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Entenda doença respiratória que levou menino de 2 anos à morte em Ribeirão Preto

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Entenda doença respiratória que levou menino de 2 anos à morte em Ribeirão Preto
Segundo o boletim de ocorrência, a morte da criança se deu por broncoespasmo severo. Pediatra dá dicas do que pais devem observar em situações de infecção respiratória. Criança faz inalação para doença respiratória.
Acervo EP
A morte de um menino de dois anos em Ribeirão Preto (SP) em razão de um quadro de doença respiratória grave no último domingo (11) acende um alerta aos pais.
A criança chegou a ser hospitalizada, mas, segundo o boletim de ocorrência, desenvolveu broncoespasmo severo, o que levou a uma complicação respiratória que compromete a troca gasosa no organismo.
Abaixo, entenda a condição desenvolvida pelo bebê e veja orientações de um pediatra sobre cuidados com as crianças.
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Entenda a condição
O broncoespasmo é caracterizado pela contração intensa da musculatura ao redor das vias aéreas, dificultando a passagem de ar para os pulmões. Quando essa condição se agrava, pode desencadear um acúmulo de gás carbônico no sangue (hipercapnia) e um desequilíbrio do pH sanguíneo, levando à acidose, ambos potencialmente fatais se não revertidos rapidamente.
Acidose grave refere-se a uma situação em que o pH do sangue está muito baixo, indicando excesso de ácido no organismo. Esta condição pode ser causada por diversas patologias, incluindo problemas respiratórios.
Já a hipercapnia refere-se ao aumento da pressão parcial de dióxido de carbono (CO2) no sangue. Esta condição ocorre quando o corpo não consegue eliminar o CO2 adequadamente, geralmente devido a problemas respiratórios ou metabólicos.
Menino de 2 anos morre por suspeita de complicações respiratórias em Ribeirão Preto
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Orientações com crianças
Em entrevista à EPTV, afiliada da TV Globo, o pediatra Ivan Savioli Ferraz — embora não tenha acompanhado o caso — explicou quais sinais os pais devem observar em situações de infecção respiratória.
“Em geral, as infecções respiratórias aumentam a secreção de catarro e muco. O procedimento mais básico é usar o soro fisiológico nas narinas sempre que necessário. Essa orientação não tem contraindicação, e ajuda muito a criança a respirar e tirar o desconforto que venha a ter nesses casos infecciosos”, afirma o médico.
Segundo ele, é importante evitar medicamentos nasais sem prescrição. “O bom e velho soro fisiológico é o mais seguro. Algumas gotas com medicamentos podem trazer efeitos colaterais sérios, inclusive intoxicações.”
Em caso de sintomas, o especialista orienta manter a criança afastada da escola. “Se a criança estiver gripada, ela pode transmitir o vírus e isso pode causar surtos. Por isso, o ideal é mantê-la em casa.”
Inalação pode ajudar em casos de infecção respiratória.
Freepik
Prevenção
O especialista frisa que a vacinação é fundamental na prevenção de complicações respiratórias.
Crianças com idade de seis meses a cinco anos e 11 meses fazem parte do grupo prioritário que já pode tomar a vacina contra a gripe nos postos de saúde de todo o país, de acordo com o Ministério da Saúde.
“Vacinas contra gripe e covid-19 ajudam a reduzir os quadros graves. Infelizmente, ainda há muita resistência por parte de alguns responsáveis, o que aumenta os riscos”, diz Ferraz.
Sobre o uso de inalações, o pediatra ressalta a importância da orientação médica.
“A inalação com soro ajuda a soltar o catarro, mas medicamentos devem ser usados somente sob prescrição. Feita em casa corretamente, é benéfica.”
Por fim, Ferraz faz um alerta sobre pontos de atenção a serem observados pelos pais.
“Durante infecções, é esperado haver catarro. Mas se for em excesso ou persistente, o ideal é sempre buscar avaliação com um pediatra, principalmente se observado mudanças no comportamento da criança e aumento de sintomas.”
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