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'Fundamental o uso da autoescada nos cinco primeiros minutos', diz especialista sobre incêndio em edifício em Macapá

'Fundamental o uso da autoescada nos cinco primeiros minutos', diz especialista sobre incêndio em edifício em Macapá
Ocorrência foi registrada na noite desta terça-feira (20) no Centro de Macapá e foram utilizadas estratégias ofensivas e defensivas de combate. Incêndio atinge edifício no centro de Macapá
A ocorrência de incêndio no 17º andar do edifício Costa Norte, localizado no Centro de Macapá nesta terça-feira (20), reuniu uma série de técnicas de combate que vão desde as primeiras orientações aos militares até a finalização do trabalho.
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O g1 conversou com um especialista em combate à incêndio do Corpo de Bombeiros do Amapá, capitão Antônio Chucre, sobre o que foi crucial para conseguir controlar o fogo.
"Foi fundamental o uso da autoescada nos cinco primeiros minutos. Com o auxílio dela, nós mantivemos o fogo confinado para que fosse controlado de dentro da edificação", explicou.
Estratégias de combate
Durante o atendimento da ocorrência, os militares utilizaram o combate ofensivo e o defensivo, haja vista que o caso era complexo e necessitava de ações rápidas e precisas para que o fogo não se propagasse e atingisse outros apartamentos do edifício. A área de acesso aos apartamentos estava com pouca visibilidade.
"A tática foi utilizar o que nós chamamos de combate ofensivo - que é entrar dentro do prédio e combater lá de dentro - e o defensivo, que é a autoescada, ela fica de fora e a gente joga água pra dentro do prédio. Inicialmente a gente começou com o combate defensivo porque o calor era intenso. Tinha tanta fumaça que a gente não enxergava absolutamente nada a partir do 11º, então, tudo que a gente fazia era às cegas, a gente não sabia onde estavam os hidrantes, como estavam as mangueiras e os adaptadores lá, então, a gente levou todos os nossos equipamentos lá pra cima", disse o especialista.
Local onde o fogo estava concentrado durante ocorrência em edifício no Centro de Macapá
CBM/divulgação
Atuação dos militares
Logo que a ocorrência começou, quem fez os primeiros atendimentos foi a Polícia Militar, através do Batalhão de Força Tática. Eles foram responsáveis por retirar moradores dos apartamentos e isolar a área para que o trabalho do Corpo de Bombeiros fosse realizado posteriormente.
Com a chegada dos bombeiros, um dos andares do prédio serviu como base para também ser o apoio dos militares durante o trabalho.
"Cada um leva de 30 a 40 quilos de equipamento e subir 17 andares não é fácil, então, a gente chegou no 11º e fez o nosso ponto de parada, de hidratação e de descanso. Então, a partir do momento que todos chegaram no 11º, a gente direcionou as equipes para o 17º para realizar o trabalho e aí o combate foi feito sem visibilidade, com calor extremamente alto, mas, com muita cautela", finaliza o especialista.
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