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Ritchie revitaliza a música que o fez renascer após ser declarado morto

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Ritchie revitaliza a música que o fez renascer após ser declarado morto
Ritchie lança single na terça-feira, 20 de maio, com regravação de ‘Transas’, música que o repôs no topo das paradas em 1986
Alessandra Tolc / Divulgação
♫ MEMÓRIA
♪ Para Ritchie, revitalizar Transas – em gravação que será lançada na terça-feira, 20 de maio, como quarto single de futuro álbum de regravações de sucessos próprios e alheios – simboliza reviver um tempo de ressurreição artística. Transas foi a primeira música gravada em português por Ritchie sem a assinatura do cantor, compositor e músico inglês.
A canção era de Nico Rezende com letra de Paulinho Lima –dupla de compositores que estava em alta no mercado fonográfico por conta do sucesso da gravação da música Perigo (1985) na voz de Zizi Possi.
Transas fez um sucesso massivo e ainda maior do que Perigo ao ser cantada por Ritchie em gravação editada em single – em formato de LP – e amplificada na trilha sonora da novela Roda de fogo (TV Globo, 1986 / 1987). A música trouxe o cantor à tona e o repôs no topo das paradas em virada inesperada.
Após três álbuns inteiramente autorais gravados e lançados por Ritchie na CBS, gravadora no qual o artista se tornou popstar com a edição do LP Voo de coração em 1983, Ritchie estava desacreditado no mercado fonográfico quando assinou contrato com a gravadora Polygram em 1986.
Na CBS, ele havia sido declarado artisticamente morto após um terceiro álbum, Circular, que passara despercebido em 1985, acentuando declínio comercial já sinalizado pelo segundo álbum do artista, E a vida continua... (1984), disco que tinha feito algum sucesso com as músicas A mulher invisível (Ritchie, Bernardo Vilhena e Steve Hackett) e Só pra o vento (Ritchie e Bernardo Vilhena), mas sem bisar o voo e o estrondo do disco solo de estreia do cantor.
A ascensão e queda de Ritchie foi tão rápida e vertiginosa, entre 1983 e 1985, que surgiram até teorias conspiratórias (nunca comprovadas) de que Roberto Carlos – então o campeão de vendas da gravadora CBS – teria agido nos bastidores da empresa fonográfica para minar o sucesso do jovem concorrente.
Verdade ou fake new, o fato é que Ritchie estava sem crédito no mercado brasileiro quando o sucesso de Transas o recolocou no topo das paradas radiofônicas em 1986, abrindo caminho para a gravação do quarto álbum do artista, Loucura & mágica, lançado em 1987 com foco na música-título, refinada balada composta por Ritchie com versos de Antonio Cicero (1945 – 2024).
O álbum Loucura & mágica surtiu pouco efeito comercial, assim como os sucessores Pra ficar contigo (1988) e Sexto sentido (1990). Tanto que a carreira fonográfica de Ritchie foi desativada na década de 1990, sendo retomada somente em 2002 com o álbum Auto-fidelidade.
Transas – a canção ora regravada pela segunda vez por Ritchie (a primeira foi lançada em 2009 no CD e DVD Outra vez ao vivo no estúdio), com reverência ao arranjo original de 1986 – fez sucesso pela combinação pop de uma melodia sedutora com uma letra que versava de forma direta sobre a prática do sexo sem compromisso e sem envolvimento romântico, assunto então novo no cancioneiro pop nacional.
Transas foi a grande canção pop de 1986 (ano de grandes álbuns no rock e no samba) e promoveu a ressurreição de Ritchie em uma das mais espetaculares viradas de jogo da história da indústria fonográfica brasileira.
Capa do single ‘Transas 2025’, de Ritchie
Alessandra Tolc

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