Empresários que cancelaram festas de formaturas em MT estão foragidos, diz polícia

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A empresa encerrou as atividades em janeiro deste ano, alegando problemas financeiros. No entanto, segundo relatos de estudantes, não houve qualquer posicionamento da empresa sobre a remarcação dos eventos ou reembolso dos valores pagos. Empresários que cancelaram festas de formaturas em MT estão foragidos
Reprodução
Um casal, de 51 e 49 anos, e outras duas pessoas, responsáveis por uma empresa de eventos que cancelou diversas festas de formatura em Mato Grosso foram alvos da Operação Ilusion, deflagrada na manhã desta terça-feira (20).
Segundo a polícia, os empresários não foram localizados e agora são considerados foragidos. A empresa encerrou as atividades em janeiro deste ano, alegando problemas financeiros.
No entanto, segundo relatos de estudantes, não houve qualquer posicionamento da empresa sobre a remarcação dos eventos ou reembolso dos valores pagos.
Durante a ação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão domiciliar, restrição administrativa em oito veículos automotores, suspensão de atividade econômica de empresas e o sequestro e bloqueio de R$7 milhões em bens e valores em contas bancárias dos suspeitos e da empresa.
Os suspeitos são investigados por crime contra o patrimônio, crime contra as relações de consumo e associação criminosa, com penas que podem chegar aos 13 anos de prisão e multa.
Estudantes de medicina, direito e odontologia ficam sem festa de formatura após empresa declarar recuperação judicial em MT
Os mandados estão sendo cumpridos nas cidades de Maringá (PR) e de João Pessoa (PB), por policiais civis da Delegacia do Consumidor, com o apoio de unidades das polícias civis locais.
O que disseram os estudantes
Estudantes da 15° turma de medicina da Universidade Estadual de Mato Grosso, em Sinop.
Reprodução
Em fevereiro deste ano, o g1 conversou com diversos estudantes que efetuaram denúncias contra a empresa.
A estudante de medicina pela Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat) de Cáceres, Alana Gosch, disse que somente a turma dela sofreu um prejuízo de R$ 307 mil, fora os gastos pessoais de cada aluno.
Já a estudante de odontologia Eduarda Santana, de 21 anos, que estuda em uma universidade particular de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, disse que ela e a irmã investiram cerca de R$ 46 mil.
"Estamos todos arrasados com a notícia [do cancelamento da festa], porque fomos pegos de surpresa, não só na parte financeira, mas também no emocional. Fomos atrás de vestido, marcamos maquiagem, fizemos lembrancinhas. Foram 4 anos de espera pra acontecer isso 15 dias antes da festa", disse.
Além dos alunos, alguns funcionários do estabelecimento informaram que não receberam os salários referente aos meses de dezembro e janeiro.
Empresa que cancelou festas de formatura em MT recebeu cerca de R$ 7 milhões de estudantes, diz delegado
O fotógrafo Guilherme Firmino relatou em entrevista ao g1 que foi informado pelo advogado da empresa de que as contas do estabelecimento haviam sido bloqueadas e por isso os salários não poderiam ser pagos, mas que, em breve, alguém entraria em contato para ressarcir os valores.
No entanto, de acordo com ele, não recebeu nenhum contato por parte da empresa. Ele alega que o estabelecimento deve a ele cerca de R$ 10 mil.
Festa de formatura: Alunos denunciam que dono de empresa desapareceu em Cuiabá
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Um casal, de 51 e 49 anos, e outras duas pessoas, responsáveis por uma empresa de eventos que cancelou diversas festas de formatura em Mato Grosso foram alvos da Operação Ilusion, deflagrada na manhã desta terça-feira (20).
Segundo a polícia, os empresários não foram localizados e agora são considerados foragidos. A empresa encerrou as atividades em janeiro deste ano, alegando problemas financeiros.
No entanto, segundo relatos de estudantes, não houve qualquer posicionamento da empresa sobre a remarcação dos eventos ou reembolso dos valores pagos.
Durante a ação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão domiciliar, restrição administrativa em oito veículos automotores, suspensão de atividade econômica de empresas e o sequestro e bloqueio de R$7 milhões em bens e valores em contas bancárias dos suspeitos e da empresa.
Os suspeitos são investigados por crime contra o patrimônio, crime contra as relações de consumo e associação criminosa, com penas que podem chegar aos 13 anos de prisão e multa.
Estudantes de medicina, direito e odontologia ficam sem festa de formatura após empresa declarar recuperação judicial em MT
Os mandados estão sendo cumpridos nas cidades de Maringá (PR) e de João Pessoa (PB), por policiais civis da Delegacia do Consumidor, com o apoio de unidades das polícias civis locais.
O que disseram os estudantes
Estudantes da 15° turma de medicina da Universidade Estadual de Mato Grosso, em Sinop.
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Em fevereiro deste ano, o g1 conversou com diversos estudantes que efetuaram denúncias contra a empresa.
A estudante de medicina pela Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat) de Cáceres, Alana Gosch, disse que somente a turma dela sofreu um prejuízo de R$ 307 mil, fora os gastos pessoais de cada aluno.
Já a estudante de odontologia Eduarda Santana, de 21 anos, que estuda em uma universidade particular de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, disse que ela e a irmã investiram cerca de R$ 46 mil.
"Estamos todos arrasados com a notícia [do cancelamento da festa], porque fomos pegos de surpresa, não só na parte financeira, mas também no emocional. Fomos atrás de vestido, marcamos maquiagem, fizemos lembrancinhas. Foram 4 anos de espera pra acontecer isso 15 dias antes da festa", disse.
Além dos alunos, alguns funcionários do estabelecimento informaram que não receberam os salários referente aos meses de dezembro e janeiro.
Empresa que cancelou festas de formatura em MT recebeu cerca de R$ 7 milhões de estudantes, diz delegado
O fotógrafo Guilherme Firmino relatou em entrevista ao g1 que foi informado pelo advogado da empresa de que as contas do estabelecimento haviam sido bloqueadas e por isso os salários não poderiam ser pagos, mas que, em breve, alguém entraria em contato para ressarcir os valores.
No entanto, de acordo com ele, não recebeu nenhum contato por parte da empresa. Ele alega que o estabelecimento deve a ele cerca de R$ 10 mil.
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