Colegas de farda, amigos e família se despedem de policial da Core morto na Cidade de Deus

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Lourenço era agente da Coordenadoria de Recursos Especiais, a Core, a força de elite da Polícia Civil. Velório estava lotado de entes queridos. Velório do policial da Core lota
Reprodução/Leandro Oliveira
Familiares, amigos, colegas de farda e ex-colegas do secretariado se despedem do policial civil José Antônio Lourenço na tarde desta terça-feira (20). O corpo dele foi enterrado no Cemitério Jardim da Saudade Sulacap, na Zona Oeste do Rio.
O velório, que estava lotado, foi marcado pela dor e a saudade dos familiares e amigos. Dezenas de policiais foram para a despedida.
Colegas de farda, amigos e família se despedem de policial da Core morto na Cidade de Deus
Reprodução/TV Globo
Muitas coroas de flores foram enviadas, dentre elas destacando a bravura do agente na tropa de elite da Polícia Civil, a Coordenadoria de Recursos Especiais, conhecida como Core.
Na última homenagem, uma salva de tiros foi dada para o chão e pétalas de rosas brancas foram jogadas do helicóptero da corporação.
Cortejo do policial civil José Antônio Lourenço
Reprodução/TV Globo
"A polícia não deixou de operar, a operação de ontem ainda não acabou, toda a sociedade, no tempo certo, vai ter a resposta altura ao ataque", declarou o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi.
A equipe dele estava à frente para permitir que policiais das delegacias do Consumidor e do Meio Ambiente, além de técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), chegassem até a fábrica de gelo investigada.
Colegas de farda, amigos e família se despedem de policial da Core morto na Cidade de Deus
Reprodução/TV Globo
Atirador estava perto
Não havia tiroteio quando o policial foi morto no início da Operação Gelo Podre. A TV Globo apurou que Lourenço foi atingido por um atirador solitário posicionado a uma curta distância e atrás de uma seteira. O tiro lhe acertou a cabeça.
Seteiras são buracos abertos em muros com um diâmetro suficiente apenas para passar o cano de uma arma. Esses muros geralmente são reforçados justamente para suportar tiros de grosso calibre.
Nesta segunda, após a morte de Lourenço, a Polícia Civil fez uma grande operação para tentar prender envolvidos no crime.
Disque denúncia do RJ pede informações sobre envolvidos na morte de policial da Core na Cidade de Deus
Divulgação
Gelo contaminado
O agente foi morto durante uma operação da Polícia Civil que investiga crimes ambientais e contra a saúde pública e interditou uma fábrica de gelo na Cidade de Deus.
No local, agentes encontraram embalagens jogadas no chão, recipientes sujos e falta de licença ambiental. O gelo produzido no local abastecia quiosques da Barra da Tijuca e do Recreio dos Bandeirantes, segundo o governo estadual. Duas pessoas foram levadas para prestar esclarecimentos.
Além da fábrica na Cidade de Deus, outra unidade em Jacarepaguá foi alvo da operação.
As embalagens apreendidas indicavam que o gelo era "próprio para consumo humano", mas a Cedae, com um laboratório móvel, coletou novas amostras para análise – resultados ainda não foram divulgados.
Polícia reforça o policiamento na Cidade de Deus nesta terça-feira (20)
De acordo com as investigações, parte das empresas usava água de poços sem licença ambiental e sem tratamento adequado, além de comercializar água engarrafada clandestinamente, com rótulos falsos de marcas conhecidas.
A Secretaria de Polícia Civil aponta que 70% das fábricas de gelo vistoriadas em 2024 tinham irregularidades, como excesso de amônia e condições precárias de higiene.
Segundo o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, algumas empresas se instalavam em comunidades controladas por facções criminosas para fugir de fiscalizações.
Os responsáveis podem responder por crimes contra a saúde pública e relações de consumo, com penas de até 8 anos de prisão.
Reprodução/Leandro Oliveira
Familiares, amigos, colegas de farda e ex-colegas do secretariado se despedem do policial civil José Antônio Lourenço na tarde desta terça-feira (20). O corpo dele foi enterrado no Cemitério Jardim da Saudade Sulacap, na Zona Oeste do Rio.
O velório, que estava lotado, foi marcado pela dor e a saudade dos familiares e amigos. Dezenas de policiais foram para a despedida.
Colegas de farda, amigos e família se despedem de policial da Core morto na Cidade de Deus
Reprodução/TV Globo
Muitas coroas de flores foram enviadas, dentre elas destacando a bravura do agente na tropa de elite da Polícia Civil, a Coordenadoria de Recursos Especiais, conhecida como Core.
Na última homenagem, uma salva de tiros foi dada para o chão e pétalas de rosas brancas foram jogadas do helicóptero da corporação.
Cortejo do policial civil José Antônio Lourenço
Reprodução/TV Globo
"A polícia não deixou de operar, a operação de ontem ainda não acabou, toda a sociedade, no tempo certo, vai ter a resposta altura ao ataque", declarou o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi.
A equipe dele estava à frente para permitir que policiais das delegacias do Consumidor e do Meio Ambiente, além de técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), chegassem até a fábrica de gelo investigada.
Colegas de farda, amigos e família se despedem de policial da Core morto na Cidade de Deus
Reprodução/TV Globo
Atirador estava perto
Não havia tiroteio quando o policial foi morto no início da Operação Gelo Podre. A TV Globo apurou que Lourenço foi atingido por um atirador solitário posicionado a uma curta distância e atrás de uma seteira. O tiro lhe acertou a cabeça.
Seteiras são buracos abertos em muros com um diâmetro suficiente apenas para passar o cano de uma arma. Esses muros geralmente são reforçados justamente para suportar tiros de grosso calibre.
Nesta segunda, após a morte de Lourenço, a Polícia Civil fez uma grande operação para tentar prender envolvidos no crime.
Disque denúncia do RJ pede informações sobre envolvidos na morte de policial da Core na Cidade de Deus
Divulgação
Gelo contaminado
O agente foi morto durante uma operação da Polícia Civil que investiga crimes ambientais e contra a saúde pública e interditou uma fábrica de gelo na Cidade de Deus.
No local, agentes encontraram embalagens jogadas no chão, recipientes sujos e falta de licença ambiental. O gelo produzido no local abastecia quiosques da Barra da Tijuca e do Recreio dos Bandeirantes, segundo o governo estadual. Duas pessoas foram levadas para prestar esclarecimentos.
Além da fábrica na Cidade de Deus, outra unidade em Jacarepaguá foi alvo da operação.
As embalagens apreendidas indicavam que o gelo era "próprio para consumo humano", mas a Cedae, com um laboratório móvel, coletou novas amostras para análise – resultados ainda não foram divulgados.
Polícia reforça o policiamento na Cidade de Deus nesta terça-feira (20)
De acordo com as investigações, parte das empresas usava água de poços sem licença ambiental e sem tratamento adequado, além de comercializar água engarrafada clandestinamente, com rótulos falsos de marcas conhecidas.
A Secretaria de Polícia Civil aponta que 70% das fábricas de gelo vistoriadas em 2024 tinham irregularidades, como excesso de amônia e condições precárias de higiene.
Segundo o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, algumas empresas se instalavam em comunidades controladas por facções criminosas para fugir de fiscalizações.
Os responsáveis podem responder por crimes contra a saúde pública e relações de consumo, com penas de até 8 anos de prisão.
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