Edinho Silva é eleito novo presidente nacional do PT

Precisa de se destacar nas redes sociais.
Conheça nossos planos de gestão de mídias sociais a partir de R$590,00 mês. Entre em contato
BID Mídia Patrocinado

Apoiado por Lula, ex-prefeito de Araraquara comandará a sigla pelos próximos quatro anos. Ao g1, novo comandante da legenda afirma que maior desafio será a reeleição de Lula. Edinho Silva, ex-prefeito de Araraquara
Amanda Rocha/Arquivo pessoal
O Partido dos Trabalhadores (PT) elegeu neste domingo (6) Edinho Silva como novo presidente nacional da sigla.
O senador Humberto Costa, presidente interino do PT, disse que o partido apurou até o momento 342.294 votos, dos quais Edinho recebeu 73,48%. Faltam ainda a totalização dos votos da Bahia, Pernambuco, Pará, Paraná, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Edinho comandará o partido pelos próximos quatro anos. Ele tomará posse em agosto, durante um encontro nacional do PT.
Ex-tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff, ex-ministro e ex-prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva contou com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e da ala dominante do partido (leia perfil aqui).
Ele vai substituir o mandato-tampão do senador Humberto Costa (PE) e os oito anos de gestão de Gleisi Hoffmann (PR).
Edinho será responsável por conduzir os rumos do PT nas eleições de 2026, avaliada internamente como uma das mais complexas e desafiadoras dos últimos anos. Ao g1, o político trata a campanha à reeleição de Lula como o "maior desafio" da legenda.
O presidente eleito do PT afirmou ao g1 que o partido terá de "ampliar e fortalecer" o diálogo com aliados históricos e com "forças políticas que garantiram a eleição do presidente Lula em 2022".
"O maior desafio do PT é a reeleição do presidente Lula e a construção de uma política de alianças que deve ser trabalhada estado por estado, considerando a realidade política de cada território", disse.
A eleição do ex-prefeito de Araraquara foi anunciada nesta segunda-feira (7) pelo PT, por meio de uma nota oficial, descartando a realização de um segundo turno. No domingo, milhares de petistas foram às urnas para escolher novas direções em todo o país.
O resultado foi proclamado mesmo com a ausência de votos de Minas Gerais, que teve o processo eleitoral adiado por decisão da direção nacional do PT e ainda não tem data para ocorrer.
Em razão do uso de cédulas de papel no processo, a contagem está sendo feita de forma manual. Os dados finais devem ser divulgados ao longo dos próximos dias.
A expectativa é que a chapa de sustentação de Edinho Silva, formada pela corrente dominante da sigla (Construindo Um Novo Brasil), também saía vitoriosa. Isso garantirá predomínio do grupo dentro do diretório e da executiva nacional.
Cheia de percalços, a candidatura vitoriosa de Edinho foi maturada ao longo de meses dentro do PT. Inicialmente, o ex-ministro do governo Dilma foi alvo de resistência dentro da CNB — a corrente dominante do partido e representada por nomes como Gleisi e Lula.
A fervura interna só baixou em abril, com dedo do próprio presidente Lula — um dos maiores entusiastas da candidatura — e o recuo na disputa do prefeito de Maricá (RJ), Washington Quaquá.
Visto pelos pares como um petista de perfil moderado e defensor da ampliação das pontes de diálogo do partido com outras alas da política nacional, o político tem defendido uma espécie de modernização do PT.
Edinho Silva também tem avaliado que o partido se distanciou de suas bases e que precisa corrigir a estratégia.
Para ele, o PT enfrenta "dificuldades" e precisa reconstruir relações "onde o partido se afastou".
"É evidente que, neste momento da nossa história, o partido também passa por dificuldades. Diante disso, precisamos de uma orientação clara da direção partidária para que possamos retomar o trabalho de base, retomar a política de nucleação e voltar a disputar corações e mentes junto à base da sociedade, especialmente nas periferias. Essa relação precisa ser fortalecida onde ela ainda existe e precisa ser reconstruída onde o partido se afastou, deixando de priorizar o diálogo com o Brasil real", declarou ao g1.
'Situação difícil'
Lula nega 'guerra' entre governo e Congresso: 'Vamos resolver isso na negociação'
Autor do livro "História do PT" e professor da Universidade de São Paulo (USP), Lincoln Secco afirma que o partido está em uma "situação difícil" a longo prazo, com obstáculos para se conectar com a nova classe média.
"O PT tinha algum apoio de setores médios no início da sua história, mas perdeu. E ele não consegue compreender que existe uma parte da classe média, expressiva, que é de trabalhadores e renda média, é a classe trabalhadora, que paga imposto, que tem salário", diz.
"O partido está numa situação muito difícil a médio prazo. A curto prazo, ele se mantém por essa inércia. Ele é um partido historicamente com apoio social dos trabalhadores mais pobres. Mas, a médio prazo, ele tem a dificuldade de lidar com os trabalhadores em renda média e de aprender a se comunicar com as novas formas. Saber o que comunicar e a forma de comunicar, isso atualmente ele não sabe", acrescenta o professor.
Desafios do partido
As eleições de 2026 são colocadas como o maior desafio da nova gestão nacional do PT. O partido defende a candidatura à reeleição ao Planalto de Lula, mas teme uma derrota.
Pesquisas recentes do Datafolha apontam que 57% dos brasileiros acham que Lula não deveria tentar se reeleger no próximo ano. O atual presidente da República lidera em todos os cenários mapeados pelo instituto no primeiro turno, mas reduziu sua vantagem em simulações de segundo turno.
Dentro do partido, há uma avaliação compartilhada de que a sigla perdeu força junto a setores da sociedade e fundamentais para a legenda. Filiados também apontam que o partido não foi capaz de acompanhar as mudanças do mundo do trabalho e modernizar a sua comunicação.
O novo presidente da sigla reconhece esses gargalos. Segundo ele, o partido precisa "estruturar e fortalecer" a comunicação e ampliar a "capacidade de diálogo com a nova classe trabalhadora emergente".
Edinho Silva também avalia que PT não pode fugir de alguns temas, como a segurança pública. Para o dirigente, a legenda precisa ter uma proposta própria para o setor.
"É uma vontade muito grande da militância de trazer para dentro do partido agendas que dialoguem com a sociedade brasileira. O PT precisa ter uma proposta para a segurança pública, precisa entrar com força no debate sobre a transição energética, sobre o tempo de trabalho, sobre a tarifa zero no transporte público, que hoje é um enorme problema para as cidades médias e grandes do Brasil", disse o político.
O ex-prefeito afirma, ainda, que o partido precisa discutir novos modelos sociais e avançar em debates econômicos, como a redução da carga tributária e cortes em isenções e benefícios fiscais.
Recentemente, o partido lançou uma campanha nas redes sociais para defender a agenda econômica do Palácio do Planalto. O tema central das peças publicitárias é a taxação dos super-ricos, com a legenda "Taxação BBB: Bilionários, Bancos e Bets".
Dirigentes do partido avaliam que há adesão social em torno do assunto e que este pode ser o mote da campanha de 2026.
"Precisamos de um sistema tributário justo, que alivie a carga sobre os trabalhadores, sobre os profissionais autônomos, sobre os pequenos e médios empresários e, sim, que cobre com equilíbrio também dos grandes empresários. Temos que fazer esse debate com coragem. Um debate entre o Brasil dos privilégios e o Brasil da justiça tributária, da igualdade de oportunidades", defendeu Edinho Silva.
'O sucessor de Lula é o PT, diz José Dirceu
O novo presidente do PT classifica a eleição do próximo ano como um "momento crucial para confrontarmos esses modelos de sociedade".
Para o professor Lincoln Secco, há sinais de que a militância do partido deseja uma inclinação mais à esquerda. Na avaliação dele, este poderá ser o caminho adotado pelo partido em 2026.
"Acho que a conjuntura aponta para uma inclinação leve à esquerda. E qualquer que seja o candidato eleito, essa inclinação leve à esquerda vai acontecer na campanha do próximo ano porque isso não depende só do PT e do governo. O lado de lá está radicalizado", afirma.
Diferente de outros momentos históricos em que o partido precisou combater escândalos, o ex-presidente do PT Tarso Genro acredita que, agora, a sigla tem como maior desafio resolver o "enigma" da sociedade atual.
"Houve uma mudança social em uma velocidade extraordinária. Acho que parte do PT não acompanhou. O partido precisa entender e saber combinar a condição de governo e ser de luta e movimento. Essa é a dinâmica. Precisa compreender o novo mundo do trabalho, as novas ansiedades do novo mundo, que vai sobrepujar o velho mundo social", avalia o ex-governador do Rio Grande do Sul.
LEIA TAMBÉM:
Lula pede 'governança multilateral' sobre IA para evitar imposição de grandes empresas de tecnologia
Partidos apresentaram 723 ações ao STF desde 2019; cúpula do Congresso quer limitar pedidos
Ofensiva “pobres x ricos” nasceu de ação de caciques do PT e foi incorporada pelo Planalto
Quem é Edinho Silva
Ex-prefeito de Araraquara Edinho Silva foi coordenador de campanha de Lula à presidência em 2022.
Reprodução Facebook
O novo presidente nacional do PT tem 60 anos. Ele é formado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e também é mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Edinho Silva se filiou ao PT em 1985. Ele foi eleito presidente do partido na cidade de Araraquara (SP) quatro anos depois.
O político cumpriu mandatos como vereador. Em 2000, foi eleito prefeito de Araraquara. Edinho foi reeleito em 2004 e, depois de 12 anos, se elegeu a um terceiro mandato. Em 2020, conquistou a quarta eleição ao cargo.
Fora da Prefeitura de Araraquara, Edinho Silva também foi presidente estadual do PT em São Paulo e deputado estadual.
Em 2014, o político exerceu a função de coordenador financeiro da campanha à reeleição de Dilma Rousseff. Um ano depois, ele foi nomeado ao comando da Secretaria de Comunicação da Presidência.
Ele foi alvo de investigações da Operação Lava Jato que apuraram doações ilegais de empreiteiras ao PT, durante a campanha de Dilma. O inquérito foi arquivado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Distrito Federal em 2024.
Amanda Rocha/Arquivo pessoal
O Partido dos Trabalhadores (PT) elegeu neste domingo (6) Edinho Silva como novo presidente nacional da sigla.
O senador Humberto Costa, presidente interino do PT, disse que o partido apurou até o momento 342.294 votos, dos quais Edinho recebeu 73,48%. Faltam ainda a totalização dos votos da Bahia, Pernambuco, Pará, Paraná, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Edinho comandará o partido pelos próximos quatro anos. Ele tomará posse em agosto, durante um encontro nacional do PT.
Ex-tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff, ex-ministro e ex-prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva contou com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e da ala dominante do partido (leia perfil aqui).
Ele vai substituir o mandato-tampão do senador Humberto Costa (PE) e os oito anos de gestão de Gleisi Hoffmann (PR).
Edinho será responsável por conduzir os rumos do PT nas eleições de 2026, avaliada internamente como uma das mais complexas e desafiadoras dos últimos anos. Ao g1, o político trata a campanha à reeleição de Lula como o "maior desafio" da legenda.
O presidente eleito do PT afirmou ao g1 que o partido terá de "ampliar e fortalecer" o diálogo com aliados históricos e com "forças políticas que garantiram a eleição do presidente Lula em 2022".
"O maior desafio do PT é a reeleição do presidente Lula e a construção de uma política de alianças que deve ser trabalhada estado por estado, considerando a realidade política de cada território", disse.
A eleição do ex-prefeito de Araraquara foi anunciada nesta segunda-feira (7) pelo PT, por meio de uma nota oficial, descartando a realização de um segundo turno. No domingo, milhares de petistas foram às urnas para escolher novas direções em todo o país.
O resultado foi proclamado mesmo com a ausência de votos de Minas Gerais, que teve o processo eleitoral adiado por decisão da direção nacional do PT e ainda não tem data para ocorrer.
Em razão do uso de cédulas de papel no processo, a contagem está sendo feita de forma manual. Os dados finais devem ser divulgados ao longo dos próximos dias.
A expectativa é que a chapa de sustentação de Edinho Silva, formada pela corrente dominante da sigla (Construindo Um Novo Brasil), também saía vitoriosa. Isso garantirá predomínio do grupo dentro do diretório e da executiva nacional.
Cheia de percalços, a candidatura vitoriosa de Edinho foi maturada ao longo de meses dentro do PT. Inicialmente, o ex-ministro do governo Dilma foi alvo de resistência dentro da CNB — a corrente dominante do partido e representada por nomes como Gleisi e Lula.
A fervura interna só baixou em abril, com dedo do próprio presidente Lula — um dos maiores entusiastas da candidatura — e o recuo na disputa do prefeito de Maricá (RJ), Washington Quaquá.
Visto pelos pares como um petista de perfil moderado e defensor da ampliação das pontes de diálogo do partido com outras alas da política nacional, o político tem defendido uma espécie de modernização do PT.
Edinho Silva também tem avaliado que o partido se distanciou de suas bases e que precisa corrigir a estratégia.
Para ele, o PT enfrenta "dificuldades" e precisa reconstruir relações "onde o partido se afastou".
"É evidente que, neste momento da nossa história, o partido também passa por dificuldades. Diante disso, precisamos de uma orientação clara da direção partidária para que possamos retomar o trabalho de base, retomar a política de nucleação e voltar a disputar corações e mentes junto à base da sociedade, especialmente nas periferias. Essa relação precisa ser fortalecida onde ela ainda existe e precisa ser reconstruída onde o partido se afastou, deixando de priorizar o diálogo com o Brasil real", declarou ao g1.
'Situação difícil'
Lula nega 'guerra' entre governo e Congresso: 'Vamos resolver isso na negociação'
Autor do livro "História do PT" e professor da Universidade de São Paulo (USP), Lincoln Secco afirma que o partido está em uma "situação difícil" a longo prazo, com obstáculos para se conectar com a nova classe média.
"O PT tinha algum apoio de setores médios no início da sua história, mas perdeu. E ele não consegue compreender que existe uma parte da classe média, expressiva, que é de trabalhadores e renda média, é a classe trabalhadora, que paga imposto, que tem salário", diz.
"O partido está numa situação muito difícil a médio prazo. A curto prazo, ele se mantém por essa inércia. Ele é um partido historicamente com apoio social dos trabalhadores mais pobres. Mas, a médio prazo, ele tem a dificuldade de lidar com os trabalhadores em renda média e de aprender a se comunicar com as novas formas. Saber o que comunicar e a forma de comunicar, isso atualmente ele não sabe", acrescenta o professor.
Desafios do partido
As eleições de 2026 são colocadas como o maior desafio da nova gestão nacional do PT. O partido defende a candidatura à reeleição ao Planalto de Lula, mas teme uma derrota.
Pesquisas recentes do Datafolha apontam que 57% dos brasileiros acham que Lula não deveria tentar se reeleger no próximo ano. O atual presidente da República lidera em todos os cenários mapeados pelo instituto no primeiro turno, mas reduziu sua vantagem em simulações de segundo turno.
Dentro do partido, há uma avaliação compartilhada de que a sigla perdeu força junto a setores da sociedade e fundamentais para a legenda. Filiados também apontam que o partido não foi capaz de acompanhar as mudanças do mundo do trabalho e modernizar a sua comunicação.
O novo presidente da sigla reconhece esses gargalos. Segundo ele, o partido precisa "estruturar e fortalecer" a comunicação e ampliar a "capacidade de diálogo com a nova classe trabalhadora emergente".
Edinho Silva também avalia que PT não pode fugir de alguns temas, como a segurança pública. Para o dirigente, a legenda precisa ter uma proposta própria para o setor.
"É uma vontade muito grande da militância de trazer para dentro do partido agendas que dialoguem com a sociedade brasileira. O PT precisa ter uma proposta para a segurança pública, precisa entrar com força no debate sobre a transição energética, sobre o tempo de trabalho, sobre a tarifa zero no transporte público, que hoje é um enorme problema para as cidades médias e grandes do Brasil", disse o político.
O ex-prefeito afirma, ainda, que o partido precisa discutir novos modelos sociais e avançar em debates econômicos, como a redução da carga tributária e cortes em isenções e benefícios fiscais.
Recentemente, o partido lançou uma campanha nas redes sociais para defender a agenda econômica do Palácio do Planalto. O tema central das peças publicitárias é a taxação dos super-ricos, com a legenda "Taxação BBB: Bilionários, Bancos e Bets".
Dirigentes do partido avaliam que há adesão social em torno do assunto e que este pode ser o mote da campanha de 2026.
"Precisamos de um sistema tributário justo, que alivie a carga sobre os trabalhadores, sobre os profissionais autônomos, sobre os pequenos e médios empresários e, sim, que cobre com equilíbrio também dos grandes empresários. Temos que fazer esse debate com coragem. Um debate entre o Brasil dos privilégios e o Brasil da justiça tributária, da igualdade de oportunidades", defendeu Edinho Silva.
'O sucessor de Lula é o PT, diz José Dirceu
O novo presidente do PT classifica a eleição do próximo ano como um "momento crucial para confrontarmos esses modelos de sociedade".
Para o professor Lincoln Secco, há sinais de que a militância do partido deseja uma inclinação mais à esquerda. Na avaliação dele, este poderá ser o caminho adotado pelo partido em 2026.
"Acho que a conjuntura aponta para uma inclinação leve à esquerda. E qualquer que seja o candidato eleito, essa inclinação leve à esquerda vai acontecer na campanha do próximo ano porque isso não depende só do PT e do governo. O lado de lá está radicalizado", afirma.
Diferente de outros momentos históricos em que o partido precisou combater escândalos, o ex-presidente do PT Tarso Genro acredita que, agora, a sigla tem como maior desafio resolver o "enigma" da sociedade atual.
"Houve uma mudança social em uma velocidade extraordinária. Acho que parte do PT não acompanhou. O partido precisa entender e saber combinar a condição de governo e ser de luta e movimento. Essa é a dinâmica. Precisa compreender o novo mundo do trabalho, as novas ansiedades do novo mundo, que vai sobrepujar o velho mundo social", avalia o ex-governador do Rio Grande do Sul.
LEIA TAMBÉM:
Lula pede 'governança multilateral' sobre IA para evitar imposição de grandes empresas de tecnologia
Partidos apresentaram 723 ações ao STF desde 2019; cúpula do Congresso quer limitar pedidos
Ofensiva “pobres x ricos” nasceu de ação de caciques do PT e foi incorporada pelo Planalto
Quem é Edinho Silva
Ex-prefeito de Araraquara Edinho Silva foi coordenador de campanha de Lula à presidência em 2022.
Reprodução Facebook
O novo presidente nacional do PT tem 60 anos. Ele é formado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e também é mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Edinho Silva se filiou ao PT em 1985. Ele foi eleito presidente do partido na cidade de Araraquara (SP) quatro anos depois.
O político cumpriu mandatos como vereador. Em 2000, foi eleito prefeito de Araraquara. Edinho foi reeleito em 2004 e, depois de 12 anos, se elegeu a um terceiro mandato. Em 2020, conquistou a quarta eleição ao cargo.
Fora da Prefeitura de Araraquara, Edinho Silva também foi presidente estadual do PT em São Paulo e deputado estadual.
Em 2014, o político exerceu a função de coordenador financeiro da campanha à reeleição de Dilma Rousseff. Um ano depois, ele foi nomeado ao comando da Secretaria de Comunicação da Presidência.
Ele foi alvo de investigações da Operação Lava Jato que apuraram doações ilegais de empreiteiras ao PT, durante a campanha de Dilma. O inquérito foi arquivado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Distrito Federal em 2024.
Para ler a notícia completa, acesse o link original:
0 curtidas
Notícias Relacionadas
Não há mais notícias para carregar
Comentários 0