Sucessor de Lula é do PT e Tarcísio não é imbatível, diz José Dirceu

Ex-ministro afirma que direita deve se unir em torno de Tarcísio, mas diz que aliança com bolsonarismo pode enfraquecer candidatura. 'Tarcísio de Freitas não é imbatível', diz José Dirceu
O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu avaliou que a direita brasileira caminha para se unir em torno de Tarcísio de Freitas (Republicanos) como candidato à Presidência da República em 2026 — mas disse que o atual governador de São Paulo "não é imbatível".
"Tudo indica que os partidos de direita vão buscar um candidato único, se o Bolsonaro permitir, que seria o Tarcísio de Freitas. Mas o Tarcísio não é invencível", afirmou Dirceu.
Pesquisa Datafolha com intenção de voto para a presidência em 2026, publicada pelo jornal "Folha de S.Paulo" no sábado (14), coloca Lula (PT) na frente de Tarcísio no primeiro turno, 37% a 21%. Já em um possível segundo turno entre os dois, o presidente e o governador de SP aparecem empatados tecnicamente, 43% a 42%, respectivamente.
Já levantamento da Quaest sobre um segundo turno entre Lula e Tarcísio também coloca os dois empatados tecnicamente, 41% para o presidente e 40% para o governador.
Segundo o ex-ministro, uma eventual aliança de Tarcísio com o bolsonarismo pode comprometer setores da direita mais moderada, principalmente por conta da agenda política associada ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e ao senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
“Essa aliança compromete muita direita. O projeto deles é autoritário. Flávio Bolsonaro deixou claro: ou tem indulto, ou tem anistia, ou caçamos ministros do Supremo, ou usamos a força."
Para a disputa eleitoral de 2026, Dirceu afirmou que Lula é o candidato: "Nós temos o Fernando Haddad, que é ministro da Fazenda, tem o Álvaro Costa na Casa Civil, tem o Camilo Santana, tem o Jacques Wagner. Nós temos outros nomes no PT. E surgiram outros para [as eleições de] 2030", disse.
Para 2026 o Lula é candidatíssimo. Eventualmente, nós temos um ano e meio de governo pra resolver todas essas questões, enfrentar essas questões, procurar avançar essas questões", afirmou. O sucessor do Lula é o PT."
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'O sucessor de Lula é o PT', diz José Dirceu
Haddad para o governo de SP em 2026
O ex-ministro José Dirceu afirmou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve estar preparado para disputar o governo de São Paulo nas eleições de 2026.
“Eu já disse ao Fernando Haddad que ele se prepare, porque conforme a evolução dos acontecimentos ele pode ter a missão de disputar a eleição em São Paulo”, declarou Dirceu.
Segundo o ex-ministro, a articulação dependerá da movimentação da direita e da definição da candidatura de Tarcísio de Freitas, possível nome de unificação do campo bolsonarista. Dirceu também sugeriu que o vice-presidente Geraldo Alckmin poderia ser candidato ao governo estadual.
'Sucessor de Lula é o PT'
'O sucessor de Lula é o PT, diz José Dirceu
José Dirceu disse que o sucessor do presidente Lula é o PT.
"O sucessor de Lula é o PT", disse.
Para Dirceu, se não houver força no partido, não adianta ter candidato e que partido precisa se reconstruir.
"Por exemplo, a gente começou a usar esse termo de 'reconstruir o PT'. Nós temos o Fernando Haddad, que é ministro da Fazenda, tem o Álvaro Costa na Casa Civil, tem o Camilo Santana, tem o Jacques Wagner. Nós temos outros nomes no PT. E surgiram outros para [as eleições de] 2030, para 2026 o Lula é candidatíssimo. Eventualmente, nós temos um ano e meio de governo pra resolver todas essas questões, enfrentar essas questões, procurar avançar essas questões", afirmou.
Dirceu afirmou que "a base do PT, como organização partidária, se desorganizou" e que "as instâncias deixaram de funcionar muitas vezes". Mas afirma que a esquerda não perdeu as eleições porque Lula voltou à presidência.
"A esquerda não errou porque, apesar de tudo o que aconteceu conosco entre 2013 e 2019, nós voltamos ao governo em 2022. Nós ganhamos cinco eleições. Agora, a esquerda se debilitou muito, saiu dos territórios, não conseguiu se empoderar nas redes sociais", explicou.
"Vamos lembrar que nós, de 2013 a 2019, fomos praticamente interditados de fazer política no país. [...] A direita foi ocupando território e avançando política e culturalmente. [...] A eleição de 2022 não foi uma vitória da esquerda. Foi uma vitória do anti-bolsonarismo."
O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu avaliou que a direita brasileira caminha para se unir em torno de Tarcísio de Freitas (Republicanos) como candidato à Presidência da República em 2026 — mas disse que o atual governador de São Paulo "não é imbatível".
"Tudo indica que os partidos de direita vão buscar um candidato único, se o Bolsonaro permitir, que seria o Tarcísio de Freitas. Mas o Tarcísio não é invencível", afirmou Dirceu.
Pesquisa Datafolha com intenção de voto para a presidência em 2026, publicada pelo jornal "Folha de S.Paulo" no sábado (14), coloca Lula (PT) na frente de Tarcísio no primeiro turno, 37% a 21%. Já em um possível segundo turno entre os dois, o presidente e o governador de SP aparecem empatados tecnicamente, 43% a 42%, respectivamente.
Já levantamento da Quaest sobre um segundo turno entre Lula e Tarcísio também coloca os dois empatados tecnicamente, 41% para o presidente e 40% para o governador.
Segundo o ex-ministro, uma eventual aliança de Tarcísio com o bolsonarismo pode comprometer setores da direita mais moderada, principalmente por conta da agenda política associada ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e ao senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
“Essa aliança compromete muita direita. O projeto deles é autoritário. Flávio Bolsonaro deixou claro: ou tem indulto, ou tem anistia, ou caçamos ministros do Supremo, ou usamos a força."
Para a disputa eleitoral de 2026, Dirceu afirmou que Lula é o candidato: "Nós temos o Fernando Haddad, que é ministro da Fazenda, tem o Álvaro Costa na Casa Civil, tem o Camilo Santana, tem o Jacques Wagner. Nós temos outros nomes no PT. E surgiram outros para [as eleições de] 2030", disse.
Para 2026 o Lula é candidatíssimo. Eventualmente, nós temos um ano e meio de governo pra resolver todas essas questões, enfrentar essas questões, procurar avançar essas questões", afirmou. O sucessor do Lula é o PT."
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'O sucessor de Lula é o PT', diz José Dirceu
Haddad para o governo de SP em 2026
O ex-ministro José Dirceu afirmou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve estar preparado para disputar o governo de São Paulo nas eleições de 2026.
“Eu já disse ao Fernando Haddad que ele se prepare, porque conforme a evolução dos acontecimentos ele pode ter a missão de disputar a eleição em São Paulo”, declarou Dirceu.
Segundo o ex-ministro, a articulação dependerá da movimentação da direita e da definição da candidatura de Tarcísio de Freitas, possível nome de unificação do campo bolsonarista. Dirceu também sugeriu que o vice-presidente Geraldo Alckmin poderia ser candidato ao governo estadual.
'Sucessor de Lula é o PT'
'O sucessor de Lula é o PT, diz José Dirceu
José Dirceu disse que o sucessor do presidente Lula é o PT.
"O sucessor de Lula é o PT", disse.
Para Dirceu, se não houver força no partido, não adianta ter candidato e que partido precisa se reconstruir.
"Por exemplo, a gente começou a usar esse termo de 'reconstruir o PT'. Nós temos o Fernando Haddad, que é ministro da Fazenda, tem o Álvaro Costa na Casa Civil, tem o Camilo Santana, tem o Jacques Wagner. Nós temos outros nomes no PT. E surgiram outros para [as eleições de] 2030, para 2026 o Lula é candidatíssimo. Eventualmente, nós temos um ano e meio de governo pra resolver todas essas questões, enfrentar essas questões, procurar avançar essas questões", afirmou.
Dirceu afirmou que "a base do PT, como organização partidária, se desorganizou" e que "as instâncias deixaram de funcionar muitas vezes". Mas afirma que a esquerda não perdeu as eleições porque Lula voltou à presidência.
"A esquerda não errou porque, apesar de tudo o que aconteceu conosco entre 2013 e 2019, nós voltamos ao governo em 2022. Nós ganhamos cinco eleições. Agora, a esquerda se debilitou muito, saiu dos territórios, não conseguiu se empoderar nas redes sociais", explicou.
"Vamos lembrar que nós, de 2013 a 2019, fomos praticamente interditados de fazer política no país. [...] A direita foi ocupando território e avançando política e culturalmente. [...] A eleição de 2022 não foi uma vitória da esquerda. Foi uma vitória do anti-bolsonarismo."
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