Uma receita (britânica) para envelhecer com dignidade

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Mazelas do Reino Unido se assemelham às do Brasil no que diz respeito ao baixo investimento para diminuir a desigualdade. O Centro para Envelhecer Melhor (Centre for Ageing Better) divulgou um relatório sobre a situação dos idosos (“The state of aging 2025”) que vivem no Reino Unido, cuja saída da União Europeia impactou negativamente os indicadores sociais. Um dos maiores problemas enfrentados hoje é o desmantelamento do sistema público de saúde – o NHS, equivalente ao nosso SUS, já foi conhecido como um modelo de atendimento e gestão. Por isso mesmo, são informações que servem para nós.
Idoso em banco: saúde, trabalho e pobreza estão intrinsecamente ligados quando se trata da qualidade do envelhecimento
Jaocampoz para Pixabay
A diferença entre a qualidade do envelhecimento varia enormemente dependendo da região. Em Londres, por exemplo, 80% dos velhos se mantêm aptos e independentes, percentual que vai caindo se o indivíduo vive no Norte, Nordeste, ou na região rural do Reino Unido. Cerca de 2.3 milhões de idosos moram em lares inapropriados que causam danos à sua saúde.
Saúde, trabalho e pobreza estão intrinsecamente ligados, o que faz com que lugares com menos oportunidades de emprego apresentem piores indicadores. As questões de saúde são a principal razão para as pessoas saírem do mercado. No entanto, quase meio milhão de britânicos, entre 50 e 65 anos, gostariam de recuperar seus postos se houvesse algum tipo de apoio para essa reinserção.
Estar empregado é um fator crítico para a segurança financeira, porque permite que as pessoas paguem a previdência social, que vai garantir uma pensão na velhice. No Brasil, mais de 19 milhões de trabalhadores autônomos e informais não fazem qualquer contribuição e não terão direito à aposentadoria, nem a outros benefícios do INSS.
O que mais me interessou no relatório é a lista de demandas para os formuladores de política públicas. Lá, como aqui, há a necessidade de corrigir o baixo investimento crônico – que permitiria que a população pudesse envelhecer com dignidade – o que, aliás, significa proteger o cidadão ao longo de todo o seu curso de vida. Vamos à lista:
Saúde:
Aumento da cobertura de cuidados básicos, incluindo atendimento odontológico
Fortalecimento da rede de médicos de família
Ampliação dos serviços voltados para a saúde mental
Uso de tecnologia acessível, mas sem abrir mão do contato presencial
Trabalho:
Oportunidades de emprego e treinamento contínuo para todas as faixas etárias, com atenção especial aos trabalhadores braçais, para que tenham algum tipo de qualificação à medida que envelhecem
Apoio aos cuidadores para que possam conciliar sua atividade profissional e as atribuições relacionadas a ser responsável por um ente querido
Moradia:
Suporte para a adaptação e manutenção das casas onde vivem idosos
Serviços comunitários de ajuda para aqueles que têm necessidades especiais
Criação e manutenção de espaços verdes nas comunidades
Transporte:
Investimento em transporte público de qualidade
Informações acessíveis sobre os meios de transporte disponíveis e seus horários
Treinamento dos motoristas para atender passageiros com deficiências
Coesão social:
Segurança para garantir a livre circulação dos moradores
Recuperação de áreas degradadas dos bairros
Centros comunitários com ênfase em atividades para jovens e idosos
Programas de integração de vizinhos e de convivência intergeracional
Aos 100 anos, idosa ensina como envelhecer bem, com alegria e disposição
Idoso em banco: saúde, trabalho e pobreza estão intrinsecamente ligados quando se trata da qualidade do envelhecimento
Jaocampoz para Pixabay
A diferença entre a qualidade do envelhecimento varia enormemente dependendo da região. Em Londres, por exemplo, 80% dos velhos se mantêm aptos e independentes, percentual que vai caindo se o indivíduo vive no Norte, Nordeste, ou na região rural do Reino Unido. Cerca de 2.3 milhões de idosos moram em lares inapropriados que causam danos à sua saúde.
Saúde, trabalho e pobreza estão intrinsecamente ligados, o que faz com que lugares com menos oportunidades de emprego apresentem piores indicadores. As questões de saúde são a principal razão para as pessoas saírem do mercado. No entanto, quase meio milhão de britânicos, entre 50 e 65 anos, gostariam de recuperar seus postos se houvesse algum tipo de apoio para essa reinserção.
Estar empregado é um fator crítico para a segurança financeira, porque permite que as pessoas paguem a previdência social, que vai garantir uma pensão na velhice. No Brasil, mais de 19 milhões de trabalhadores autônomos e informais não fazem qualquer contribuição e não terão direito à aposentadoria, nem a outros benefícios do INSS.
O que mais me interessou no relatório é a lista de demandas para os formuladores de política públicas. Lá, como aqui, há a necessidade de corrigir o baixo investimento crônico – que permitiria que a população pudesse envelhecer com dignidade – o que, aliás, significa proteger o cidadão ao longo de todo o seu curso de vida. Vamos à lista:
Saúde:
Aumento da cobertura de cuidados básicos, incluindo atendimento odontológico
Fortalecimento da rede de médicos de família
Ampliação dos serviços voltados para a saúde mental
Uso de tecnologia acessível, mas sem abrir mão do contato presencial
Trabalho:
Oportunidades de emprego e treinamento contínuo para todas as faixas etárias, com atenção especial aos trabalhadores braçais, para que tenham algum tipo de qualificação à medida que envelhecem
Apoio aos cuidadores para que possam conciliar sua atividade profissional e as atribuições relacionadas a ser responsável por um ente querido
Moradia:
Suporte para a adaptação e manutenção das casas onde vivem idosos
Serviços comunitários de ajuda para aqueles que têm necessidades especiais
Criação e manutenção de espaços verdes nas comunidades
Transporte:
Investimento em transporte público de qualidade
Informações acessíveis sobre os meios de transporte disponíveis e seus horários
Treinamento dos motoristas para atender passageiros com deficiências
Coesão social:
Segurança para garantir a livre circulação dos moradores
Recuperação de áreas degradadas dos bairros
Centros comunitários com ênfase em atividades para jovens e idosos
Programas de integração de vizinhos e de convivência intergeracional
Aos 100 anos, idosa ensina como envelhecer bem, com alegria e disposição
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