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Conclave: Quais as chances de um papa brasileiro? Saiba quem é cardeal listado por agência entre os favoritos

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Conclave: Quais as chances de um papa brasileiro? Saiba quem é cardeal listado por agência entre os favoritos
Primeiro cardeal da Amazônia está entre os sete cardeais brasileiros incluídos na lista do Vaticano para participar do Conclave, cerimônia que define o novo pontífice. Cardeal Leonardo Steiner
Getty Images
Entre os sete cardeais brasileiros que participam do conclave nesta quarta (7), está o arcebispo Dom Leonardo Steiner, que foi apontado pela agência de notícias Reuters como um possível sucessor do do pontífice.
As chances de um papa do Brasil ser eleito, no entanto, ainda são remotas. Segundo especialistas, a lista atual de cotados tem cardeais europeus, um asiático e um norte-americano - sendo o favorito um italiano: Pietro Parolin.
Outro arcebispo brasileiro, Sérgio da Rocha, também chegou a ser citado em listas de papáveis, mas já não aparece nas relações mais recentes.
De acordo com o Vaticano, o Brasil segue como o país com o maior número de católicos do mundo. E este será o conclave com maior número de cardeais brasileiros da história .
Veja os principais nomes cotados para substituir o Papa Francisco
Pelas regras da Igreja Católica, apenas cardeais com menos de 80 anos podem votar e serem votados como líder da Igreja Católica.
Quem é Leonardo Steiner?
Natural de Forquilhinha, no interior de Santa Catarina, Leonardo Ulrich Steiner foi nomeado arcebispo metropolitano de Manaus em 2019. Três anos depois, em 2022, recebeu o título de cardeal da Amazônia, nomeado pelo próprio Papa Francisco.
"Ele é o cardeal da Amazônia, é aquele que vai ser consultado pelo Papa para uma realidade específica, como um conselheiro. Os cardeais são essas instâncias dentro da Igreja que ajudam o papa a governar, a exercer esse grande mandato do Senhor de levar em frente a animação pastoral da Igreja, de conversar com as realidades", afirmou o pároco da Paróquia São Francisco das Chagas, em Manaus, frei Paulo Xavier, na época em que Steiner tomou posse como cardeal.
Nascido em 6 de novembro de 1950, Steiner ingressou na Ordem dos Frades Menores em 1972, ao ser admitido no Noviciado da Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil. Foi ordenado padre por Dom Paulo Evaristo Arns em 1978. Cursou pedagogia e se tornou mestre de noviços.
Em 1995, mudou-se para Roma, onde concluiu o mestrado e doutorado em Filosofia na Pontifícia Universidade Antonianum. Entre 1999 e 2003, atuou como secretário-geral da mesma universidade.
De volta ao Brasil, foi nomeado vigário da Paróquia Bom Jesus, em Curitiba, e passou a lecionar na Faculdade São Boaventura. Em 2005, tornou-se bispo da prelazia de São Félix, no Mato Grosso, e, em 2011, foi nomeado bispo auxiliar de Brasília, exercendo também o cargo de secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), entre 2011 e 2019.
Seu lema episcopal é "Verbum caro factum est", que significa "O verbo se fez carne".
Confira a lista de cardeais brasileiros no conclave:
Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus, 74 anos.
Sérgio da Rocha, Primaz do Brasil e arcebispo de Salvador, 65 anos.
Jaime Spengler, presidente da CNBB e arcebispo de Porto Alegre, 64 anos.
Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, 75 anos.
Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, 74 anos.
Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília, 57 anos.
João Braz de Aviz, arcebispo emérito de Brasília, 77 anos.
Sérgio da Rocha
Cardeal Sérgio da Rocha é o Arcebispo de Salvador, na Bahia
Divulgação/Arquidiocese de Salvador
O cardeal Sérgio da Rocha é o atual arcebispo de Salvador e tem 65 anos. Ele também é o Primaz do Brasil, título dado ao religioso que conduz a arquidiocese mais antiga do país.
Rocha nasceu em Dobrada (SP) e foi ordenado padre em 1984. É mestre em Teologia Moral pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo, e doutor pela Academia Alfonsiana da Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma.
Ao longo da carreira, atuou como diretor espiritual, professor e reitor do seminário diocesano de Filosofia de São Carlos (SP). Também trabalhou na assessoria e coordenação de pastorais, além de ser professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas.
Em 2001, tornou-se bispo auxiliar de Fortaleza. Sete anos depois, foi nomeado arcebispo da Arquidiocese de Teresina. Já em 2011, assumiu a Arquidiocese de Brasília, onde permaneceu até ser nomeado Primaz do Brasil e arcebispo de Salvador, em 2020.
Foi criado cardeal pelo Papa Francisco em novembro de 2016 e chegou a ser presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) entre 2015 e 2019.
Jaime Spengler
O arcebispo de Porto Alegre (RS) e presidente da CNBB, Dom Jaime Spengler, em entrevista coletiva a jornalistas na cobertura da 60ª Assembleia Geral da CNBB.
Jaison Alves/CNBB Sul 4
Jaime Spengler é o atual presidente da CNBB e arcebispo de Porto Alegre. Natural de Gaspar (SC), ele tem 64 anos e iniciou sua vida religiosa na década de 1980, ao ingressar na Ordem dos Frades Menores.
Spengler cursou Filosofia e Teologia, sendo ordenado padre em novembro de 1990, em Gaspar. Mais tarde, obteve o título de doutor em Filosofia pela Pontifícia Universidade Antonianum, em Roma.
Ainda como padre, atuou em missões pelo Brasil por meio da Ordem dos Frades Menores. Em 2010, foi nomeado bispo auxiliar pelo Papa Bento XVI.
Desde 2013, Spengler ocupa o cargo de arcebispo de Porto Alegre, após ser nomeado pelo Papa Francisco. Em dezembro do ano passado, foi nomeado cardeal em uma cerimônia realizada em Roma.
Odilo Scherer
O cardeal arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, prega durante a celebração da missa de Corpus Christi na Praça da Sé
Alexandre Moreira/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo
Odilo Scherer é o atual arcebispo de São Paulo e tem 75 anos. Natural de Cerro Largo (RS), ingressou no seminário de São José, em Curitiba, em 1963. Estudou Filosofia e Teologia, obtendo os títulos de mestre e doutor pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.
Foi ordenado padre em 1976, em Quatro Pontes (PR), e passou mais de 30 anos atuando no oeste do Paraná, onde também foi reitor e professor nos seminários de Cascavel e Toledo.
Em 2002, foi nomeado bispo auxiliar de São Paulo. No ano seguinte, assumiu o cargo de secretário-geral da CNBB. Em 2007, tornou-se arcebispo de São Paulo e foi criado cardeal.
Ao participar do Conclave de 2013, Scherer foi considerado um dos favoritos para ser eleito papa.
“Eu ri bastante. Tinha um conclave que se fazia fora da Capela Sistina, e não foi o conclave que elegeu o Papa”, afirmou o religioso na época.
Em 2024, Scherer anunciou que havia pedido renúncia do cargo de arcebispo de São Paulo, conforme a norma da Igreja para bispos que completam 75 anos. Ele deverá permanecer à frente da arquidiocese até 2026.
Orani Tempesta
Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta
Alexandre Durão/G1
Orani Tempesta é o atual arcebispo do Rio de Janeiro e tem 74 anos. Nascido em São José do Rio Pardo (SP), em junho de 1950, entrou para a Ordem Cisterciense e foi ordenado padre em dezembro de 1974.
Em abril de 1997, foi ordenado bispo e assumiu a arquidiocese de São José do Rio Preto (SP).
Em 2004, Tempesta foi transferido para Belém, onde atuou como arcebispo, permanecendo na cidade por quase cinco anos, até assumir a Arquidiocese do Rio de Janeiro.
Foi uma das lideranças responsáveis pela organização da Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, evento que marcou a primeira viagem internacional do Papa Francisco — e também a única vez em que o pontífice esteve no Brasil.
Em 2014, Tempesta foi criado cardeal pelo Papa Francisco. Ele também exerce a função de grão-chanceler da PUC-RJ e de outras três instituições de ensino superior.
Paulo Cezar Costa
Dom Paulo Cezar Costa
Reiza Lopes/Divulgação
Paulo Cezar Costa é o atual arcebispo de Brasília e tem 57 anos. Nascido em Valença (RJ), cursou Filosofia e Teologia em seminários no estado do Rio de Janeiro. Também é mestre e doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.
Foi ordenado sacerdote em 1992 e, ainda na década de 1990, atuou na Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em Vassouras (RJ).
No início dos anos 2000, foi professor na PUC-RJ, chegando a coordenar o Departamento de Teologia. Também lecionou no Instituto Superior de Teologia da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro e no Instituto de Filosofia e Teologia Paulo VI, em Nova Iguaçu.
Em novembro de 2010, Costa foi nomeado bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro e ajudou a organizar a Jornada Mundial da Juventude de 2013.
Em 2020, foi transferido para a Arquidiocese de Brasília. Dois anos depois, foi criado cardeal pelo Papa Francisco.
João Braz de Aviz
O cardeal João Braz de Aviz na Basílica de São Pedro, no Vaticano
Max Rossi/Reuters
João Braz de Aviz tem 77 anos e é o cardeal brasileiro mais velho apto a participar do Conclave. Nascido em Mafra (SC), cresceu em Borrazópolis, no Paraná.
Ainda jovem, ingressou no Seminário Menor São Pio X, em Assis (SP). Ele estudou Filosofia em Curitiba e Teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.
Foi ordenado em 1972, na Catedral de Apucarana, e atuou como diretor espiritual de seminários no Paraná e em São Paulo. Também foi reitor e professor de Teologia Dogmática em Londrina (PR).
No fim da década de 1980, voltou para Roma onde se tornou doutor em Teologia Dogmática. Depois de retornar para o Brasil, foi eleito bispo auxiliar de Vitória.
Em 1998, Aviz se tornou bispo de Ponta Grossa (PR). Quatro anos depois, assumiu a Arquidiocese de Maringá (PR), onde ficou por apenas 14 meses. Em 2004, foi nomeado arcebispo de Brasília.
Em 2011, foi nomeado prefeito do Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica pelo Papa Bento XVI. No ano seguinte foi criado cardeal. Também participou do Conclave de 2013, que elegeu o Papa Francisco.
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