condenação do ex-presidente pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa.
“O presidente Bolsonaro é um bom homem. Conheci muitos primeiros-ministros, presidentes, reis e rainhas, e sei que sou muito bom nisso. O presidente Bolsonaro não é um homem desonesto. Ele ama o povo brasileiro. Ele lutou muito pelo povo brasileiro”, disse Trump.
“Ele negociou acordos comerciais contra mim em nome do povo brasileiro, e foi muito duro, porque queria fazer um bom negócio para seu país. Ele não era um homem desonesto. Acredito que isso seja uma caça às bruxas e que não deveria estar acontecendo. Eu sei disso”, continuou.
“Veja, ele não é como se fosse meu amigo. Ele é alguém que eu conheço. Sei que ele representa milhões de brasileiros, são ótimas pessoas, ele ama o país e lutou muito por essas pessoas. E eles querem prendê-lo. Acho que isso é uma caça às bruxas e acho muito lamentável”, disse Trump na Casa Branca.
A declaração foi dada após o presidente norte-americano perguntar a jornalistas brasileiros sobre o andamento do julgamento de Bolsonaro.
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O presidente dos EUA, Donald Trump, fala com repórteres, enquanto a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, está ao lado dele, enquanto ele parte para viajar para a Pensilvânia, do gramado sul da Casa Branca em Washington
REUTERS/Jonathan Ernst
Trama golpista
As acusações fazem parte das alegações finais apresentadas na ação penal que apura a tentativa de ruptura institucional planejada por integrantes do núcleo próximo ao ex-presidente.
Segundo a PGR, Bolsonaro liderou uma organização criminosa armada voltada a desacreditar o sistema eleitoral, incitar ataques a instituições democráticas e articular medidas de exceção.
Em interrogatório no STF em junho, Bolsonaro negou que tenha liderado a trama golpista.
PGR pede condenação de Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado
Tarifaço
Na carta que Trump enviou ao governo Lula em 9 de julho, o republicano afirmou, sem apresentar provas, que a decisão de aumentar a taxa foi tomada “em parte devido aos ataques insidiosos do Brasil contra eleições livres e à violação fundamental da liberdade de expressão dos americanos”.
O documento mistura alegações comerciais e políticas para justificar a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, incluindo um suposto déficit que os Estados Unidos teriam com o Brasil. A informação, no entanto, é falsa: desde 2009, os EUA exportam mais do que importam para o Brasil.
Entidades da indústria e do agronegócio brasileiro manifestaram preocupação com o anúncio e disseram que as taxas ameaçam empregos. A Confederação Nacional da Indústria, por exemplo, afirmou que não há qualquer fato econômico que justifique uma medida desse tamanho.
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