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Com crescimento de 600% em casos graves de dengue, situação de emergência é prorrogada em Rio Branco

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Com crescimento de 600% em casos graves de dengue, situação de emergência é prorrogada em Rio Branco
Até o último sábado (3), capital acreana registrou 21 casos críticos da doença e no mesmo período do ano passado foram apenas três. Situação de emergência decretada em janeiro foi prorrogada por mais 90 dias. Prefeitura de Rio Branco prorrogou o decreto de emergência por mais 90 dias
Pixabay / Reprodução
A capital Rio Branco teve um aumento de 600% no número de casos graves de dengue. Até o último sábado (3), o município registrou 21 casos críticos da doença e no mesmo período do ano passado foram apenas três.
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Esse aumento fez com que a prefeitura prorrogasse por mais 90 dias a situação de emergência decretada em janeiro deste ano. O decreto foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) nessa segunda-feira (5).
O novo decreto nº 1.731 tem efeitos retroativos a 28 de abril e cita que a prorrogação se dá ao considerar o parecer técnico da Vigilância em Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde, que recomenda a continuidade e intensificação das ações de vigilância, prevenção e controle das arboviroses no município.
Dados da Vigilância em Saúde revelam que, entre as semanas epidemiológicas 1 a 18 deste ano, que correspondem até o último sábado, foram notificados 3.290 casos prováveis de dengue, representando um aumento de 333% em comparação ao mesmo período de 2024, que teve 759 casos prováveis.
As análises epidemiológicas apontam a persistência da situação de anormalidade nos casos confirmados de arboviroses, agravada pelo período chuvoso, que favorece a proliferação dos vetores e aumenta a procura pelos serviços de saúde.
Para manter a situação de emergência no município foi considerada a superlotação das Unidades de Referência em Atenção Primária (Uraps), o que dificulta o acesso da população aos serviços de saúde e ampliando o risco de transmissão comunitária.
Também menciona que os grupos populacionais mais vulneráveis, como crianças, idosos, gestantes, pessoas com comorbidades e trabalhadores ao ar livre, enfrentam maior risco de infecção e complicações decorrentes das arboviroses.
Rio Branco enfrenta aumento nos casos graves de dengue
Divulgação/Semsa
Dengue no Acre
Com média de 841,3 casos para cada 100 mil habitantes, o Acre foi o 13º estado em incidência de dengue no Brasil em 2024 e o segundo maior da região Norte, ficando atrás apenas do Amapá, conforme os dados emitidos pelo Painel de Monitoramento das Arboviroses, atualizados até o último dia 27 de dezembro.
Em fevereiro deste ano, com 5.247 casos prováveis de dengue nas primeiras seis semanas epidemiológicas do ano, o Acre aparecia com a maior incidência do país a cada 100 mil habitantes, com índice de 595,8 casos. O número era maior que o dos estados de São Paulo (371,4) e Mato Grosso, com 316,3.
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Ainda em fevereiro, por conta do avanço dos casos de dengue, quatro Unidades de Referência em Atenção Primária (Uraps) de Rio Branco passaram a atender em horário estendido. Dados da Vigilância Epidemiológica de Rio Branco apontavam que a capital recebeu mais de 1,2 mil notificações de casos de dengue entre janeiro e o dia 14 de fevereiro.
Em abril, com 7,8 mil casos prováveis de dengue, o Acre seguia com uma das maiores incidências da doença no país. Segundo o painel de monitoramento das arboviroses, do Ministério da Saúde, o coeficiente do estado é de 884,7 infecções a cada 100 mil moradores.
Com o índice, o estado fica atrás apenas de São Paulo (1320,4), mas à frente de unidades da federação com populações maiores, como o Paraná (713,3), que é o terceiro.
Acre é um dos estados com maior incidência de casos de dengue no país
O que é a dengue?
A dengue faz parte de um grupo de doenças denominadas arboviroses. O vírus é transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti e possui quatro sorotipos diferentes: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4 — todos podem causar as diferentes formas da doença.
Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte.
Uma pessoa pode ter dengue até quatro vezes ao longo de sua vida. Isso ocorre porque ela pode ser infectada com aos quatro diferentes sorotipos do vírus. Uma vez exposta a um determinado sorotipo, após a remissão da doença, ela passa a ter imunidade para aquele sorotipo específico.
Principais sintomas
Nem sempre a infecção apresenta sintomas. O indivíduo pode ter uma dengue assintomática ou ter um quadro leve.
Mas é preciso ficar atento se a pessoa tiver febre alta (39ºC a 40ºC), de início repentino, acompanhada por pelo menos outros dois sintomas:
Dor de cabeça intensa
Dor atrás dos olhos
Dores musculares e articulares
Náusea e vômito
Manchas vermelhas no corpo
Sintomas da dengue
Arte/TV Globo
❗O ministério alerta que é importante procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados ao apresentar possíveis sintomas de dengue.
A forma grave é a que preocupa. Após o período febril, o indivíduo deve ficar atento aos sinais de alarme:
Dor abdominal intensa e contínua
Vômitos persistentes
Acúmulo de líquidos em cavidades corporais
Sangramento de mucosa
Hemorragias
VÍDEOS: g1

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