Preço do milho sobe mais de 30% na Paraíba com a seca e coloca em risco um dos principais ingredientes do São João

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Falta de chuva compromete a produção no sertão e encarece pratos típicos às vésperas das festas típicas. Falta de chuva do começo do ano afeta produção no campo e reduz oferta de milho
O São João de Campina Grande, na Paraíba, é daqui a duas semanas. Mas a falta de chuva do começo do ano em partes do Nordeste está colocando em risco um dos principais ingredientes da festa: o milho.
A chuva abaixo do esperado nas regiões produtoras de milho fez a oferta cair e o preço disparar.
A mão de milho, como se chama o balaio com 52 espigas, aumentou mais de 30% em algumas cidades da Paraíba. Em Sousa, no Sertão, Maria José de Amorim só tem um saco de milho para vender.
"Está fraco esse ano. Esse ano tem muito pouco milho. A mão de milho o ano passado era R$ 40. Esse ano está vendendo de R$ 62", diz a comerciante.
Na feira mais tradicional de Campina Grande, a banca do comerciante Adailton Alves nunca ficou tão vazia.
"Isso aqui é falta de chuva. Você está vendo? A espiga falhada, outra cheia, outra seca, como você está vendo", conta Adailton Alves.
"Caro demais. Mas também sem chuva é isso mesmo. Aí levo só um pouquinho para cozinhar para minha neta", lamenta a costureira Fátima Lima.
Em algumas regiões, os agricultores perderam 90% da produção por causa da seca.
"Normalmente chove aqui no final de março até julho. E a gente teve aqui uma diminuição de cerca de 70% do regime de chuva. Quando era para chover 200 milímetros, choveu apenas 30 milímetros, o que afeta totalmente a produtividade do milho", explica Carlos José de Araújo Filho, engenheiro agrônomo da Empaer/PB.
O cenário de escassez no campo pode comprometer a fartura na mesa. Pratos típicos devem ficar mais caros e o jeito vai ser pagar mais pelas delícias que dão sabor às festas juninas.
"Mesmo com o milho mais caro, com esta falta, é necessário que se tenha na comida do paraibano, do campinense, viver a tradição da pamonha, da canjica e do milho", afirma Noaldo Santos, consultor de vendas.
Falta água em bairros de Campina Grande e mais duas cidades nesta sexta; veja lista
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Por que reflorestamento é melhor arma contra secas e quais segredos para fazê-lo corretamente
Preço do milho sobe mais de 30% na Paraíba com a seca
Reprodução/TV Globo
O São João de Campina Grande, na Paraíba, é daqui a duas semanas. Mas a falta de chuva do começo do ano em partes do Nordeste está colocando em risco um dos principais ingredientes da festa: o milho.
A chuva abaixo do esperado nas regiões produtoras de milho fez a oferta cair e o preço disparar.
A mão de milho, como se chama o balaio com 52 espigas, aumentou mais de 30% em algumas cidades da Paraíba. Em Sousa, no Sertão, Maria José de Amorim só tem um saco de milho para vender.
"Está fraco esse ano. Esse ano tem muito pouco milho. A mão de milho o ano passado era R$ 40. Esse ano está vendendo de R$ 62", diz a comerciante.
Na feira mais tradicional de Campina Grande, a banca do comerciante Adailton Alves nunca ficou tão vazia.
"Isso aqui é falta de chuva. Você está vendo? A espiga falhada, outra cheia, outra seca, como você está vendo", conta Adailton Alves.
"Caro demais. Mas também sem chuva é isso mesmo. Aí levo só um pouquinho para cozinhar para minha neta", lamenta a costureira Fátima Lima.
Em algumas regiões, os agricultores perderam 90% da produção por causa da seca.
"Normalmente chove aqui no final de março até julho. E a gente teve aqui uma diminuição de cerca de 70% do regime de chuva. Quando era para chover 200 milímetros, choveu apenas 30 milímetros, o que afeta totalmente a produtividade do milho", explica Carlos José de Araújo Filho, engenheiro agrônomo da Empaer/PB.
O cenário de escassez no campo pode comprometer a fartura na mesa. Pratos típicos devem ficar mais caros e o jeito vai ser pagar mais pelas delícias que dão sabor às festas juninas.
"Mesmo com o milho mais caro, com esta falta, é necessário que se tenha na comida do paraibano, do campinense, viver a tradição da pamonha, da canjica e do milho", afirma Noaldo Santos, consultor de vendas.
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