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Qualidade da água de córrego que deságua em afluente do Rio Piracicaba preocupa moradores

Qualidade da água de córrego que deságua em afluente do Rio Piracicaba preocupa moradores
Situação de córrego em Saltinho deixa habitantes revoltados
A qualidade da água de um córrego do bairro Mato Alto, em Saltinho (SP), tem gerado reclamações de moradores da região.
O córrego, que passa sob uma ponte, apresenta água turva, aparentemente oleosa e com odor semelhante ao de esgoto. O corpo d'água fica a cerca de dois quilômetros da saída da Rodovia Cornélio Pires (SP-127).
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Maria Terezinha Urbano, moradora do bairro há 77 anos, diz que a água nunca apresentou estas características. Ela conta também que o cheiro forte está incomodando quem vive próximo ao rio.
A partir das imagens obtidas pela EPTV, afiliada Rede Globo no interior de São Paulo, é possível constatar que a água muda de cor ao longo do curso do rio.
Os moradores do bairro afirmam que com a última chuva a água foi limpa, e que após isso, voltaram a soltar algo no córrego.
O cenário é ainda mais preocupante do que parece, já que o riacho segue até o córrego Piracicamirim, em Piracicaba (SP), e deságua no Rio Piracicaba.
Córrego que deságua no Rio Piracicaba possui água turva, aparentemente oleosa e com odor semelhante ao de esgoto.
Edijan Del Santo/EPTV
Alguns habitantes da região alegam que antes, era possível pescar e levar as crianças para brincar, mas há pelo menos 20 dias isso não é mais possível. A administração municipal já foi acionada.
Em nota, a Prefeitura de Saltinho informou mobilizou os Departamentos de Meio Ambiente, Saneamento Básico, Agricultura e Obras para realizar visitas técnicas no local, desde que recebeu a primeira denúncia sobre na qualidade da água do córrego no bairro Mato Alto, em 9 de junho.
Até o momento, nessas vistorias não foram encontradas evidências de lançamento de esgoto in natura no córrego.
Uma empresa especializada foi contratada para coletar amostras de água do córrego. O laudo técnico foi emitido em 1 de julho e encaminhado à CETESB no 3 de julho. Em resposta, a Companhia informou que o caso foi direcionado à área de fiscalização.
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