Linnpy

G
G1
4h

Apoiadores de Bolsonaro acreditam em clima propício para aprovar anistia em fase de governo Lula fraco

Apoiadores de Bolsonaro acreditam em clima propício para aprovar anistia em fase de governo Lula fraco
Os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) acreditam que o momento dentro do Congresso está mais propício para a aprovação de um projeto de anistia aos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
A avaliação é que o momento de fraqueza do governo Lula dentro do Legislativo favorece uma investida final para aprovar um texto modificado de anistia ainda antes do recesso parlamentar, que começa na segunda quinzena de julho.
Ato convocado por apoiadores de Bolsonaro reúne 12 mil pessoas na Avenida Paulista
Apoiadores do ex-presidente se reuniram na Avenida Paulista, no Centro de São Paulo, na tarde deste domingo (29), para um ato organizado pelo pastor Silas Malafaia. O lema da manifestação foi "Justiça Já".
Durante o ato, o líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), revelou as negociações em curso.
“Nós votaremos [a anistia], em conversa recente com o presidente Hugo Motta, em breve, [vamos acertar] um texto para tirar todas as pessoas que estão presas injustamente do 8 de Janeiro. O presidente Hugo Motta assumiu um compromisso antes do recesso de votar essa matéria. Ele está construindo esse texto a quatro mãos com o presidente Alcolumbre, um texto equilibrado”, afirmou o parlamentar.
Segundo líderes bolsonaristas, a estratégia é colocar em votação o texto já na próxima semana na Câmara dos Deputados, dando tempo para que o projeto chegue ao Senado na última semana de trabalho do Legislativo antes do recesso em julho.
O projeto em negociação pode ser divulgado ainda nesta semana.
Bolsonaro discursa na Paulista
Reuters
Se o governo Lula está mais fraco no Congresso, o ex-presidente Bolsonaro passa por um momento sem grande força de mobilização.
Em ato com baixa presença de apoiadores e até de autoridades, o ex-presidente Bolsonaro explicitou sua principal estratégia na eleição do ano que vem. Ter o controle da Câmara e do Senado, elegendo mais de 50% das duas Casas.
Apesar de afirmar que não se trata de vingança nem revanchismo, a meta é enfrentar o Supremo Tribunal Federal (STF), transformado no seu principal inimigo e que deve julgar no segundo semestre a ação do golpe tramado durante o governo de Bolsonaro.
O ex-presidente chegou a dizer que o grupo que controlar o Congresso vai ter mais poder que o presidente da República.
Só que o seu grupo não conseguiu mobilizar muita gente. A USP calculou em 12,4 mil o número de presentes, contra 44,9 mil pessoas na manifestação de 6 de abril.
O governador Tarcísio de Freitas discursou em defesa do ex-presidente, defendeu a anistia, mas não criticou o STF. Desta vez, foram quatro governadores, contra sete na última manifestação. O deputado federal Nikolas Ferreira também não esteve no ato da avenida Paulista.

Para ler a notícia completa, acesse o link original:

Ler notícia completa

Comentários 0

Não há mais notícias para carregar