Caism registra superlotação de 140% e pede que novos pacientes sejam encaminhados para outras unidades
Caism da Unicamp registra superlotação e pede que novos pacientes sejam redirecionados
O Hospital da Mulher da Universidade Estadual de Campinas (Caism/Unicamp) registrou superlotação de 140% na tarde desta terça-feira (15) e pediu para que novos pacientes sejam redirecionados para outros serviços de saúde da região de Campinas (SP), até que a situação seja normalizada.
Segundo o professor e superintendente do Caism, João Renato Bennini Jr., o hospital possui 15 leitos de UTI neonatal, mas há 21 bebês internados no local. Além disso, há gestantes de alto risco já admitidas com programação para parto com necessidade de internação neonatal.
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Ainda de acordo com o superintendente, o pedido para que não sejam realizados novos encaminhamentos ao Caism já foi feito ao Sistema de Regulação do Estado de São Paulo (Siresp).
"É para não comprometer a segurança dos pacientes. Estamos sempre cheios, mas estamos visulumbrando um cenário em que não há previsão de que isso se resolva", afirmou Bennini.
A orientação para quem precisa de atendimento é procurar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) mais próxima, mesmo para gestantes que já sejam atendidas pelo Caism.
"Existe uma rede de UPAs que deve fazer a primeira triagem, e aí a CROSS [Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde] faz o redirecionamento para as unidades que possam fazer o atendimento", informa o superintendente.
O que diz a prefeitura?
A Secretaria de Saúde de Campinas informa que monitora de forma permanente a situação de leitos de UTI neonatal na cidade. Os serviços municipais também são referência regional.
Além disso, mantém tratativas com o governo do Estado para aumento da oferta de leitos em virtude de demandas da região registradas por hospitais conveniados com o município e pelo Caism da Unicamp.
A ocupação de leitos e encaminhamentos de pacientes aos leitos ocorre por meio do Sistema de Regulação do Estado de São Paulo (Siresp).
Sobrecarga
Um levantamento da Diretoria Executiva da Área da Saúde (Deas) da Unicamp aponta que a universidade tem média de 4,4 mil pessoas atendidas pelo SUS por cada leito disponível. Com isso, a Unicamp possui maior sobrecarga entre os hospitais de clínicas do interior de São Paulo.
Somando o Hospital de Clínicas da Unicamp e o Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism), são 560 leitos para 2,4 milhões de pessoas que dependem do SUS na região de saúde de Campinas (SP), segundo a diretoria.
Hospital da Mulher da Unicamp (Caism)
Reprodução/EPTV
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O Hospital da Mulher da Universidade Estadual de Campinas (Caism/Unicamp) registrou superlotação de 140% na tarde desta terça-feira (15) e pediu para que novos pacientes sejam redirecionados para outros serviços de saúde da região de Campinas (SP), até que a situação seja normalizada.
Segundo o professor e superintendente do Caism, João Renato Bennini Jr., o hospital possui 15 leitos de UTI neonatal, mas há 21 bebês internados no local. Além disso, há gestantes de alto risco já admitidas com programação para parto com necessidade de internação neonatal.
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Ainda de acordo com o superintendente, o pedido para que não sejam realizados novos encaminhamentos ao Caism já foi feito ao Sistema de Regulação do Estado de São Paulo (Siresp).
"É para não comprometer a segurança dos pacientes. Estamos sempre cheios, mas estamos visulumbrando um cenário em que não há previsão de que isso se resolva", afirmou Bennini.
A orientação para quem precisa de atendimento é procurar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) mais próxima, mesmo para gestantes que já sejam atendidas pelo Caism.
"Existe uma rede de UPAs que deve fazer a primeira triagem, e aí a CROSS [Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde] faz o redirecionamento para as unidades que possam fazer o atendimento", informa o superintendente.
O que diz a prefeitura?
A Secretaria de Saúde de Campinas informa que monitora de forma permanente a situação de leitos de UTI neonatal na cidade. Os serviços municipais também são referência regional.
Além disso, mantém tratativas com o governo do Estado para aumento da oferta de leitos em virtude de demandas da região registradas por hospitais conveniados com o município e pelo Caism da Unicamp.
A ocupação de leitos e encaminhamentos de pacientes aos leitos ocorre por meio do Sistema de Regulação do Estado de São Paulo (Siresp).
Sobrecarga
Um levantamento da Diretoria Executiva da Área da Saúde (Deas) da Unicamp aponta que a universidade tem média de 4,4 mil pessoas atendidas pelo SUS por cada leito disponível. Com isso, a Unicamp possui maior sobrecarga entre os hospitais de clínicas do interior de São Paulo.
Somando o Hospital de Clínicas da Unicamp e o Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism), são 560 leitos para 2,4 milhões de pessoas que dependem do SUS na região de saúde de Campinas (SP), segundo a diretoria.
Hospital da Mulher da Unicamp (Caism)
Reprodução/EPTV
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