Hospital Regional de Oriximiná leva pacientes da UTI para tomar banho de sol e reforça humanização
O destaque da ação foi a paciente Leila Maria Portilho de Souza, de 33 anos, internada há 12 dias. Pacientes tomam banho de sol em Oriximiná
Agência Pará/Divulgação
No Dia do Hospital, comemorado em 2 de julho, o Hospital Regional de Oriximiná Menino Jesus (HRMJ), no oeste do Pará, promoveu uma ação simbólica e transformadora: levou pacientes da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para tomar banho de sol. A atividade, simples à primeira vista, vem ganhando reconhecimento por seus efeitos positivos no processo de recuperação hospitalar.
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O destaque da ação foi a paciente Leila Maria Portilho de Souza, de 33 anos, internada há 12 dias. Em sua primeira exposição ao ar livre desde a internação, Leila celebrou não apenas o contato com a natureza, mas também a alta da UTI. “Eu estava há doze dias dentro de um quarto. Fazer o banho de sol, ter esse contato com a natureza, faz bem para a saúde. É importante para a vida da gente. Hoje estarei de alta da UTI”, comemorou.
Segundo especialistas, a luz solar tem papel importante na recuperação de pacientes em estado grave. A médica intensivista Mariana Sarmento destaca os benefícios da exposição ao sol da manhã, especialmente na produção de vitamina D e na melhora do sistema imunológico.
“Essa atividade é fundamental. Os pacientes ficam muito tempo acamados, perdem força muscular e ficam com a imunidade mais baixa. O sol da manhã, ajuda a ativar a vitamina D3 (sua forma ativa) que por sua vez ajuda o organismo e ainda contribui para reduzir quadros de estresse e alterações psicológicas como delírio e depressão”, explicou.
Leila Maria Portilho de Souza, de 33 anos, internada há 12 dias
Agência Pará/Divulgação
Além dos efeitos físicos, o banho de sol também tem impacto direto no bem-estar emocional dos internados. A psicóloga Marcione Almeida, integrante da equipe multiprofissional do HRMJ, explica que a internação prolongada pode levar a distúrbios cognitivos e emocionais, como insônia e delírios. “A exposição solar e contato com ambientes naturais aumenta a produção de Serotonina, o chamado hormônio da felicidade, e melhora significativamente o estado emocional dos pacientes, aumentando a colaboração deste com seu tratamento”, afirmou.
Musicoterapia: saiba como técnica auxilia em tratamentos no Hospital Regional de Oriximiná
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Agência Pará/Divulgação
No Dia do Hospital, comemorado em 2 de julho, o Hospital Regional de Oriximiná Menino Jesus (HRMJ), no oeste do Pará, promoveu uma ação simbólica e transformadora: levou pacientes da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para tomar banho de sol. A atividade, simples à primeira vista, vem ganhando reconhecimento por seus efeitos positivos no processo de recuperação hospitalar.
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O destaque da ação foi a paciente Leila Maria Portilho de Souza, de 33 anos, internada há 12 dias. Em sua primeira exposição ao ar livre desde a internação, Leila celebrou não apenas o contato com a natureza, mas também a alta da UTI. “Eu estava há doze dias dentro de um quarto. Fazer o banho de sol, ter esse contato com a natureza, faz bem para a saúde. É importante para a vida da gente. Hoje estarei de alta da UTI”, comemorou.
Segundo especialistas, a luz solar tem papel importante na recuperação de pacientes em estado grave. A médica intensivista Mariana Sarmento destaca os benefícios da exposição ao sol da manhã, especialmente na produção de vitamina D e na melhora do sistema imunológico.
“Essa atividade é fundamental. Os pacientes ficam muito tempo acamados, perdem força muscular e ficam com a imunidade mais baixa. O sol da manhã, ajuda a ativar a vitamina D3 (sua forma ativa) que por sua vez ajuda o organismo e ainda contribui para reduzir quadros de estresse e alterações psicológicas como delírio e depressão”, explicou.
Leila Maria Portilho de Souza, de 33 anos, internada há 12 dias
Agência Pará/Divulgação
Além dos efeitos físicos, o banho de sol também tem impacto direto no bem-estar emocional dos internados. A psicóloga Marcione Almeida, integrante da equipe multiprofissional do HRMJ, explica que a internação prolongada pode levar a distúrbios cognitivos e emocionais, como insônia e delírios. “A exposição solar e contato com ambientes naturais aumenta a produção de Serotonina, o chamado hormônio da felicidade, e melhora significativamente o estado emocional dos pacientes, aumentando a colaboração deste com seu tratamento”, afirmou.
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