Parlamentares criticam ausência de Marina Silva em discussão de projeto que cria Lei Geral do Licenciamento

Segundo relator do projeto, Ministério do Meio Ambiente se ausentou das discussões com o passar do tempo. Nesta quarta-feira (21), pasta emitiu nota criticando a proposta. O Senado Federal aprovou na quarta-feira (21) um projeto de lei que cria a Lei Geral do Licenciamento Ambiental.
Apesar da proposta ter sido amplamente criticada por ambientalistas e por órgãos do governo, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), parlamentares reclamaram da ausência da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.
Senado aprova lei com novas regras para licenciamento ambiental
Interlocutores ouvidos pelo g1 reclamaram que o Ministério não tentou se aproximar dos parlamentares para tentar discutir uma melhor saída para o texto.
"Não precisava a gente ter votado isso assim, bastava a ministra do Meio Ambiente ter tido a disposição de vir conversar conosco", afirmou um parlamentar ligado ao governo.
A crítica também foi feita, de forma indireta, pelo relator da proposta na Comissão de Agricultar e Reforma Agrária do Senado, Confúcio Moura (MDB-RO).
"Além de ter ido pessoalmente à Casa Civil, ao Ministério do Meio Ambiente e outros, as equipes foram inúmeras vezes aos nossos gabinetes. [Mas], de certo tempo para cá, começaram a se ausentar. Foram seis meses, sete meses sem contato. E eu atrás, ligando. Vou aqui, vou ali, e nada", reclamou Moura.
Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva
João Risi/SEAUD/PR
Nota com crítica
No dia da votação da Lei Geral do Licenciamento no Senado, o Ministério do Meio Ambiente emitiu uma nota criticando o projeto e apontando que ele pode ser prejudicial para a manutenção da fona e flora brasileiros.
De acordo com a pasta, trata-se de um texto que "representa rico à segurança ambiental no país".
Entretanto, parlamentares viram a mensagem como muito atrasada para remediar a situação e ignoraram o posicionamento da ministra Marina Silva.
"É o princípio base da democracia, né? Na democracia, tem que conversar com o parlamento", argumentou uma das fontes ouvidas pelo g1.
A reportagem procurou a assessoria de imprensa do MMA, mas até a última atualização desta reportagem não tinha recebido retorno.
- Esta reportagem está em atualização
Apesar da proposta ter sido amplamente criticada por ambientalistas e por órgãos do governo, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), parlamentares reclamaram da ausência da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.
Senado aprova lei com novas regras para licenciamento ambiental
Interlocutores ouvidos pelo g1 reclamaram que o Ministério não tentou se aproximar dos parlamentares para tentar discutir uma melhor saída para o texto.
"Não precisava a gente ter votado isso assim, bastava a ministra do Meio Ambiente ter tido a disposição de vir conversar conosco", afirmou um parlamentar ligado ao governo.
A crítica também foi feita, de forma indireta, pelo relator da proposta na Comissão de Agricultar e Reforma Agrária do Senado, Confúcio Moura (MDB-RO).
"Além de ter ido pessoalmente à Casa Civil, ao Ministério do Meio Ambiente e outros, as equipes foram inúmeras vezes aos nossos gabinetes. [Mas], de certo tempo para cá, começaram a se ausentar. Foram seis meses, sete meses sem contato. E eu atrás, ligando. Vou aqui, vou ali, e nada", reclamou Moura.
Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva
João Risi/SEAUD/PR
Nota com crítica
No dia da votação da Lei Geral do Licenciamento no Senado, o Ministério do Meio Ambiente emitiu uma nota criticando o projeto e apontando que ele pode ser prejudicial para a manutenção da fona e flora brasileiros.
De acordo com a pasta, trata-se de um texto que "representa rico à segurança ambiental no país".
Entretanto, parlamentares viram a mensagem como muito atrasada para remediar a situação e ignoraram o posicionamento da ministra Marina Silva.
"É o princípio base da democracia, né? Na democracia, tem que conversar com o parlamento", argumentou uma das fontes ouvidas pelo g1.
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