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Israel acusa Europa de 'incitar antissemitismo' após assassinato de casal israelense em Washington

Israel acusa Europa de 'incitar antissemitismo' após assassinato de casal israelense em Washington
Em declaração conjunta nesta segunda (19), França, Canadá e Reino Unido pressionaram Netanyahu a acabar com suas suas 'ações escandalosas'. Gideon Saar
REUTERS
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, acusou autoridades europeias de "incitação antissemita tóxica" nesta quinta-feira (21).
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Saar não nomeou nenhum país ou autoridade, mas disse que o clima de hostilidade em relação a Israel está por trás da morte dos funcionários da embaixada Yaron Lischinsky e Sarah Lynn Milgrim do lado de fora de um museu judaico em Washington nesta quarta-feira.
"Há uma ligação direta entre a incitação antissemita e anti-Israel e este assassinato. Essa incitação também é praticada por líderes e autoridades de muitos países e organizações, especialmente da Europa", afirmou o ministro em uma coletiva de imprensa em Jerusalém.
2 funcionários da embaixada de Israel morrem baleados em frente ao Museu Judaico de Washin
Ofensiva israelense segue mesmo sob ameaça de sanções
Nesta segunda (19), os líderes da França, Canadá e Reino Unido pediram a Israel o fim de suas "ações escandalosas" na Faixa de Gaza e prometeram responder com "medidas concretas" caso a ofensiva militar não seja interrompida.
Eles também reforçaram a pressão para que o governo israelense permita a entrada de ajuda humanitária no território. Na segunda, pela primeira vez em mais de dois meses, Israel permitiu a entrada de caminhões, mas a ONU considera a quantidade insuficiente.
Na terça-feira (20), mesmo após as ameaças de sanções, as forças militares de Israel promoveram um novo ataque à Faixa de Gaza e mataram 85 pessoas, segundo o Ministério da Saúde palestino controlado pelo grupo terrorista Hamas.
Exército israelense mostra tropas em nova operação terrestre em Gaza
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, o presidente francês, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer
Leon Neal/Pool via REUTERS
Ameaças de sanções internacionais
Os três líderes prometem que não ficarão "de braços cruzados" enquanto o governo do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, "continua com essas ações escandalosas".
"Israel sofreu um atentado atroz em 7 de outubro. Sempre apoiamos o direito de Israel de defender os israelenses contra o terrorismo, mas esta escalada é totalmente desproporcional. Se Israel não puser fim à nova ofensiva militar nem interromper suas restrições à ajuda humanitária, adotaremos outras medidas concretas em resposta", disseram os líderes, sem informar quais seriam essas ações.
Sobre a conferência prevista para 18 de junho em Nova York sobre a solução de dois Estados, prometem "trabalhar com a Autoridade Palestina, os parceiros regionais, Israel e Estados Unidos para alcançar um consenso sobre as disposições para o futuro de Gaza, baseado no plano árabe".
"Estamos decididos a reconhecer um Estado palestino como contribuição para a realização de uma solução de dois Estados, e estamos dispostos a trabalhar com outros para tal fim", acrescentaram os líderes da França, Canadá e Reino Unido.
Israel busca tomar o controle deste território palestino para derrotar o grupo terrorista Hamas, que atacou o solo israelense em 7 de outubro de 2023. O atentado deixou 1.218 mortos e 251 pessoas foram sequestradas, de acordo com uma contagem baseada em dados oficiais israelenses.
Dos reféns levados para Gaza, 57 continuam cativos, embora 34 tenham sido declarados mortos pelo exército israelense.
Segundo o último relatório do ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, a ofensiva israelense já deixou mais de 53.486 mortos no território, número considerado confiável pela ONU.

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