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Agricultor é preso suspeito de estuprar as filhas e a enteada no Acre; vítimas foram resgatadas de helicóptero

Agricultor é preso suspeito de estuprar as filhas e a enteada no Acre; vítimas foram resgatadas de helicóptero
Polícia Civil aponta ainda que o suspeito mantinha a mãe das vítimas em cárcere privado no Seringal Paraná do Ouro, zona rural de Feijó. Vítimas foram resgatadas pela polícia e o MP-AC. Homem foi preso em localidade de difícil acesso no município de Feijó
Secom
Um agricultor, de 40 anos, foi preso suspeito de abusar sexualmente das filhas, de 13 e 14 anos, e da enteada, de 16, no Seringal Paraná do Ouro, zona rural de Feijó, interior do Acre. As investigações apontam que o suspeito mantinha ainda a mulher e mãe das vítimas em cárcere privado e a obrigava presenciar os abusos.
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Ainda conforme a Polícia Civil, a adolescente de 16 anos tem um filho e a polícia desconfia que o agricultor seja o pai da criança.
No último sábado (5), equipes da Polícia Civil e do Ministério Público do Acre (MP-AC) foram até a localidade, de helicóptero, e resgataram três das quatro vítimas. A Justiça manteve o agricultor preso após audiência de custódia nesse domingo (6).
O delegado Dione Lucas, responsável pelas investigações, disse que, além da violência sexual, as meninas sofriam violência psicológica. A polícia descobriu ainda que a primeira vítima, a enteada do suspeito, foi abusada aos 9 anos.
Desde então, os crimes foram praticados reiteradas vezes. “Esse caso bárbaro chegou até a polícia, passamos a investigar, e descobrimos que eram três vítimas e uma delas supostamente teria um filho com o próprio padrasto. Conseguimos fazer o resgate dessa família e prender o suspeito que está custodiado e o inquérito está se encaminhando para o final”, completou o delegado.
Família foi resgatada em outra localidade de Feijó
Secom
Início das investigações
A polícia descobriu o crime após a vítima de 14 anos contar que era abusada pelo pai para a assistente social do colégio. A menina mora com parentes na zona urbana há cerca de cinco meses.
Em junho, a adolescente soube que iria voltar a morar com a família na zona rural e ficou desesperada. Segundo o delegado, a menina começou a se ferir, mudou o comportamento e ficou abatida, o que chamou a atenção aos servidores da escola.
"A assistente social se aproximou dela, ganhou a confiança e ela acabou contando. Disse que presenciava o pai abusando das irmãs e também era abusada", lamentou.
As adolescentes e a mãe estão em um abrigo da cidade. A polícia deve encaminhar as vítimas para exames esta semana no hospital da cidade.
Violência contra mulher: como pedir ajuda
Formas de denunciar casos de violência:
Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa;
Polícia Militar - 190: quando a vítima está correndo risco imediato;
Samu - 192: para pedidos de socorro urgentes;
Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres;
Qualquer delegacia de polícia;
Secretaria de Estado da Mulher (Semulher): recebe denúncias de violações de direitos da mulher no Acre. Telefone: (68) 99930-0420. Endereço: Travessa João XXIII, 1137, Village Wilde Maciel.
Profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, precisam fazer notificação compulsória em casos de suspeita de violência. Essa notificação é encaminhada aos conselhos tutelares e polícia;
WhatsApp do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos: (61) 99656- 5008;
Ministério Público;
Videochamada em Língua Brasileira de Sinais (Libras).
A PM disponibiliza os seguintes números para que vítimas peçam ajuda:
(68) 99609-3901
(68) 99611-3224
(68) 99610-4372
(68) 99614-2935
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