Morre cão ‘vovô’, aos 18 anos, que viralizou com homenagem de tutor em aniversário no interior de SP

Salsichinha da raça dachshund morreu em Santa Gertrudes (SP) na sexta-feira (11). Boby tinha visão e audição debilitadas, além de outras limitações físicas por conta da idade avançada. Morre cãozinho ‘vovô’ de 18 anos que viralizou com homenagem de tutor em aniversário em Santa Gertrudes (SP)
Arquivo pessoal
O cãozinho Boby, um salsichinha que completou 18 anos em abril e ganhou uma homenagem emocionada do tutor em vídeo, morreu em casa em Santa Gertrudes (SP) na sexta-feira (11). "Partiu ontem à noite, sem dor, sem doença, só chegou a hora dele", disse a tutora Vanessa Cristina Cezário ao g1.
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O filho dela, Daniel Cezário, de 12 anos, usou as redes sociais para anunciar a morte do companheiro de quatro patas, que, segundo ele, era parte da família e da própria história.
“Ele me viu chegar a esse mundo e eu o vi partir. Ele nos deixou. Descansou seu corpinho, seu coração que era puro amor parou de bater e deixou o meu em pedaços...Foram 18 anos de amor puro, cuidado... e isso não vai embora, não se apaga. Eu só não sabia que isso ia doer tanto ?”, escreveu o menino.
Relembre no vídeo abaixo a homenagem feita ao cãozinho em maio deste ano:
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Ao anunciar a morte do cãozinho, Daniel disse que Boby virou uma estrelinha que brilha forte e constante.
“Foi muito amado até seu último suspiro. Ele nos ensinou tanta coisa, principalmente que paciência, cuidado e afeto fazem parte do verdadeiro significado da palavra amor. Te amo, Boby, Bobyson, Boizão véio, Resmungão, IRMÃO ?”.
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Cuidados especiais
O cãozinho da raça dachshund, que foi adotado e chegou à família antes de o menino nascer, já era um 'senhorzinho' com os seus 18 anos.

A idade de Boby equivale a 94 anos da idade de um ser humano, segundo cálculos da BBC a partir de dados do Kennel Club do Reino Unido e do Veterinary Medical Database dos EUA. A expectativa de vida da raça é de cerca de 14 anos.
Daniel Cezário com o cão Boby em Santa Gertrudes (SP)
Arquivo pessoal
Em entrevista ao g1, Daniel contou que Boby tinha apenas 3% da visão, audição debilitada e outras limitações físicas devido à idade. Ele passava a maior parte do tempo na cama e necessitava de acompanhamento constante, que não era um fardo para o menino.
“Ele me trouxe muito amor e respeito e por causa dele fiquei mais próximo dos animaizinhos”, disse.
A mãe do menino contou que Boby dormia com ela ou com o filho, com quem costumava dividir o travesseiro.
A tutora Vanessa Cristina Cezário com Boby em Santa Gertrudes (SP)
Arquivo pessoal
Boby começava o dia com frango cozido, pão de aveia e um passeio ao sol. Passava o tempo ao lado de Vanessa, que trabalha de casa, e dividia o lar com outro cãozinho e dois gatos.
Mesmo com limitações, Boby era ativo, principalmente quando sentia a presença de Daniel ao chegar da escola, ou seguia os latidos do companheiro Chase. Sempre muito protegido, ele raramente ficava sozinho.
Para a família, cada dia com Boby era um presente, um exemplo de que o verdadeiro afeto vai muito além da visão ou da audição.
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