Integração na Universidade: UFTM estuda teste genético que pode evitar infartos e problemas no coração em pacientes de angioplastia

Segundo a coordenadora da pesquisa, Fernanda Soares, a maioria dos estudos desenvolvidos sobre pacientes de angioplastia tem como base informações genéticas de populações europeias. O objetivo do grupo de pesquisa é adaptar o estudo ao Brasil e salvar a vida de milhares de brasileiros. Integração na Universidade apresenta trabalho no Laboratório de Genética Humana da UFTM
TV Integração/Reprodução
O Integração na Universidade mostrou no MG2 de Uberaba, desta terça-feira (6) o importante trabalho de 14 pesquisadores no Laboratório de Genética Humana da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).
O projeto de pesquisa busca um tratamento mais seguro e eficaz para pacientes que passam por angioplastia — procedimento realizado para desentupir as artérias do coração e permitir que o sangue circule normalmente. O estudo busca desenvolver um teste genético adaptado para o perfil da população brasileira. Entenda como funciona.
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Segundo a coordenadora da pesquisa, Fernanda Soares, quando um paciente passa pelo processo de angioplastia, um pequeno tubo metálico (stent) é inserido na artéria para mantê-la aberta e, assim, permitir a circulação do sangue.
Depois desse procedimento, o paciente toma um medicamento chamado clopidogrel, que impede a formação de coágulos de sangue no stent. No entanto, de acordo com Fernanda, cerca de 30% das pessoas não respondem ao uso do remédio e podem ter problemas no coração, como um infarto, correndo risco de morte.
A ideia é a gente pegar esse teste e identificar quais são esses pacientes antes do tratamento para conseguir prevenir esses eventos trombóticos antes deles acontecerem, afirmou.
Ainda segundo Fernanda Soares, a maioria dos estudos desenvolvidos sobre o tema tem como base informações genéticas de populações europeias. O objetivo da pesquisa é adaptar esse estudo à população brasileira.
Atualmente, a pesquisa conta com dados genéticos e clínicos coletados de pelo menos 330 pacientes que passaram pela angioplastia e são atendidos no Hospital de Clínicas da UFTM (HC-UFTM). A meta é chegar em 500 pessoas.
A pesquisadora Jéssica Ferreira Vieira, que participa da pesquisa, diz que entendimento e consciência dos pacientes sobre os estudos é importante para que os trabalhos do labotatório continuem.
Se a gente não conseguir ter esse contato com o paciente de uma forma delicada, que faça com que ele entenda, eu acho que não teria esse trabalho, a gente não conseguiria fazer todo esse projeto aqui dentro do laboratório.
Segundo a também pesquisadora do grupo Maria Laura Chaves, os pacientes são a amostra representativa do estudo e a pesquisa busca checar através do teste genético se o medicamento funciona para o paciente. Além disso, saber diversas características da pessoa também é importante para o processo, como, por exemplo, se ela é fumante ou faz uso de bebida alcóolica.
São várias características da vida desse paciente para a gente compilar. Para que isso vire uma ferramenta de retorno para o paciente, para podermos fazer uma escolha mais assertiva de como a gente pode tratar esse paciente sem ele ter efeitos diversos, sem ele voltar a infartar, comentou a pesquisadora.
Ela também comentou sobre os esforços do grupo de pesquisa na ciência:
Eu acho que a ciência é a gente pensar pequeno, desenvolver essa ideia, outras pessoas agregarem essa ideia e a gente se tornar um grupo maior. Até isso ter um retorno para a sociedade , disse Maria Laura.
Grupo de pesquisa da UFTM conta com 14 pesquisadores
TV Integração/Reprodução
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São várias características da vida desse paciente para a gente compilar. Para que isso vire uma ferramenta de retorno para o paciente, para podermos fazer uma escolha mais assertiva de como a gente pode tratar esse paciente sem ele ter efeitos diversos, sem ele voltar a infartar, comentou a pesquisadora.
Ela também comentou sobre os esforços do grupo de pesquisa na ciência:
Eu acho que a ciência é a gente pensar pequeno, desenvolver essa ideia, outras pessoas agregarem essa ideia e a gente se tornar um grupo maior. Até isso ter um retorno para a sociedade , disse Maria Laura.
Grupo de pesquisa da UFTM conta com 14 pesquisadores
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