Gestão do Anel Rodoviário é entregue à Prefeitura de BH, que propõe 40 pontos de radares e velocidade máxima de 70km/h

Cerimônia que formaliza a mudança da administração foi realizada na manhã desta terça-feira (3), com a presença do prefeito da capital, de cidades da Região Metropolitana e de ministros do governo federal. Damião diz que municipalização do Anel Rodoviário tem objetivo de diminuir acidentes
Integrantes da Prefeitura de Belo Horizonte e da União assinam, nesta terça-feira (3), o termo que formaliza a municipalização do Anel Rodoviário, uma das principais vias da capital mineira. Até então, a administração estava sob gestão do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
Entre as mudanças mais significativas apresentadas pela Prefeitura estão a proposta de velocidade limite de 70km/h e a instalação de 40 novos radares. (saiba mais abaixo)
Participam da solenidade o ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), o diretor-geral do Dnit, Fabrício Galvão, o prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião (União Brasil), além de vereadores da capital, prefeitos de cidades da Região Metropolitana e deputados estaduais e federais de MG.
"Todos os investimentos urbanísticos no entorno do Anel interferem no Anel, precisam ser pensados conjuntamente, ser discutidos com os vereadores, levar em consideração o plano de ocupação urbana da cidade. A partir de agora, isso será feito, de maneira mais organizada", defendeu o ministro dos Transportes, Renan Filho, durante a solenidade.
A Prefeitura informou que, com a municipalização, "diferentes estruturas" do Executivo local entram em ação, possibilitando "ação imediata" em questões de segurança e manutenção.
A Guarda Civil Municipal e a BHTrans assumem a responsabilidade da gestão do trânsito, de manutenção e de prevenção e atendimento a acidentes, além do monitoramento constante pelo Centro de Operações da PBH. Já a Superintendência de Limpeza Urbana ficará responsável pela limpeza e pela capina do entorno.
"É a volta de um filho para os cuidados dos próprios pais. [...] A partir de agora, as obras serão feitas com mais agilidade, desde as grandes intervenções até as medidas emergenciais. [...] Se a gente pode resolver, aqui do nosso lado, fica mais fácil", afirmou o prefeito da capital, Álvaro Damião.
LEIA TAMBÉM: Prefeitura de BH quer homenagear Fuad Noman no nome do Anel Rodoviário
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Área de escape do Anel Rodoviário.
Câmara Municipal de Belo Horizonte
'Novo Anel'
Dos 26,5km de extensão do Anel, 22,4km, entre o bairro Olhos D'Água e a Avenida Cristiano Machado, ficarão com a Prefeitura de Belo Horizonte; os demais 4,1km, do entroncamento com a BR-381 entre BH e Caeté, seguem com o Dnit, até que o órgão conclua as obras que estão realizando no trecho.
A Prefeitura também propõe a mudança da velocidade limite para 70km/h na rodovia e a instalação de 40 novos radares ao longo de toda a extensão da rodovia.
Além da formalização da mudança da administração, foram anunciados R$ 110 milhões em investimentos. Dessa verba, R$ 50 milhões que já estão sendo aplicados pelo Dnit em recapeamento e sinalização, em toda a extensão da rodovia.
Já os outros R$ 60 mi serão aplicados pela Prefeitura de Belo Horizonte, com verba do Programa de Aceleração do Crescimento, na construção de alças e viadutos de acesso ao longo de toda a extensão do Anel.
Prefeito de Belo Horizonte e o termo que oficializa a nova administração do Anel Rodoviário.
Naiara Guimarães/TV Globo
'Sufocado' pelo crescimento da cidade
A municipalização da gestão do Anel Rodoviário é uma reivindicação que começou ainda na primeira gestão do ex-prefeito Alexandre Kalil (sem partido), em virtude, principalmente, do crescente número de acidentes.
O Anel foi concebido na década de 1950, como uma solução para desafogar o volume de tráfego pesado pela região Central da capital, mas acabou "sufocado" pelo crescimento da cidade. Atualmente, a rodovia atravessa diversos bairros da capital e se tornou um dos principais eixos viários da mobilidade metropolitana.
O Anel conecta as BRs 040, 262 e 381. Apesar de estratégica, a via enfrenta sérios problemas de infraestrutura. O encontro entre os tráfegos urbano e pesado resultou numa disparada no número de acidentes.
Só em 2024, foram registrados 4.336 acidentes na rodovia, o que representa uma média de 11,8 por dia e um aumento de 6% na comparação com o ano anterior. Entre janeiro e abril deste ano, a média de acidentes foi de 12,2 diários.
Prefeito de BH, deputados federais e ministros de Estado participam da cerimônia de transferência do Anel para a Prefeitura de BH.
Naiara Guimarães/TV Globo
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Integrantes da Prefeitura de Belo Horizonte e da União assinam, nesta terça-feira (3), o termo que formaliza a municipalização do Anel Rodoviário, uma das principais vias da capital mineira. Até então, a administração estava sob gestão do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
Entre as mudanças mais significativas apresentadas pela Prefeitura estão a proposta de velocidade limite de 70km/h e a instalação de 40 novos radares. (saiba mais abaixo)
Participam da solenidade o ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), o diretor-geral do Dnit, Fabrício Galvão, o prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião (União Brasil), além de vereadores da capital, prefeitos de cidades da Região Metropolitana e deputados estaduais e federais de MG.
"Todos os investimentos urbanísticos no entorno do Anel interferem no Anel, precisam ser pensados conjuntamente, ser discutidos com os vereadores, levar em consideração o plano de ocupação urbana da cidade. A partir de agora, isso será feito, de maneira mais organizada", defendeu o ministro dos Transportes, Renan Filho, durante a solenidade.
A Prefeitura informou que, com a municipalização, "diferentes estruturas" do Executivo local entram em ação, possibilitando "ação imediata" em questões de segurança e manutenção.
A Guarda Civil Municipal e a BHTrans assumem a responsabilidade da gestão do trânsito, de manutenção e de prevenção e atendimento a acidentes, além do monitoramento constante pelo Centro de Operações da PBH. Já a Superintendência de Limpeza Urbana ficará responsável pela limpeza e pela capina do entorno.
"É a volta de um filho para os cuidados dos próprios pais. [...] A partir de agora, as obras serão feitas com mais agilidade, desde as grandes intervenções até as medidas emergenciais. [...] Se a gente pode resolver, aqui do nosso lado, fica mais fácil", afirmou o prefeito da capital, Álvaro Damião.
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Dos 26,5km de extensão do Anel, 22,4km, entre o bairro Olhos D'Água e a Avenida Cristiano Machado, ficarão com a Prefeitura de Belo Horizonte; os demais 4,1km, do entroncamento com a BR-381 entre BH e Caeté, seguem com o Dnit, até que o órgão conclua as obras que estão realizando no trecho.
A Prefeitura também propõe a mudança da velocidade limite para 70km/h na rodovia e a instalação de 40 novos radares ao longo de toda a extensão da rodovia.
Além da formalização da mudança da administração, foram anunciados R$ 110 milhões em investimentos. Dessa verba, R$ 50 milhões que já estão sendo aplicados pelo Dnit em recapeamento e sinalização, em toda a extensão da rodovia.
Já os outros R$ 60 mi serão aplicados pela Prefeitura de Belo Horizonte, com verba do Programa de Aceleração do Crescimento, na construção de alças e viadutos de acesso ao longo de toda a extensão do Anel.
Prefeito de Belo Horizonte e o termo que oficializa a nova administração do Anel Rodoviário.
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O Anel foi concebido na década de 1950, como uma solução para desafogar o volume de tráfego pesado pela região Central da capital, mas acabou "sufocado" pelo crescimento da cidade. Atualmente, a rodovia atravessa diversos bairros da capital e se tornou um dos principais eixos viários da mobilidade metropolitana.
O Anel conecta as BRs 040, 262 e 381. Apesar de estratégica, a via enfrenta sérios problemas de infraestrutura. O encontro entre os tráfegos urbano e pesado resultou numa disparada no número de acidentes.
Só em 2024, foram registrados 4.336 acidentes na rodovia, o que representa uma média de 11,8 por dia e um aumento de 6% na comparação com o ano anterior. Entre janeiro e abril deste ano, a média de acidentes foi de 12,2 diários.
Prefeito de BH, deputados federais e ministros de Estado participam da cerimônia de transferência do Anel para a Prefeitura de BH.
Naiara Guimarães/TV Globo
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