Pesquisa do Data Favela mapeia comunidades em Santarém para fortalecer políticas públicas
Levantamento realizado com apoio da CUFA e moradores locais busca compreender realidade das periferias e ampliar visibilidade econômica e social das favelas. Pesquisa levanta dados sobre hábitos e comportamentos nas comunidades
A maior pesquisa já realizada em favelas e comunidades brasileiras chegou a Santarém, no oeste do Pará, no último fim de semana. A iniciativa é liderada pelo Data Favela — instituto de pesquisa focado em territórios periféricos — em parceria com a Central Única das Favelas (CUFA), e mobilizou cerca de 150 profissionais treinados para percorrer comunidades da região, incluindo áreas ribeirinhas e quilombolas.
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O principal objetivo do levantamento é mapear o modo de vida e as necessidades das comunidades para subsidiar a criação de políticas públicas mais eficazes e direcionadas à realidade local. A pesquisa vem sendo aplicada principalmente em feiras, comércios e residências, e em Santarém já passou por bairros como Juá, Salvação, Santarenzinho e Nova República.
De acordo com Daniel Noel, produtor executivo da CUFA Pará em Santarém, o projeto teve início no ano passado em parceria com o IBGE. “Havia regiões em que o IBGE não conseguia entrar para coletar dados. O Data Favela, então, formou moradores dessas próprias comunidades para realizar as entrevistas, o que garantiu maior precisão e alcance nas pesquisas nacionais”, explicou.
Além de Santarém, outras 21 localidades no estado do Pará participam do levantamento. Os dados coletados são enviados ao banco de dados do Data Favela, que irá apresentar um recorte preliminar no próximo dia 18, durante uma coletiva de imprensa em São Paulo.
Pesquisadores levantam informações sobre modo de vida dos entrevistados para subsidiar políticas públicas
Divulgação
Daniel destaca ainda a importância simbólica e econômica da iniciativa: “As comunidades não são apenas lugares de carência, mas de potência. O consumo nessas áreas já movimenta cerca de R$ 300 bilhões, o que mostra a força econômica das favelas, muitas vezes invisibilizada”.
A pesquisa feita por moradores locais também garante maior acolhimento e confiabilidade na hora da entrevista. Segundo os organizadores, a recepção tem sido positiva em todas as comunidades visitadas. A expectativa é que os dados contribuam para transformar realidades por meio de políticas mais justas, inclusivas e representativas.
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A maior pesquisa já realizada em favelas e comunidades brasileiras chegou a Santarém, no oeste do Pará, no último fim de semana. A iniciativa é liderada pelo Data Favela — instituto de pesquisa focado em territórios periféricos — em parceria com a Central Única das Favelas (CUFA), e mobilizou cerca de 150 profissionais treinados para percorrer comunidades da região, incluindo áreas ribeirinhas e quilombolas.
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O principal objetivo do levantamento é mapear o modo de vida e as necessidades das comunidades para subsidiar a criação de políticas públicas mais eficazes e direcionadas à realidade local. A pesquisa vem sendo aplicada principalmente em feiras, comércios e residências, e em Santarém já passou por bairros como Juá, Salvação, Santarenzinho e Nova República.
De acordo com Daniel Noel, produtor executivo da CUFA Pará em Santarém, o projeto teve início no ano passado em parceria com o IBGE. “Havia regiões em que o IBGE não conseguia entrar para coletar dados. O Data Favela, então, formou moradores dessas próprias comunidades para realizar as entrevistas, o que garantiu maior precisão e alcance nas pesquisas nacionais”, explicou.
Além de Santarém, outras 21 localidades no estado do Pará participam do levantamento. Os dados coletados são enviados ao banco de dados do Data Favela, que irá apresentar um recorte preliminar no próximo dia 18, durante uma coletiva de imprensa em São Paulo.
Pesquisadores levantam informações sobre modo de vida dos entrevistados para subsidiar políticas públicas
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Daniel destaca ainda a importância simbólica e econômica da iniciativa: “As comunidades não são apenas lugares de carência, mas de potência. O consumo nessas áreas já movimenta cerca de R$ 300 bilhões, o que mostra a força econômica das favelas, muitas vezes invisibilizada”.
A pesquisa feita por moradores locais também garante maior acolhimento e confiabilidade na hora da entrevista. Segundo os organizadores, a recepção tem sido positiva em todas as comunidades visitadas. A expectativa é que os dados contribuam para transformar realidades por meio de políticas mais justas, inclusivas e representativas.
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