Dólar opera em alta com mercado reagindo a acordo entre EUA e China sobre tarifas

Na sexta-feira (9), a moeda norte-americana caiu 0,11%, cotada a R$ 5,6547. Já a bolsa encerrou em alta de 0,21%, aos 136.512 pontos, no maior nível desde agosto. Notas de dólar
Luisa Gonzalez/ Reuters
O dólar opera em alta nesta segunda-feira (12), cotado a R$ 5,69, com o mercado financeiro reagindo ao acordo entre os Estados Unidos e a China sobre o tarifaço implementado pelo presidente americano Donald Trump.
As duas potências concordaram em reduzir significativamente as chamadas "tarifas recíprocas" sobre produtos de importação durante 90 dias.
Neste período, as taxas dos EUA sobre as importações chinesas cairão de 145% para 30%.
Já as taxas da China sobre os produtos americanos serão reduzidas de 125% para 10%.
Após a notícia do acordo, o dólar subiu em relação a outras moedas importantes e os mercados de ações se recuperaram.
Por aqui, os investidores também estão de olho na divulgação nesta terça (13) da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), ocorrida na semana passada.
Nela, o Banco Central elevou a taxa básica de juros pela sexta vez seguida, para 14,75% ao ano, o maior nível em quase duas décadas. E não deu indicações sobre os próximos passos.
O relatório "Focus" divulgado nesta segunda pelo BC aponta que os economistas passaram a projetar estabilidade na taxa Selic até o fim de 2025.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair
?Dólar
Às 9h25, o dólar subia 0,68%, cotado a R$ 5,6934. Veja mais cotações.
No sexta-feira (9), a moeda americana fechou em baixa de 0,11%, aos R$ 5,6547.
Com o resultado, acumulou:
alta de 0,02% na semana;
recuo de 0,39% no mês; e
perda de 8,50% no ano.
a
?Ibovespa
O Ibovespa só começa a operar às 10h.
Na sexta, o índice fechou em alta de 0,21%, aos 136.512 pontos, no maior nível desde agosto.
Com o resultado, o índice acumulou:
alta de 1,02% na semana;
avanço de 1,07% no mês; e
ganho de 13,49% no ano.
O que está mexendo com os mercados?
O acordo entre Estados Unidos e China sobre tarifas, anunciado nesta segunda-feira (12), foi bem recebido pelo mercado financeiro.
? O mercado entende que o aumento das tarifas sobre produtos importados pelos EUA pode elevar os preços finais e os custos de produção, pressionando a inflação e reduzindo o consumo. Isso pode levar a uma desaceleração da maior economia do mundo ou até mesmo a uma recessão global.
A redução das tarifas, então, representa um alívio para os investidores. As principais bolsas de Nova York já subiam mais que 2% e 3% no mercado futuro.
As ações chinesas também dispararam e o yuan se fortaleceu após a notícia. As ações europeias também operam em alta.
O acordo foi mais longe do que muitos analistas esperavam. "Eu achava que as tarifas seriam reduzidas para algo em torno de 50%", disse Zhiwei Zhang, economista-chefe da Pinpoint Asset Management em Hong Kong, à Reuters.
"Obviamente, esta é uma notícia muito positiva para as economias de ambos os países e para a economia global, e deixa os investidores muito menos preocupados com os danos às cadeias de suprimentos globais no curto prazo", acrescentou Zhang.
Na semana passada, o mercado já havia reagido positivamente ao anúncio de um acordo comercial entre EUA e Reino Unido sobre o tarifaço.
Os EUA mantiveram uma tarifa de 10% sobre os produtos britânicos importados, enquanto o Reino Unido concordou em reduzir as taxas sobre os produtos norte-americanos de 5,1% para 1,8%, além de fornecer aos EUA maior acesso aos seus mercados.
Trump também indicou que tem várias reuniões planejadas para os próximos dias, destacando que outros países também querem fazer um acordo com os norte-americanos.
Ainda no cenário internacional, Índia e Paquistão declararam um cessar-fogo imediato após o aumento recente das tensões militares na área. A medida diminui o risco geopolítico no sul da Ásia e foi vista como um alívio por investidores que monitoram a estabilidade da região.
Luisa Gonzalez/ Reuters
O dólar opera em alta nesta segunda-feira (12), cotado a R$ 5,69, com o mercado financeiro reagindo ao acordo entre os Estados Unidos e a China sobre o tarifaço implementado pelo presidente americano Donald Trump.
As duas potências concordaram em reduzir significativamente as chamadas "tarifas recíprocas" sobre produtos de importação durante 90 dias.
Neste período, as taxas dos EUA sobre as importações chinesas cairão de 145% para 30%.
Já as taxas da China sobre os produtos americanos serão reduzidas de 125% para 10%.
Após a notícia do acordo, o dólar subiu em relação a outras moedas importantes e os mercados de ações se recuperaram.
Por aqui, os investidores também estão de olho na divulgação nesta terça (13) da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), ocorrida na semana passada.
Nela, o Banco Central elevou a taxa básica de juros pela sexta vez seguida, para 14,75% ao ano, o maior nível em quase duas décadas. E não deu indicações sobre os próximos passos.
O relatório "Focus" divulgado nesta segunda pelo BC aponta que os economistas passaram a projetar estabilidade na taxa Selic até o fim de 2025.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair
?Dólar
Às 9h25, o dólar subia 0,68%, cotado a R$ 5,6934. Veja mais cotações.
No sexta-feira (9), a moeda americana fechou em baixa de 0,11%, aos R$ 5,6547.
Com o resultado, acumulou:
alta de 0,02% na semana;
recuo de 0,39% no mês; e
perda de 8,50% no ano.
a
?Ibovespa
O Ibovespa só começa a operar às 10h.
Na sexta, o índice fechou em alta de 0,21%, aos 136.512 pontos, no maior nível desde agosto.
Com o resultado, o índice acumulou:
alta de 1,02% na semana;
avanço de 1,07% no mês; e
ganho de 13,49% no ano.
O que está mexendo com os mercados?
O acordo entre Estados Unidos e China sobre tarifas, anunciado nesta segunda-feira (12), foi bem recebido pelo mercado financeiro.
? O mercado entende que o aumento das tarifas sobre produtos importados pelos EUA pode elevar os preços finais e os custos de produção, pressionando a inflação e reduzindo o consumo. Isso pode levar a uma desaceleração da maior economia do mundo ou até mesmo a uma recessão global.
A redução das tarifas, então, representa um alívio para os investidores. As principais bolsas de Nova York já subiam mais que 2% e 3% no mercado futuro.
As ações chinesas também dispararam e o yuan se fortaleceu após a notícia. As ações europeias também operam em alta.
O acordo foi mais longe do que muitos analistas esperavam. "Eu achava que as tarifas seriam reduzidas para algo em torno de 50%", disse Zhiwei Zhang, economista-chefe da Pinpoint Asset Management em Hong Kong, à Reuters.
"Obviamente, esta é uma notícia muito positiva para as economias de ambos os países e para a economia global, e deixa os investidores muito menos preocupados com os danos às cadeias de suprimentos globais no curto prazo", acrescentou Zhang.
Na semana passada, o mercado já havia reagido positivamente ao anúncio de um acordo comercial entre EUA e Reino Unido sobre o tarifaço.
Os EUA mantiveram uma tarifa de 10% sobre os produtos britânicos importados, enquanto o Reino Unido concordou em reduzir as taxas sobre os produtos norte-americanos de 5,1% para 1,8%, além de fornecer aos EUA maior acesso aos seus mercados.
Trump também indicou que tem várias reuniões planejadas para os próximos dias, destacando que outros países também querem fazer um acordo com os norte-americanos.
Ainda no cenário internacional, Índia e Paquistão declararam um cessar-fogo imediato após o aumento recente das tensões militares na área. A medida diminui o risco geopolítico no sul da Ásia e foi vista como um alívio por investidores que monitoram a estabilidade da região.
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