'Ele queria se livrar dela de qualquer jeito', diz delegada sobre homem que matou esposa na frente da famÃlia

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O crime aconteceu o dia 1º de maio, em uma pousada na Região da Pampulha em Belo Horizonte. Mulher é assassinada pelo marido com um corte de facão no pescoço
Em coletiva de imprensa feita nesta quinta-feira (15), a PolÃcia Civil (PC) afirmou que foi descartada a possibilidade de surto psicótico de Arthur Henrique Franco Ribeiro de Paula, de 38 anos, suspeito de matar a esposa, Fernanda Dantas Garrido Ribeiro, de 40 anos, com golpes de facão no dia 1º de maio, em uma pousada na Região da Pampulha, em Belo Horizonte.
Segundo a delegada Iara França, foi alegado pela famÃlia do suspeito que ele teria tido surto, mas durante as investigações foram ouvidas testemunhas e verificado que durante os episódios Arthur ficava retraÃdo, calado, e nunca havia demonstrado agressividade.
Ainda de acordo com a delegada, a vÃtima era uma mulher cheia de vida, trabalhadora, não tinha famÃlia em BH e abriu mão da vida dela em Cabo Frio para viver em Belo Horizonte com o marido. Que ao longo dos dez anos de casamento, Fernanda foi sujeita a todas as vontades do suspeito e foi proibida de fazer tudo o que gostava, pois ela era controlada por ele.
Iara França conta que a vÃtima sempre tentou resgatar o casamento, que ela trabalhou em dois grandes shoppings da capital como gerente, era querida pelos colegas de trabalho e que o marido sempre a controlava.
"Fernanda tinha que fazer chamadas de vÃdeo para provar que estava trabalhando e não estava saindo com outras pessoas e se divertindo, ele não permitia que ela tivesse vida social."
O suspeito sempre a humilhou, agredia-a com palavras de baixo calão, a menosprezava e dizia que ela não prestava, o que a levou a uma depressão.
Fernanda Dantas Garrido Ribeiro, de 40 anos, foi morta pelo marido com golpes de facão no dia 1º de maio
Reprodução/Redes Sociais
Por determinação do marido, os dois foram viver na casa da mãe dele, que funciona como uma pousada, local onde o crime aconteceu. Ela chegou a pedir o divórcio algumas vezes, mas sempre foi convencida por ele a voltar atrás. Os dois estavam separados e dormiam em camas diferentes, mas Fernanda sempre acreditou que podia salvar o casamento e já havia planejado uma viagem internacional, para que eles tivessem um momento de reconexão de casal.
Durante as investigações, o que chamou a atenção foi que a ideia da confraternização foi do suspeito e o fato estranho é que ele estava tratando a vÃtima muito bem, estava sendo carinhoso, e a própria famÃlia disse que isso chamou a atenção, pois sabiam que ele sempre tratava a Fernanda mal e com frieza.
"Ele já estava premeditando os fatos, ele queria se livrar dela de qualquer jeito", diz a delegada.
No dia do crime, Arthur tratou Fernanda muito bem até o momento em que ele resolveu cumprir o plano dele. Quando ele percebeu que ela estava muito feliz conversando, ele se sentiu incomodado, pois estava acostumado com ela deprimida, sem nenhum valor pessoal.
No momento em que ele a viu feliz, ele foi até o quarto da mãe, abriu o guarda-roupas onde ele sabia que as ferramentas de jardinagem ficavam guardadas, pegou o facão e deu um golpe brutal na vÃtima que rompeu a medula dela. Depois, ele olhou, a viu caindo e resolveu dar mais golpes. Quando ele terminou, levou a arma do crime e escondeu, pegou o carro e fugiu.
"Foi algo premeditado e consciente, não foi um surto, pois ele procurou o objeto do crime e já sabia qual veÃculo usar para fugir e para onde ir, que era para uma fazenda da famÃlia".
Quando o suspeito foi preso, no mesmo dia dos fatos, ele decidiu permanecer em silêncio, ele estava calmo e sabia perfeitamente o que havia feito. Não foi apresentado nenhum laudo médico que comprove o diagnóstico dele, a informação foi dada pela famÃlia e o fato os levou a pensar ser um surto.
"Ele mesmo não alega ter tido um surto, ele permaneceu em silêncio".
Arthur Henrique Franco Ribeiro de Paula será indiciado por feminicÃdio e permanece preso.
Leia mais:
Homem é preso após usar facão para matar esposa em confraternização familiar
Gerente de loja e casada desde 2018: quem era a mulher morta pelo marido em confraternização
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Segundo a delegada Iara França, foi alegado pela famÃlia do suspeito que ele teria tido surto, mas durante as investigações foram ouvidas testemunhas e verificado que durante os episódios Arthur ficava retraÃdo, calado, e nunca havia demonstrado agressividade.
Ainda de acordo com a delegada, a vÃtima era uma mulher cheia de vida, trabalhadora, não tinha famÃlia em BH e abriu mão da vida dela em Cabo Frio para viver em Belo Horizonte com o marido. Que ao longo dos dez anos de casamento, Fernanda foi sujeita a todas as vontades do suspeito e foi proibida de fazer tudo o que gostava, pois ela era controlada por ele.
Iara França conta que a vÃtima sempre tentou resgatar o casamento, que ela trabalhou em dois grandes shoppings da capital como gerente, era querida pelos colegas de trabalho e que o marido sempre a controlava.
"Fernanda tinha que fazer chamadas de vÃdeo para provar que estava trabalhando e não estava saindo com outras pessoas e se divertindo, ele não permitia que ela tivesse vida social."
O suspeito sempre a humilhou, agredia-a com palavras de baixo calão, a menosprezava e dizia que ela não prestava, o que a levou a uma depressão.
Fernanda Dantas Garrido Ribeiro, de 40 anos, foi morta pelo marido com golpes de facão no dia 1º de maio
Reprodução/Redes Sociais
Por determinação do marido, os dois foram viver na casa da mãe dele, que funciona como uma pousada, local onde o crime aconteceu. Ela chegou a pedir o divórcio algumas vezes, mas sempre foi convencida por ele a voltar atrás. Os dois estavam separados e dormiam em camas diferentes, mas Fernanda sempre acreditou que podia salvar o casamento e já havia planejado uma viagem internacional, para que eles tivessem um momento de reconexão de casal.
Durante as investigações, o que chamou a atenção foi que a ideia da confraternização foi do suspeito e o fato estranho é que ele estava tratando a vÃtima muito bem, estava sendo carinhoso, e a própria famÃlia disse que isso chamou a atenção, pois sabiam que ele sempre tratava a Fernanda mal e com frieza.
"Ele já estava premeditando os fatos, ele queria se livrar dela de qualquer jeito", diz a delegada.
No dia do crime, Arthur tratou Fernanda muito bem até o momento em que ele resolveu cumprir o plano dele. Quando ele percebeu que ela estava muito feliz conversando, ele se sentiu incomodado, pois estava acostumado com ela deprimida, sem nenhum valor pessoal.
No momento em que ele a viu feliz, ele foi até o quarto da mãe, abriu o guarda-roupas onde ele sabia que as ferramentas de jardinagem ficavam guardadas, pegou o facão e deu um golpe brutal na vÃtima que rompeu a medula dela. Depois, ele olhou, a viu caindo e resolveu dar mais golpes. Quando ele terminou, levou a arma do crime e escondeu, pegou o carro e fugiu.
"Foi algo premeditado e consciente, não foi um surto, pois ele procurou o objeto do crime e já sabia qual veÃculo usar para fugir e para onde ir, que era para uma fazenda da famÃlia".
Quando o suspeito foi preso, no mesmo dia dos fatos, ele decidiu permanecer em silêncio, ele estava calmo e sabia perfeitamente o que havia feito. Não foi apresentado nenhum laudo médico que comprove o diagnóstico dele, a informação foi dada pela famÃlia e o fato os levou a pensar ser um surto.
"Ele mesmo não alega ter tido um surto, ele permaneceu em silêncio".
Arthur Henrique Franco Ribeiro de Paula será indiciado por feminicÃdio e permanece preso.
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