Yamandu Costa volta a negar ter cometido abuso sexual e agressão contra mulher

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Mulher alega que músico a agrediu diversas vezes, além de ter abusado dela em ocasiões que ela teria tomado remédios para dormir e estava inconsciente. Yamandu Costa é acusado de abuso sexual
Divulgação
O músico gaúcho Yamandu Costa, de 45 anos, está sendo acusado de agressão e abuso sexual por uma mulher com quem teve um relacionamento por três meses. Nesta quinta-feira (15), ele voltou a negar as acusações, em nota enviada por sua defesa.
O caso
O caso veio a público com a publicação de Inês Marinho, portuguesa fundadora da "Não Partilhes", ONG contra divulgação de fotos íntimas sem consentimento. Ela falou em nome da suposta vítima, que prefere não ser identificada.
Segundo Inês, uma mulher com quem Yamandu se relacionou foi vítima de violência física, psicológica e sexual. O músico teria agredido a mulher diversas vezes, além de ter abusado dela em ocasiões que ela teria tomado remédios para dormir e estava inconsciente.
A mulher também diz ter levado um tapa no rosto no Bar Tejo, em Lisboa (Portugal), em frente a outras pessoas que teriam presenciado a cena.
Segundo a fundadora da ONG, há testemunhas e relatos forenses que atestam o caso.
O que diz a defesa de Yamandu
A defesa técnica de Yamandu Costa vem a público apresentar elementos documentais que contrariam frontalmente as acusações feitas por sua acusadora. As declarações anexas foram obtidas diretamente de pessoas mencionadas na denúncia ou presentes nos eventos relatados.
Carta da proprietária do Tejo Bar (leia na íntegra abaixo)
A testemunha esteve com o casal na noite de 1º de maio, no bar de sua propriedade, em Lisboa. Afirma que houve uma discussão acalorada, mas nega qualquer agressão física. Segundo ela, a acusadora deixou o local caminhando normalmente e não mencionou violência.
Carta da ex-esposa de Yamandu Costa (leia na íntegra abaixo)
Responsável pelo filho menor do músico, a ex-esposa relata que o menino presenciou uma discussão verbal intensa, mas não viu nenhum ato de violência física. O garoto foi retirado da situação por iniciativa do pai. A mãe também repudia o contato direto da acusadora com a criança por WhatsApp, assim como a divulgação dos prints dessa conversa privada.
Sobre o exame de saúde apresentado pela acusadora
O exame foi feito na Espanha, dias após o episódio alegado. Aponta a presença de Lorazepam — um ansiolítico de uso controlado, amplamente prescrito. Nas conversas mantidas com Yamandu, a própria acusadora admite fazer uso contínuo de substâncias dessa natureza. O exame não permite aferir autoria, dose ou tempo da ingestão.
Sobre as mensagens divulgadas
As mensagens apresentadas pela acusadora foram editadas de forma seletiva. A íntegra da conversa, em posse da defesa, não contém qualquer admissão de culpa ou violência. Revela perplexidade, desentendimentos e tentativas de reconciliação, mas nenhum conteúdo que configure ameaça, coação ou agressão.
Sobre a estadia em Portugal
A presença da acusadora em Lisboa ocorreu por decisão própria, após receber carta de Yamandu explicando que não haveria relação formal entre eles. Após o episódio, ela deixou a casa de forma autônoma e buscou refúgio em outro endereço. Não houve restrição de liberdade, como sugerido publicamente.
Reitera-se o respeito incondicional às vítimas reais de violência. Mas é preciso lembrar que nenhuma acusação pode se sobrepor ao direito à verdade, à ampla defesa e à preservação da dignidade pessoal.
Carta da proprietária do Tejo Bar
Sendo a violência de gênero um assunto ao qual estamos particularmente sensíveis e que consideramos deva ser tratado com toda a seriedade e o rigor que merece, principalmente por respeito às vítimas e para que não seja menosprezada uma justa causa, sentimos a necessidade de esclarecer que o episódio que aconteceu no nosso estabelecimento no dia 01/05/2025, que deu origem a uma suposta denúncia, e que teve como testemunho direto a gerência, alguns funcionários e clientes, não houve qualquer tipo de agressão física.
Naquela noite, houve uma discussão entre o músico Yamandu Costa e a mulher em questão. No entanto, não presenciamos qualquer ato de violência física entre eles. Um de nossos garçons, ao perceber a altercação, aproximou-se e perguntou à senhora se havia ocorrido algo, ao que ela respondeu negativamente, afirmando que estava tudo bem.
Carta de Elodie Bouny, ex-esposa de Yamandu
Como introdução, gostaria de dar o meu depoimento sobre a longa relação que tenho com Yamandu. Nos conhecemos há 18 anos, dos quais passamos 16 em uma relação de casamento.
Yamandu nunca apresentou um comportamento fisicamente agressivo. Igualmente, com os nossos filhos, ele nunca os ameaçou fisicamente. Ao longo dos anos, presenciei diversas situações de tensão em que ele foi verbalmente agredido ou até fisicamente provocado, e mesmo assim ele sempre evitou o confronto físico. Portanto, as declarações relacionadas ao presente caso me deixaram atônita.
Isto é o que tenho a dizer sobre a minha vivência com ele e sobre seu comportamento ao longo desses anos. Posso afirmar que, na minha experiência, ele não é uma pessoa fisicamente violenta. Apesar das nossas dificuldades como casal, conseguimos preservar nossos filhos das nossas divergências.
Agora, passo ao ponto central desta declaração: a situação que envolveu diretamente nosso filho caçula, de 12 anos. Ele estava na casa do pai durante a visita da moça envolvida no caso. Não menciono seu nome aqui por uma questão de proteção e privacidade.
Na noite do dia 1º de maio, ele presenciou uma briga marcada pelo consumo excessivo de álcool por parte de ambos. Houve gritos dos dois lados. Em meio à confusão, Yamandu pediu que ele fosse para a minha casa.
A moça havia subido para o andar de cima do apartamento. Ele subiu também, apenas para se despedir dela, e depois veio para a minha casa — que fica do outro lado da rua — chorando. Ele não presenciou nenhuma violência física.
O relato foi feito de forma espontânea, no calor do momento, sem qualquer tipo de pressão ou intenção de proteger alguém; apenas com forte carga emocional e evidente raiva diante da cena que presenciou.
Acredito que ele tenha presenciado o auge da discussão entre os dois. Pouco depois, naquela mesma noite — e não em noites diferentes, como tem sido divulgado —, os dois seguiram juntos até o Tejo Bar, onde continuaram discutindo, dessa vez na presença de outras testemunhas.
Lamento e repudio que a moça tenha mantido contato direto com o nosso filho menor de idade, e mais ainda que tenha vazado publicamente a conversa entre os dois. É absolutamente inaceitável que um menor seja exposto dessa forma, especialmente em um momento de tamanha tensão e conflito.
Repudio todo e qualquer ato de violência, especialmente contra mulheres e pessoas em situação de vulnerabilidade. Espero sinceramente que este caso seja devidamente apurado por vias razoáveis e responsáveis de investigação, e que a verdade possa prevalecer — longe do tribunal selvagem das redes sociais, como infelizmente tem ocorrido até agora.
Divulgação
O músico gaúcho Yamandu Costa, de 45 anos, está sendo acusado de agressão e abuso sexual por uma mulher com quem teve um relacionamento por três meses. Nesta quinta-feira (15), ele voltou a negar as acusações, em nota enviada por sua defesa.
O caso
O caso veio a público com a publicação de Inês Marinho, portuguesa fundadora da "Não Partilhes", ONG contra divulgação de fotos íntimas sem consentimento. Ela falou em nome da suposta vítima, que prefere não ser identificada.
Segundo Inês, uma mulher com quem Yamandu se relacionou foi vítima de violência física, psicológica e sexual. O músico teria agredido a mulher diversas vezes, além de ter abusado dela em ocasiões que ela teria tomado remédios para dormir e estava inconsciente.
A mulher também diz ter levado um tapa no rosto no Bar Tejo, em Lisboa (Portugal), em frente a outras pessoas que teriam presenciado a cena.
Segundo a fundadora da ONG, há testemunhas e relatos forenses que atestam o caso.
O que diz a defesa de Yamandu
A defesa técnica de Yamandu Costa vem a público apresentar elementos documentais que contrariam frontalmente as acusações feitas por sua acusadora. As declarações anexas foram obtidas diretamente de pessoas mencionadas na denúncia ou presentes nos eventos relatados.
Carta da proprietária do Tejo Bar (leia na íntegra abaixo)
A testemunha esteve com o casal na noite de 1º de maio, no bar de sua propriedade, em Lisboa. Afirma que houve uma discussão acalorada, mas nega qualquer agressão física. Segundo ela, a acusadora deixou o local caminhando normalmente e não mencionou violência.
Carta da ex-esposa de Yamandu Costa (leia na íntegra abaixo)
Responsável pelo filho menor do músico, a ex-esposa relata que o menino presenciou uma discussão verbal intensa, mas não viu nenhum ato de violência física. O garoto foi retirado da situação por iniciativa do pai. A mãe também repudia o contato direto da acusadora com a criança por WhatsApp, assim como a divulgação dos prints dessa conversa privada.
Sobre o exame de saúde apresentado pela acusadora
O exame foi feito na Espanha, dias após o episódio alegado. Aponta a presença de Lorazepam — um ansiolítico de uso controlado, amplamente prescrito. Nas conversas mantidas com Yamandu, a própria acusadora admite fazer uso contínuo de substâncias dessa natureza. O exame não permite aferir autoria, dose ou tempo da ingestão.
Sobre as mensagens divulgadas
As mensagens apresentadas pela acusadora foram editadas de forma seletiva. A íntegra da conversa, em posse da defesa, não contém qualquer admissão de culpa ou violência. Revela perplexidade, desentendimentos e tentativas de reconciliação, mas nenhum conteúdo que configure ameaça, coação ou agressão.
Sobre a estadia em Portugal
A presença da acusadora em Lisboa ocorreu por decisão própria, após receber carta de Yamandu explicando que não haveria relação formal entre eles. Após o episódio, ela deixou a casa de forma autônoma e buscou refúgio em outro endereço. Não houve restrição de liberdade, como sugerido publicamente.
Reitera-se o respeito incondicional às vítimas reais de violência. Mas é preciso lembrar que nenhuma acusação pode se sobrepor ao direito à verdade, à ampla defesa e à preservação da dignidade pessoal.
Carta da proprietária do Tejo Bar
Sendo a violência de gênero um assunto ao qual estamos particularmente sensíveis e que consideramos deva ser tratado com toda a seriedade e o rigor que merece, principalmente por respeito às vítimas e para que não seja menosprezada uma justa causa, sentimos a necessidade de esclarecer que o episódio que aconteceu no nosso estabelecimento no dia 01/05/2025, que deu origem a uma suposta denúncia, e que teve como testemunho direto a gerência, alguns funcionários e clientes, não houve qualquer tipo de agressão física.
Naquela noite, houve uma discussão entre o músico Yamandu Costa e a mulher em questão. No entanto, não presenciamos qualquer ato de violência física entre eles. Um de nossos garçons, ao perceber a altercação, aproximou-se e perguntou à senhora se havia ocorrido algo, ao que ela respondeu negativamente, afirmando que estava tudo bem.
Carta de Elodie Bouny, ex-esposa de Yamandu
Como introdução, gostaria de dar o meu depoimento sobre a longa relação que tenho com Yamandu. Nos conhecemos há 18 anos, dos quais passamos 16 em uma relação de casamento.
Yamandu nunca apresentou um comportamento fisicamente agressivo. Igualmente, com os nossos filhos, ele nunca os ameaçou fisicamente. Ao longo dos anos, presenciei diversas situações de tensão em que ele foi verbalmente agredido ou até fisicamente provocado, e mesmo assim ele sempre evitou o confronto físico. Portanto, as declarações relacionadas ao presente caso me deixaram atônita.
Isto é o que tenho a dizer sobre a minha vivência com ele e sobre seu comportamento ao longo desses anos. Posso afirmar que, na minha experiência, ele não é uma pessoa fisicamente violenta. Apesar das nossas dificuldades como casal, conseguimos preservar nossos filhos das nossas divergências.
Agora, passo ao ponto central desta declaração: a situação que envolveu diretamente nosso filho caçula, de 12 anos. Ele estava na casa do pai durante a visita da moça envolvida no caso. Não menciono seu nome aqui por uma questão de proteção e privacidade.
Na noite do dia 1º de maio, ele presenciou uma briga marcada pelo consumo excessivo de álcool por parte de ambos. Houve gritos dos dois lados. Em meio à confusão, Yamandu pediu que ele fosse para a minha casa.
A moça havia subido para o andar de cima do apartamento. Ele subiu também, apenas para se despedir dela, e depois veio para a minha casa — que fica do outro lado da rua — chorando. Ele não presenciou nenhuma violência física.
O relato foi feito de forma espontânea, no calor do momento, sem qualquer tipo de pressão ou intenção de proteger alguém; apenas com forte carga emocional e evidente raiva diante da cena que presenciou.
Acredito que ele tenha presenciado o auge da discussão entre os dois. Pouco depois, naquela mesma noite — e não em noites diferentes, como tem sido divulgado —, os dois seguiram juntos até o Tejo Bar, onde continuaram discutindo, dessa vez na presença de outras testemunhas.
Lamento e repudio que a moça tenha mantido contato direto com o nosso filho menor de idade, e mais ainda que tenha vazado publicamente a conversa entre os dois. É absolutamente inaceitável que um menor seja exposto dessa forma, especialmente em um momento de tamanha tensão e conflito.
Repudio todo e qualquer ato de violência, especialmente contra mulheres e pessoas em situação de vulnerabilidade. Espero sinceramente que este caso seja devidamente apurado por vias razoáveis e responsáveis de investigação, e que a verdade possa prevalecer — longe do tribunal selvagem das redes sociais, como infelizmente tem ocorrido até agora.
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