SC tem 19 das 20 cidades brasileiras que mais consomem ultraprocessados, diz pesquisa; veja lista

Florianópolis puxa o ranking nacional. Estudo foi feito por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP). Cinco cidades catarinenses lideram ranking nacional de consumo de ultraprocessados
Das 20 cidades brasileiras que mais consomem ultraprocessados, 19 ficam em Santa Catarina, segundo um estudo feito por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) (veja lista abaixo).
Esse tipo de alimento é responsável por 30% do consumo calórico da população de Florianópolis, que lidera a lista dos municípios brasileiros que mais consomem ultraprocessados na pesquisa. A capital catarinense é seguida por São José (28,3%), Balneário Camboriú (27,8%), Palhoça (27,7%) e São João Batista (27,2%). A média nacional é de 20%.
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?? São considerados ultraprocessados os alimentos industrializados produzidos em várias etapas de processamento. Eles contém substâncias feitas em laboratórios, que são extraídas de outros alimentos ou fontes orgânicas. Os mais comuns são os congelados, como pizzas e lasanhas, mas também estão na lista biscoitos, salgadinhos, macarrão instantâneo e mais.
➡️ Os 20 municípios brasileiros que lideram o ranking são:
Florianópolis 30%
São José (28,3%)
Balneário Camboriú (27,8%)
Palhoça (27,7%)
São João Batista (27,2%).
Jaraguá do Sul (27,13%)
Joinville (27,06%)
Blumenau (27,03%)
Biguaçu (27,02%)
Brusque (26,86%)
Itajaí (26,74%)
Criciúma (26,73%)
Itapema (26,69%)
Joaçaba (26,69%)
Indaial (26,69%)
Tijucas (26,63%)
Santo Amaro da Imperatriz (26,63%)
Porto Alegre (RS) (26,62%)
Chapecó (26,6%)
Rio do Sul (26,59%)
O estudo, publicado em junho deste ano, traça estimativas com base em dados do Censo e da Pesquisa de Orçamentos Familiares, ambos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo Leandro Cacau, um dos pesquisadores, o trabalho não determina as causas dos números, mas pode servir para a criação de políticas públicas para os gestores locais.
"Os municípios que possuem moradores ou residentes com maior renda, com maior poder aquisitivo, são também os municípios que possuem os maiores consumos de alimentos ultraprocessados. E a mesma coisa acontece com a questão da urbanização: quanto mais urbanizados são os municípios, maior é essa participação de alimentos ultraprocessados na dieta", comentou.
O Ministério da Saúde alerta que os ultraprocessados são nutricionalmente desbalanceados e possuem alto teor de gorduras, açúcares e sódio.
Pacotes de bolacha recheada, biscoito, alimentação, ultraprocessados
Yasmin Castro/g1
Segundo a professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e pesquisadora do Núcleo de Pesquisa de Nutrição em Produção de Refeições (NUPPRE) Ana Carolina Fernandes, o consumo frequente desse tipo de alimento está associado a um maior risco de desenvolvimento de diversas doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer.
A principal dica para evitar esse tipo de alimento, de acordo com a especialista, é consultar na embalagem a tabela nutricional e, principalmente, os ingredientes dos produtos.
"Se a gente ler a lista de ingredientes e não reconhecer aqueles ingredientes, ver que há um excesso de aditivos, corantes, aromatizantes, é melhor evitar", aconselha.
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VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias
Das 20 cidades brasileiras que mais consomem ultraprocessados, 19 ficam em Santa Catarina, segundo um estudo feito por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) (veja lista abaixo).
Esse tipo de alimento é responsável por 30% do consumo calórico da população de Florianópolis, que lidera a lista dos municípios brasileiros que mais consomem ultraprocessados na pesquisa. A capital catarinense é seguida por São José (28,3%), Balneário Camboriú (27,8%), Palhoça (27,7%) e São João Batista (27,2%). A média nacional é de 20%.
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?? São considerados ultraprocessados os alimentos industrializados produzidos em várias etapas de processamento. Eles contém substâncias feitas em laboratórios, que são extraídas de outros alimentos ou fontes orgânicas. Os mais comuns são os congelados, como pizzas e lasanhas, mas também estão na lista biscoitos, salgadinhos, macarrão instantâneo e mais.
➡️ Os 20 municípios brasileiros que lideram o ranking são:
Florianópolis 30%
São José (28,3%)
Balneário Camboriú (27,8%)
Palhoça (27,7%)
São João Batista (27,2%).
Jaraguá do Sul (27,13%)
Joinville (27,06%)
Blumenau (27,03%)
Biguaçu (27,02%)
Brusque (26,86%)
Itajaí (26,74%)
Criciúma (26,73%)
Itapema (26,69%)
Joaçaba (26,69%)
Indaial (26,69%)
Tijucas (26,63%)
Santo Amaro da Imperatriz (26,63%)
Porto Alegre (RS) (26,62%)
Chapecó (26,6%)
Rio do Sul (26,59%)
O estudo, publicado em junho deste ano, traça estimativas com base em dados do Censo e da Pesquisa de Orçamentos Familiares, ambos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo Leandro Cacau, um dos pesquisadores, o trabalho não determina as causas dos números, mas pode servir para a criação de políticas públicas para os gestores locais.
"Os municípios que possuem moradores ou residentes com maior renda, com maior poder aquisitivo, são também os municípios que possuem os maiores consumos de alimentos ultraprocessados. E a mesma coisa acontece com a questão da urbanização: quanto mais urbanizados são os municípios, maior é essa participação de alimentos ultraprocessados na dieta", comentou.
O Ministério da Saúde alerta que os ultraprocessados são nutricionalmente desbalanceados e possuem alto teor de gorduras, açúcares e sódio.
Pacotes de bolacha recheada, biscoito, alimentação, ultraprocessados
Yasmin Castro/g1
Segundo a professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e pesquisadora do Núcleo de Pesquisa de Nutrição em Produção de Refeições (NUPPRE) Ana Carolina Fernandes, o consumo frequente desse tipo de alimento está associado a um maior risco de desenvolvimento de diversas doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer.
A principal dica para evitar esse tipo de alimento, de acordo com a especialista, é consultar na embalagem a tabela nutricional e, principalmente, os ingredientes dos produtos.
"Se a gente ler a lista de ingredientes e não reconhecer aqueles ingredientes, ver que há um excesso de aditivos, corantes, aromatizantes, é melhor evitar", aconselha.
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