Após mais de dois meses, mais um envolvido na morte de Yara Paulino é preso em Rio Branco

Investigação da DHPP apontou 'Falcão' como uma das pessoas que participou do espancamento da mulher. Equipes chegaram até o suspeito após os demais investigados apontarem, em depoimento, o envolvimento dele no crime. Homem identificado pela polícia como "Falcão" foi preso, suspeito de envolvimento na morte de Yara Paulino
Asscom/PCAC
Um homem, identificado pela Polícia Civil como “Falcão”, foi preso nesta quinta-feira (29) por envolvimento no assassinato de Yara Paulino da Silva, de 28 anos, espancada até a morte em via pública, no Conjunto em Rio Branco, em março deste ano.
? Participe do canal do g1 AC no WhatsApp
Outros oito homens já estão presos suspeitos de participação no crime. A investigação foi feita pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e apontou Falcão como uma das pessoas que participou do espancamento da mulher.
A prisão ocorreu no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, local do crime.
CASO YARA PAULINO:
Investigados por assassinato de Yara Paulino têm prisão mantida pela Justiça do Acre
Caso Yara Paulino: oito são presos suspeitos de envolvimento em assassinato de mulher após boato
Veja o que se sabe sobre mulher espancada até a morte após boato no Acre
Polícia pede ajuda para achar bebê de mulher morta após boato no Acre e inclui dados em plataforma nacional
Após mãe ser morta, MP alerta para o perigo das notícias falsas: 'fake news mata'
Ex de mulher espancada até a morte após boato diz à polícia que filha do casal foi raptada no AC
Segundo a polícia, as equipes chegaram até o suspeito após os demais investigados apontarem, em depoimento, o envolvimento dele no crime. Após ser detido, o suspeito foi encaminhado à Delegacia de Flagrantes (Defla).
Yara Paulino da Silva foi assassinada na tarde desta segunda-feira (24)
Reprodução
Entenda o caso
Um caso bárbaro chocou a população acreana no dia 24 de março deste ano. Yara Paulino foi espancada até a morte, após a circulação de um boato de que ela teria matado a própria filha, Cristina Maria, de três meses de vida, no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, em Rio Branco.
Ela foi assassinada no meio da rua como 'disciplina' por membros de uma facção criminosa local, o Instituto Médico Legal (IML) da capital acreana constatou que a ossada achada em uma área de mata era, na verdade, de um animal.
A criança, identificada como Cristina Maria, segue desaparecida e foi incluída na plataforma Amber Alert, sistema que compartilha informações sobre crianças desaparecidas por meio de alertas em redes sociais e outras páginas.
No anúncio sobre o desaparecimento, a menina é descrita como branca, de olhos castanhos, cabelos lisos e castanhos. O alerta também informa que ela foi vista pela última vez no dia 15 de março.
Mizael (à esquerda) e Ismael Bezerra (à direita) são presos em operação que investiga assassinato de Yara Paulino, em Rio Branco
Reprodução/Rede Amazônica
Prisões
No dia 29 de abril, oito suspeitos foram presos pelo envolvimento no assassinato de Yara durante uma operação da Polícia Civil no Conjunto Habitacional Cidade do Povo. Também foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão durante a ação.
Dentre os presos estão Ismael Bezerra, ex-marido de Yara, e o irmão dele, Mizael Bezerra.
Os suspeitos passaram por audiência de custódia no dia 30 de abril e, com parecer favorável do Ministério Público Estadual (MP-AC), tiveram a prisão mantida. O g1 não conseguiu contato com a defesa dos suspeitos.
À época, o delegado Leonardo Neves, responsável pelas investigações, confirmou que as prisões têm relação com o homicídio. Sobre o desaparecimento da criança, o delegado disse que outras testemunhas iam ser ouvidas para a polícia localizar a criança.
Os suspeitos presos tiveram a prisão temporária mantida pela 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar da Comarca de Rio Branco, no dia 2 de maio, pelo prazo de 30 dias.
Caso Yara Paulino: 8 são presos suspeitos de envolvimento em assassinato de mulher
Crime chocou moradores da capital
Cerca de 15 dias antes de ser assassinada por membros de uma facção criminosa, Yara chegou a avisar para alguns vizinhos que Cristina Maria, a filha caçula, tinha sumido e acusou o ex-marido e pai da menina, Ismael Bezerra Freire, de a ter levado sem sua permissão.
A foto da bebê, inclusive, foi colocada em um grupo de mensagens do conjunto habitacional com pedidos de informações. Contudo, nem o pai e nem a mãe reportaram à polícia o desaparecimento. A menina ainda não tinha sido registrada por conta de problemas na documentação da mãe.
No dia 24 de março, moradores acharam uma ossada dentro de um saco de ração e começaram a espalhar no bairro que os restos mortais seriam da criança e que a mãe, Yara Paulino, a teria matado.
Membros de uma facção criminosa invadiram a casa de Yara e começaram a agredir a mulher. Ela ainda tentou fugir, mas foi alcançada e assassinada.
Caso Yara Paulino: Família espalha cartazes em busca de bebê desaparecida no Acre
Buscas
A família paterna de Cristina Maria espalhou cartazes com a foto e informações da menina na esperança de descobrir algum vestígio do paradeiro dela.
Os cartazes foram fixados em pontos de maior movimentação de Rio Branco, como a Rodoviária Internacional, o Terminal Urbano, paradas de ônibus e estabelecimentos que ficam no trajeto para o conjunto habitacional onde a bebê morava.
Quem tiver qualquer informação relevante sobre o paradeiro de Cristina Maria, entre em contato no WhatsApp (68) 99912-2964 ou 181, garantindo o sigilo absoluto.
Reveja os telejornais do Acre
Asscom/PCAC
Um homem, identificado pela Polícia Civil como “Falcão”, foi preso nesta quinta-feira (29) por envolvimento no assassinato de Yara Paulino da Silva, de 28 anos, espancada até a morte em via pública, no Conjunto em Rio Branco, em março deste ano.
? Participe do canal do g1 AC no WhatsApp
Outros oito homens já estão presos suspeitos de participação no crime. A investigação foi feita pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e apontou Falcão como uma das pessoas que participou do espancamento da mulher.
A prisão ocorreu no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, local do crime.
CASO YARA PAULINO:
Investigados por assassinato de Yara Paulino têm prisão mantida pela Justiça do Acre
Caso Yara Paulino: oito são presos suspeitos de envolvimento em assassinato de mulher após boato
Veja o que se sabe sobre mulher espancada até a morte após boato no Acre
Polícia pede ajuda para achar bebê de mulher morta após boato no Acre e inclui dados em plataforma nacional
Após mãe ser morta, MP alerta para o perigo das notícias falsas: 'fake news mata'
Ex de mulher espancada até a morte após boato diz à polícia que filha do casal foi raptada no AC
Segundo a polícia, as equipes chegaram até o suspeito após os demais investigados apontarem, em depoimento, o envolvimento dele no crime. Após ser detido, o suspeito foi encaminhado à Delegacia de Flagrantes (Defla).
Yara Paulino da Silva foi assassinada na tarde desta segunda-feira (24)
Reprodução
Entenda o caso
Um caso bárbaro chocou a população acreana no dia 24 de março deste ano. Yara Paulino foi espancada até a morte, após a circulação de um boato de que ela teria matado a própria filha, Cristina Maria, de três meses de vida, no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, em Rio Branco.
Ela foi assassinada no meio da rua como 'disciplina' por membros de uma facção criminosa local, o Instituto Médico Legal (IML) da capital acreana constatou que a ossada achada em uma área de mata era, na verdade, de um animal.
A criança, identificada como Cristina Maria, segue desaparecida e foi incluída na plataforma Amber Alert, sistema que compartilha informações sobre crianças desaparecidas por meio de alertas em redes sociais e outras páginas.
No anúncio sobre o desaparecimento, a menina é descrita como branca, de olhos castanhos, cabelos lisos e castanhos. O alerta também informa que ela foi vista pela última vez no dia 15 de março.
Mizael (à esquerda) e Ismael Bezerra (à direita) são presos em operação que investiga assassinato de Yara Paulino, em Rio Branco
Reprodução/Rede Amazônica
Prisões
No dia 29 de abril, oito suspeitos foram presos pelo envolvimento no assassinato de Yara durante uma operação da Polícia Civil no Conjunto Habitacional Cidade do Povo. Também foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão durante a ação.
Dentre os presos estão Ismael Bezerra, ex-marido de Yara, e o irmão dele, Mizael Bezerra.
Os suspeitos passaram por audiência de custódia no dia 30 de abril e, com parecer favorável do Ministério Público Estadual (MP-AC), tiveram a prisão mantida. O g1 não conseguiu contato com a defesa dos suspeitos.
À época, o delegado Leonardo Neves, responsável pelas investigações, confirmou que as prisões têm relação com o homicídio. Sobre o desaparecimento da criança, o delegado disse que outras testemunhas iam ser ouvidas para a polícia localizar a criança.
Os suspeitos presos tiveram a prisão temporária mantida pela 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar da Comarca de Rio Branco, no dia 2 de maio, pelo prazo de 30 dias.
Caso Yara Paulino: 8 são presos suspeitos de envolvimento em assassinato de mulher
Crime chocou moradores da capital
Cerca de 15 dias antes de ser assassinada por membros de uma facção criminosa, Yara chegou a avisar para alguns vizinhos que Cristina Maria, a filha caçula, tinha sumido e acusou o ex-marido e pai da menina, Ismael Bezerra Freire, de a ter levado sem sua permissão.
A foto da bebê, inclusive, foi colocada em um grupo de mensagens do conjunto habitacional com pedidos de informações. Contudo, nem o pai e nem a mãe reportaram à polícia o desaparecimento. A menina ainda não tinha sido registrada por conta de problemas na documentação da mãe.
No dia 24 de março, moradores acharam uma ossada dentro de um saco de ração e começaram a espalhar no bairro que os restos mortais seriam da criança e que a mãe, Yara Paulino, a teria matado.
Membros de uma facção criminosa invadiram a casa de Yara e começaram a agredir a mulher. Ela ainda tentou fugir, mas foi alcançada e assassinada.
Caso Yara Paulino: Família espalha cartazes em busca de bebê desaparecida no Acre
Buscas
A família paterna de Cristina Maria espalhou cartazes com a foto e informações da menina na esperança de descobrir algum vestígio do paradeiro dela.
Os cartazes foram fixados em pontos de maior movimentação de Rio Branco, como a Rodoviária Internacional, o Terminal Urbano, paradas de ônibus e estabelecimentos que ficam no trajeto para o conjunto habitacional onde a bebê morava.
Quem tiver qualquer informação relevante sobre o paradeiro de Cristina Maria, entre em contato no WhatsApp (68) 99912-2964 ou 181, garantindo o sigilo absoluto.
Reveja os telejornais do Acre
Para ler a notícia completa, acesse o link original:
4 curtidas
Notícias Relacionadas
Não há mais notícias para carregar
Comentários 0