Polícia de Barretos investiga se ex-policial tinha autorização para posse de bomba que atingiu pintor

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Vítima perdeu os dedos de uma mão ao pegar artefato sem saber o que era. Em depoimento, ex-policial, dono da casa onde acidente aconteceu, disse não saber da existência do explosivo. Polícia de Barretos apura se ex-policial podia ter bomba que atingiu pintor em casa
A Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar a origem da bomba que explodiu e causou ferimentos graves ao pintor Ronaldo de Oliveira, de 38 anos, enquanto ele fazia a limpeza de uma casa no bairro Ibirapuera, em Barretos (SP). O imóvel pertence a um ex-policial militar, que havia contratado o trabalhador para pintar e posteriormente limpar o local.
Segundo o delegado Gustavo Rodrigo Lopes Coelho, responsável pela apuração do caso, o artefato que causou o acidente seria uma bomba de efeito moral, um tipo de explosivo comumente utilizado por forças policiais para dispersar tumultos, mas de uso restrito.
“A princípio, pelos resquícios que ficaram, trata-se de uma bomba de efeito moral. Apesar de ter um potencial explosivo menor que o de uma granada, não deixa de ser perigosa, tanto que causou esse dano gravíssimo à vítima”, explicou o delegado.
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O que já se sabe
De acordo com o inquérito, Oliveira foi contratado pelo dono do imóvel para realizar serviços de pintura e, depois, limpeza. A explosão ocorreu quando ele mexia em uma caixa com brinquedos e outros itens descartados da casa. Entre os objetos, havia uma lata que ele não identificou como perigosa.
“A vítima mesmo afirmou que não sabia o que era. Ao manusear o objeto, acabou puxando a trava de segurança, e o artefato explodiu”, afirma Coelho.
Segundo o delegado, o ex-policial, dono da casa, declarou à polícia que desconhecia a existência do explosivo entre os objetos deixados para trás.
“Agora vamos investigar se, em algum momento da sua carreira, ele teve contato com esse tipo de artefato e se poderia legalmente tê-lo em sua posse”, disse o delegado.
Delegado Gustavo Rodrigo Lopes Coelho, responsável pela apuração do caso.
Reprodução EPTV
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Investigação e perícia
No dia do acidente, a Polícia Militar recolheu fragmentos do artefato, encaminhados para exame pericial.
A Polícia Civil agora tenta esclarecer como o material chegou até a residência, se houve negligência por parte do ex-policial e se há configuração de crime de posse ilegal de artefato explosivo.
“Esse tipo de artefato é de uso restrito, normalmente armazenado por instituições policiais e utilizado em ações específicas, como controle de motins. A posse por civis é, em regra, proibida."
O caso
O acidente aconteceu no final de abril. Segundo o relato de Oliveira, ele havia terminado o serviço de pintura e estava finalizando a limpeza do imóvel. Durante a separação de objetos que seriam descartados, encontrou uma embalagem que parecia um spray.
“Eu achei que era um spray de tinta, fui abrir aquilo lá e começou a vazar uma fumaça. Levei no rosto, a fumaça era cheirosa. Mas aí pensei que estava parecendo uma bomba e taquei para trás, nas minhas costas. No que eu joguei fora, ela explodiu, arrancando todos os meus dedos da mão esquerda, ferindo minhas costas, nádega e pernas”, disse o pintor.
Ele ficou internado por quatro dias e deve passar por um longo processo de reabilitação.
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A Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar a origem da bomba que explodiu e causou ferimentos graves ao pintor Ronaldo de Oliveira, de 38 anos, enquanto ele fazia a limpeza de uma casa no bairro Ibirapuera, em Barretos (SP). O imóvel pertence a um ex-policial militar, que havia contratado o trabalhador para pintar e posteriormente limpar o local.
Segundo o delegado Gustavo Rodrigo Lopes Coelho, responsável pela apuração do caso, o artefato que causou o acidente seria uma bomba de efeito moral, um tipo de explosivo comumente utilizado por forças policiais para dispersar tumultos, mas de uso restrito.
“A princípio, pelos resquícios que ficaram, trata-se de uma bomba de efeito moral. Apesar de ter um potencial explosivo menor que o de uma granada, não deixa de ser perigosa, tanto que causou esse dano gravíssimo à vítima”, explicou o delegado.
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O que já se sabe
De acordo com o inquérito, Oliveira foi contratado pelo dono do imóvel para realizar serviços de pintura e, depois, limpeza. A explosão ocorreu quando ele mexia em uma caixa com brinquedos e outros itens descartados da casa. Entre os objetos, havia uma lata que ele não identificou como perigosa.
“A vítima mesmo afirmou que não sabia o que era. Ao manusear o objeto, acabou puxando a trava de segurança, e o artefato explodiu”, afirma Coelho.
Segundo o delegado, o ex-policial, dono da casa, declarou à polícia que desconhecia a existência do explosivo entre os objetos deixados para trás.
“Agora vamos investigar se, em algum momento da sua carreira, ele teve contato com esse tipo de artefato e se poderia legalmente tê-lo em sua posse”, disse o delegado.
Delegado Gustavo Rodrigo Lopes Coelho, responsável pela apuração do caso.
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“Esse tipo de artefato é de uso restrito, normalmente armazenado por instituições policiais e utilizado em ações específicas, como controle de motins. A posse por civis é, em regra, proibida."
O caso
O acidente aconteceu no final de abril. Segundo o relato de Oliveira, ele havia terminado o serviço de pintura e estava finalizando a limpeza do imóvel. Durante a separação de objetos que seriam descartados, encontrou uma embalagem que parecia um spray.
“Eu achei que era um spray de tinta, fui abrir aquilo lá e começou a vazar uma fumaça. Levei no rosto, a fumaça era cheirosa. Mas aí pensei que estava parecendo uma bomba e taquei para trás, nas minhas costas. No que eu joguei fora, ela explodiu, arrancando todos os meus dedos da mão esquerda, ferindo minhas costas, nádega e pernas”, disse o pintor.
Ele ficou internado por quatro dias e deve passar por um longo processo de reabilitação.
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