TH, morto em ação na Maré, era responsável por loteamento de áreas e da organização de bailes em comunidades da região

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TH passou para a gestão desses negócios no momento em que ficou muito visado por participar de crimes como roubos de carga. Os policiais do Bope Jorge Henrique Galdino Cruz e Rafael Wolfgramm Dias morreram em confronto na comunidade em 2024. Homens armados circulam livremente em baile funk no Complexo da Maré
O traficante Thiago da Silva Folly, de 36 anos, conhecido como TH, era o responsável por cuidar do loteamento de áreas nas 11 comunidades dominadas pela facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP), no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio.
O criminoso também era o gestor do baile realizado todos os fins de semana na comunidade pela facção no conjunto de favelas, segundo investigações. O TCP domina 11 das 16 comunidades do Complexo da Maré.
TH e mais dois seguranças morreram em confronto com o Batalhão de Operações Especiais (Bope), na madrugada desta terça-feira (13). O Bope encontrou TH em um “bunker” no Morro do Timbau, que compõe a parte do Complexo da Maré dominada pelo TCP. TH tinha feito uma tatuagem horas antes de o Bope invadir a favela e matá-lo.
O criminoso era procurado pela Justiça desde 2016 e tinha pelo menos 227 anotações criminais e 17 mandados de prisão em aberto.
Polícia faz balanço da operação que matou um dos chefes do tráfico na Maré
“A operação foi um sucesso. Ela foi pautada por inteligência. Desde a morte dos 2 PMs [do Bope, em julho de 2024], a inteligência não parou de trabalhar para identificar e prender esses criminosos”, declarou Victor Santos, secretário de Segurança Pública do RJ.
TH dividia o comando da Maré com outros 2 chefes: Edmilson Marques de Oliveira, o Cria ou Di Ferro; e Michel de Souza Malveira, o Bill, Mano Bill, Mangolê ou César.
O g1 apurou que em 2024, meses antes da morte dos policiais do Bope Jorge Henrique Galdino Cruz e Rafael Wolfgramm Dias, TH passou a cuidar também da gestão dos imóveis nas favelas da Maré. O morador tem que pagar uma quantia caso venda ou compre um dos imóveis construídos pelo tráfico. No caso do TCP já teve morador que precisou pagar R$ 7 mil aos criminosos.
O comércio no dia dos bailes também só vendem os produtos definidos pelo tráfico. Segundo as investigações, nas comunidades do TCP era TH que cuidava disso.
TH passou para a gestão desses negócios no momento em que ficou muito visado por participar de crimes como roubos de carga.
As atenções sobre ele cresceram com a morte dos policiais do Bope Jorge Henrique Galdino Cruz e Rafael Wolfgramm Dias que morreram em confronto na comunidade em 2024. Além dos PMs, outras quatro pessoas morreram na ocasião.
Secretário de Polícia Militar exibe ficha de TH em entrevista coletiva sobre operação na Maré
Ana Luisa Marques/TV Globo
“O TH tinha uma questão: roubo de cargas. Ele liderava esse crime. A Maré tem mais importância para o TCP por seu tamanho e complexidade — são quase 400 mil habitantes. O TCP é diferente do CV. Eles trabalham como filiais. Estamos antentos”, afirmou o subsecretário de inteligência da PM, coronel Uirá Ferreira.
Extensa ficha criminal
De acordo com a Polícia Militar, além do tráfico de drogas, TH tinha envolvimento com roubo de veículos e de carga.
TH também foi denunciado pela morte do cabo do Exército Michel Augusto Mikami em 2014. O militar, do interior de São Paulo, fazia parte da ocupação das Forças Armadas na região.
O criminoso também foi denunciado pela morte de Hélio Andrade, soldado da Força Nacional que entrou por engano na Vila do João e teve a viatura fuzilada dias antes das Olimpíadas de 2016.
Com a morte de TH, Bill, também conhecido como Mangolê ou César deve assumir o comando dos negócios da facção no Complexo da Maré. Já o Cria passaria a assumir o roubo de carga e a clonagem de carros.
Chefe do tráfico da Maré é morto em operação do Bope, com intenso tiroteio
O traficante Michael de Souza Malveria, conhecido como Bill ou Mangolê
Reprodução
O traficante Thiago da Silva Folly, de 36 anos, conhecido como TH, era o responsável por cuidar do loteamento de áreas nas 11 comunidades dominadas pela facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP), no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio.
O criminoso também era o gestor do baile realizado todos os fins de semana na comunidade pela facção no conjunto de favelas, segundo investigações. O TCP domina 11 das 16 comunidades do Complexo da Maré.
TH e mais dois seguranças morreram em confronto com o Batalhão de Operações Especiais (Bope), na madrugada desta terça-feira (13). O Bope encontrou TH em um “bunker” no Morro do Timbau, que compõe a parte do Complexo da Maré dominada pelo TCP. TH tinha feito uma tatuagem horas antes de o Bope invadir a favela e matá-lo.
O criminoso era procurado pela Justiça desde 2016 e tinha pelo menos 227 anotações criminais e 17 mandados de prisão em aberto.
Polícia faz balanço da operação que matou um dos chefes do tráfico na Maré
“A operação foi um sucesso. Ela foi pautada por inteligência. Desde a morte dos 2 PMs [do Bope, em julho de 2024], a inteligência não parou de trabalhar para identificar e prender esses criminosos”, declarou Victor Santos, secretário de Segurança Pública do RJ.
TH dividia o comando da Maré com outros 2 chefes: Edmilson Marques de Oliveira, o Cria ou Di Ferro; e Michel de Souza Malveira, o Bill, Mano Bill, Mangolê ou César.
O g1 apurou que em 2024, meses antes da morte dos policiais do Bope Jorge Henrique Galdino Cruz e Rafael Wolfgramm Dias, TH passou a cuidar também da gestão dos imóveis nas favelas da Maré. O morador tem que pagar uma quantia caso venda ou compre um dos imóveis construídos pelo tráfico. No caso do TCP já teve morador que precisou pagar R$ 7 mil aos criminosos.
O comércio no dia dos bailes também só vendem os produtos definidos pelo tráfico. Segundo as investigações, nas comunidades do TCP era TH que cuidava disso.
TH passou para a gestão desses negócios no momento em que ficou muito visado por participar de crimes como roubos de carga.
As atenções sobre ele cresceram com a morte dos policiais do Bope Jorge Henrique Galdino Cruz e Rafael Wolfgramm Dias que morreram em confronto na comunidade em 2024. Além dos PMs, outras quatro pessoas morreram na ocasião.
Secretário de Polícia Militar exibe ficha de TH em entrevista coletiva sobre operação na Maré
Ana Luisa Marques/TV Globo
“O TH tinha uma questão: roubo de cargas. Ele liderava esse crime. A Maré tem mais importância para o TCP por seu tamanho e complexidade — são quase 400 mil habitantes. O TCP é diferente do CV. Eles trabalham como filiais. Estamos antentos”, afirmou o subsecretário de inteligência da PM, coronel Uirá Ferreira.
Extensa ficha criminal
De acordo com a Polícia Militar, além do tráfico de drogas, TH tinha envolvimento com roubo de veículos e de carga.
TH também foi denunciado pela morte do cabo do Exército Michel Augusto Mikami em 2014. O militar, do interior de São Paulo, fazia parte da ocupação das Forças Armadas na região.
O criminoso também foi denunciado pela morte de Hélio Andrade, soldado da Força Nacional que entrou por engano na Vila do João e teve a viatura fuzilada dias antes das Olimpíadas de 2016.
Com a morte de TH, Bill, também conhecido como Mangolê ou César deve assumir o comando dos negócios da facção no Complexo da Maré. Já o Cria passaria a assumir o roubo de carga e a clonagem de carros.
Chefe do tráfico da Maré é morto em operação do Bope, com intenso tiroteio
O traficante Michael de Souza Malveria, conhecido como Bill ou Mangolê
Reprodução
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