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Policiais do Amapá envolvidos na operação que resultou na morte de 7 pessoas são afastados 

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Policiais do Amapá envolvidos na operação que resultou na morte de 7 pessoas são afastados 
Informações foram repassadas pelo secretário de justiça e segurança pública durante coletiva na manhã desta segunda-feira (5). Segundo ele, três das sete pessoas mortas não tinham passagem pela polícia.  7 mortes por intervenção: cúpula da segurança pública fala agora sobre a ocorrência
A equipe da Polícia Militar (PM) envolvida na operação que deixou sete pessoas mortas na madrugada deste domingo (4) foi afastada. A informação foi dada pelo secretário de justiça e segurança pública do Amapá, José Rodrigues de Lima Neto, durante coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (5). 
Ainda em entrevista, o secretário afirmou que três das sete pessoas mortas não tinham passagem pela polícia. Mas, estavam no carro de onde teriam partido os tiros em direção à equipe policial. 
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"Temos a informação de que parte daquelas pessoas tinha passagem. De fato, algumas pessoas que estavam ali envolvidas [três pessoas] nós não tivemos acesso a registros anteriores, a nenhum histórico. Mas o que temos de informação é de que eles estavam no veículo e de que pessoas que estavam neste veículo efetuaram disparos contra a guarnição e sete armas de fogo foram apresentadas" disse o secretário.
Contra os quatro suspeitos, há a acusação de integrar um grupo criminoso. Além do envolvimento com tráfico de drogas e porte ilegal de armas de fogo. 
A Sejusp confirmou a identidade de apenas um dos quatro suspeitos. Erick Marlon Pimentel Ferreira é apontado pela polícia como liderança do tráfico de drogas na Zona Norte de Macapá e possuía extensa ficha criminal. 
O boletim de ocorrências traz a identificação de cinco dos sete integrantes do carro envolvido na ação:
Erick Marlon Pimentel Ferreira;
Thiago Cardoso da Fonseca;
Emanuel Braya Pimentel Ferreira;
Wesley Jhonata Monteiro Ribeiro;
Cleiton Ramon da Silva Pereira;
Wendel Cristian Conceição Wanderley;
Max Dias Tolosa, de 14 anos.
Segundo a versão da polícia apresentada no boletim, foram apreendidos:
1 espingarda calibre 12 com numeração raspada, contendo 3 munições intactas;
1 pistola calibre .45 com numeração raspada, com 1 carregador e 1 munição intacta;
1 pistola calibre .40 de propriedade da Polícia Civil do Amapá com 4 munições intactas;
1 pistola calibre 9mm com 1 carregador;
1 revólver calibre .38 com 6 munições deflagradas;
1 revólver calibre .32 com numeração raspada, contendo 4 munições deflagradas;
1 revólver calibre .22 com numeração raspada, contendo 6 munições deflagradas;
90 porções de crack em pinos;
1 porção grande de cocaína;
1 porção grande de maconha;
1 porção grande de pedra (crack);
Valor de R$ 650 em espécie.
Acompanhe nesta matéria: Polícia do Amapá apreendeu material ilícito no carro em que 7 pessoas morreram; população contesta versão
A ocorrência foi apresentada no Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) do bairro do Pacoval. Onde está também o carro envolvido na ocorrência. 
Carro envolvido na ocorrência em que 7 pessoas morreram no Amapá
internet
O secretário disse ainda que o caso está sendo investigado com imparcialidade. Em nota, o Governo do Estado informou que se forem identificados excessos ou uso desproporcional da força, o Estado tomará todas as medidas cabíveis.
Em relação, a advogada que estava no local da ocorrência em defesa de um dos mortos na ação, ter sido presa, durante a coletiva foi informado que a profissional foi detida por desacato. 
“Nós tivemos informação de que essa advogada teria tentado adentrar a área dos fatos que já estava isolada para a realização das experiências e no momento que ela foi impedida, iniciou-se uma discussão com a guarnição que estava ali responsável por fazer o isolamento. Ela teria desobedecido e supostamente desacatado os policiais, razão pela qual ela foi conduzida até o Ciosp do Pacoval. Chegando no Ciosp por ser uma situação que ela estava no exercício da sua função de advogada e por não ser um crime inafiançado, ela foi posta em liberdade e serão apuradas as circunstâncias”, disse José Neto. 
O que diz a polícia sobre a ocorrência
O boletim gerado informa que o carro em que o grupo estava, colidiu contra uma viatura da PM e no acidente, um policial que atuava de moto foi derrubado.
Após o acidente - segundo a versão da polícia - , os ocupantes do carro começaram a atirar contra os militares, colocando em risco a integridade física dos agentes, o que gerou o confronto entre as partes.
Ainda segundo o boletim, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para prestar socorro aos feridos e constatou a morte dos ocupantes do carro. O policial militar ferido também recebeu atendimento médico no local, através de uma ambulância do Corpo de Bombeiros do Amapá.
A Polícia Científica do Amapá (PCA) realizou os procedimentos periciais e a remoção dos corpos.
Interior do carro envolvido na ocorrência
Mariana Ferreira/g1
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