Linnpy

G
G1
4h

MPF pede investigação da Polícia Federal sobre crimes financeiros em empréstimos consignados para servidores de MT

MPF pede investigação da Polícia Federal sobre crimes financeiros em empréstimos consignados para servidores de MT
Representação foi baseada em indícios de fraudes e juros abusivos em contratos com aposentados, pensionistas e servidores públicos do estado. Sede do MPF em MT
Assessoria
O Ministério Público Federal (MPF) enviou uma representação e pediu que a Polícia Federal investigue possíveis crimes contra o sistema financeiro cometidos por empresas que teriam fraudado contratos de empréstimos consignados de servidores públicos, aposentados e pensionistas de Mato Grosso.
A decisão foi tomada com base em uma representação apresentada pelo Sindicato dos Profissionais da Área Instrumental do Governo (Sinpaig) ao MPF, que pediu a apuração dos fatos na esfera federal.
☑️ Clique aqui e siga o perfil da TV Centro América no Instagram
O documento foi encaminhado pelo procurador da República Erich Raphael Masson no dia 11 e aponta indícios de práticas abusivas e possíveis crimes contra o sistema financeiro por parte de empresas credenciadas para oferecer esse tipo de serviço, especialmente a Capital Consig.
Na representação, o sindicato relata suspeitas de fraudes em contratos, cobrança de juros abusivos e irregularidades que afetam servidores da ativa, aposentados e pensionistas. A Polícia Federal já recebeu o pedido e deve nomear um delegado para conduzir o inquérito, conforme o documento.
A investigação ocorre em meio à recente aprovação de um projeto de lei na Assembleia Legislativa que impõe novas regras aos consignados no estado. O texto limita a margem consignável a 35% da remuneração líquida, proíbe o uso do cartão de crédito consignado e veta a cobrança de tarifas administrativas nos contratos.
Além disso, uma Mesa Técnica sobre o tema está acompanhando os desdobramentos no Tribunal de Contas do Estado (TCE).
LEIA MAIS:
Membros de associação protestam contra projeto que limita crédito consignado para servidores de MT
Entenda a polêmica
Palácio Paiaguás (MT)
Secom/MT
Há duas semanas, o governo de Mato Grosso suspendeu os descontos em folha de pagamento relacionados aos contratos de crédito consignado firmados com a empresa Capital Consig S.A. A decisão foi tomada após a abertura de um inquérito civil pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), que investiga possíveis abusos e prejuízos aos direitos dos servidores públicos em contratos firmados com a empresa.
✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MT no WhatsApp
Em nota a Capital Consig expressou surpresa e discordância em relação à decisão do governo de Mato Grosso que suspender os descontos em folha de contratos de consignação. A empresa ainda afirmou que não teve acesso prévio aos pareceres do PROCON-MT, da PGE-MT ou ao processo administrativo, e destaca que a investigação da CGE-MT não encontrou indícios de fraude ou irregularidades. Por fim a Capital Consig se colocou a disposição dos órgãos competentes.
A decisão também leva em conta um relatório do Procon, que aponta práticas graves e prejudiciais aos servidores púbicos, como a liberação de valores menores do que o previsto nos contratos e o repasse das operações a instituições não autorizadas pelo Estado. Servidores ainda relataram dificuldades para acessar os próprios contratos.

Para ler a notícia completa, acesse o link original:

Ler notícia completa

Comentários 0

Não há mais notícias para carregar