Polícia Civil investiga desaparecimento de cachorro comunitário em Passos, MG

Polícia Civil investiga desaparecimento de cão comunitário em Passos
A Polícia Civil de Minas Gerais investiga o desaparecimento de um cachorro comunitário no bairro Villagio Itália, em Passos (MG). O animal, conhecido como Negão, vivia na região há cerca de cinco meses, onde recebia cuidados de diversos moradores. Segundo as investigações, ele foi levado por um morador e abandonado na zona rural da cidade.
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Negão era considerado parte da comunidade. Os vizinhos construíram uma casinha para o animal, ofereciam ração e água e garantiam sua proteção. O comerciante Augusto César Vicente Victor, um dos cuidadores, lamentou o ocorrido.
“A gente ficava tomando conta dele, não só eu como a comunidade inteira do bairro. A gente dava água, ração, tinha a casinha dele ali para proteger do sol e chuva também. E era um cachorro muito dócil”, afirmou Augusto.
Polícia Civil investiga desaparecimento de cachorro comunitário em Passos
Reprodução EPTV
Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que o cachorro entra na garagem de um dos moradores. De acordo com a Polícia Civil, o animal foi colocado no porta-malas de um carro e solto na zona rural na semana passada.
A comerciante Claudine Vicente relatou que, desde o desaparecimento, os moradores têm procurado pelo animal em várias regiões da cidade, mas sem sucesso. “A gente já procurou demais da conta. Nós já fomos lá para as rodovias, já fomos para a Mumbuca, mas nada de encontrar ele”, contou.
A protetora de animais Gilmara Oliveira afirma que a atitude de abandonar o cão em local inseguro configura crime de maus-tratos. “Ele tinha alimentação, proteção, cuidados. Levá-lo para uma área onde ele não tem acesso a isso o coloca em situação de perigo. Isso é abandono”, explicou.
A esposa do morador que retirou o animal do bairro confirmou, sob condição de anonimato, que o cachorro foi deixado na zona rural. Segundo ela, o casal está arrependido. Ela alegou que o cachorro demonstrava comportamento agressivo com ela e que tinha medo de sair de casa.
“Pra eu poder sair de casa eu tinha que chamar o meu marido pra me acompanhar até o portão e ele precisava jogar água no cachorro pra afastar de mim. Mesmo assim ele ainda desviava da água e corria junto comigo na moto. Eu tinha medo de ele me morder”, relatou.
Polícia Civil investiga desaparecimento de cachorro comunitário em Passos
Reprodução EPTV
Ainda segundo a mulher, a família está empenhada em encontrar o animal e oferece uma recompensa de R$ 2 mil para quem ajudar com informações que levem ao paradeiro do cachorro.
A Prefeitura de Passos informou que chegou a ser acionada antes do desaparecimento, mas, ao chegar ao local, o animal já havia sido levado. A coordenadora do setor de Bem-estar Animal do município, Angélica Esper, afirmou que Negão era um cachorro comunitário e que não havia motivo para recolhimento.
“O município está dando apoio sim na busca por esse animal. Ele vivia super bem em sociedade, era dócil e carinhoso. Nós estamos criando políticas públicas para trabalhar com o animal comunitário”, disse Angélica.
As investigações seguem em andamento.
Veja mais notícias da região no g1 Sul de Minas
A Polícia Civil de Minas Gerais investiga o desaparecimento de um cachorro comunitário no bairro Villagio Itália, em Passos (MG). O animal, conhecido como Negão, vivia na região há cerca de cinco meses, onde recebia cuidados de diversos moradores. Segundo as investigações, ele foi levado por um morador e abandonado na zona rural da cidade.
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Negão era considerado parte da comunidade. Os vizinhos construíram uma casinha para o animal, ofereciam ração e água e garantiam sua proteção. O comerciante Augusto César Vicente Victor, um dos cuidadores, lamentou o ocorrido.
“A gente ficava tomando conta dele, não só eu como a comunidade inteira do bairro. A gente dava água, ração, tinha a casinha dele ali para proteger do sol e chuva também. E era um cachorro muito dócil”, afirmou Augusto.
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Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que o cachorro entra na garagem de um dos moradores. De acordo com a Polícia Civil, o animal foi colocado no porta-malas de um carro e solto na zona rural na semana passada.
A comerciante Claudine Vicente relatou que, desde o desaparecimento, os moradores têm procurado pelo animal em várias regiões da cidade, mas sem sucesso. “A gente já procurou demais da conta. Nós já fomos lá para as rodovias, já fomos para a Mumbuca, mas nada de encontrar ele”, contou.
A protetora de animais Gilmara Oliveira afirma que a atitude de abandonar o cão em local inseguro configura crime de maus-tratos. “Ele tinha alimentação, proteção, cuidados. Levá-lo para uma área onde ele não tem acesso a isso o coloca em situação de perigo. Isso é abandono”, explicou.
A esposa do morador que retirou o animal do bairro confirmou, sob condição de anonimato, que o cachorro foi deixado na zona rural. Segundo ela, o casal está arrependido. Ela alegou que o cachorro demonstrava comportamento agressivo com ela e que tinha medo de sair de casa.
“Pra eu poder sair de casa eu tinha que chamar o meu marido pra me acompanhar até o portão e ele precisava jogar água no cachorro pra afastar de mim. Mesmo assim ele ainda desviava da água e corria junto comigo na moto. Eu tinha medo de ele me morder”, relatou.
Polícia Civil investiga desaparecimento de cachorro comunitário em Passos
Reprodução EPTV
Ainda segundo a mulher, a família está empenhada em encontrar o animal e oferece uma recompensa de R$ 2 mil para quem ajudar com informações que levem ao paradeiro do cachorro.
A Prefeitura de Passos informou que chegou a ser acionada antes do desaparecimento, mas, ao chegar ao local, o animal já havia sido levado. A coordenadora do setor de Bem-estar Animal do município, Angélica Esper, afirmou que Negão era um cachorro comunitário e que não havia motivo para recolhimento.
“O município está dando apoio sim na busca por esse animal. Ele vivia super bem em sociedade, era dócil e carinhoso. Nós estamos criando políticas públicas para trabalhar com o animal comunitário”, disse Angélica.
As investigações seguem em andamento.
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