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Divaldo Franco compreendeu mediunidade após frequentar centro espírita em Feira de Santana aos 17 anos

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Divaldo Franco compreendeu mediunidade após frequentar centro espírita em Feira de Santana aos 17 anos
Espaço segue em funcionamento em Feira de Santana. Médium morreu na noite de terça (13), aos 98 anos, e corpo será sepultado nesta quinta (15), em Salvador. O líder espírita Divaldo Franco morreu aos 98 anos, em Salvador
O líder espírita Divaldo Franco, que morreu aos 98 anos na noite de terça-feira (13) em Salvador, começou a desenvolver a mediunidade no Centro Espírita Jesus de Nazaré, um dos mais antigos de Feira de Santana, cidade onde ele nasceu. O enterro será nesta quinta (15), no Cemitério Bosque da Paz, na capital.
Divaldo teve as primeiras visões ainda criança, aos 4 anos, mas foi acolhido pelo centro em 1944, aos 17 anos, quando decidiu investigar o que sentia. Foi lá que ele compreendeu a mediunidade e começou a estudar as obras de Allan Kardec.
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O médium passou pouco tempo no espaço, já que no ano seguinte se mudou para Salvador. Mas o centro fundado em 1942 segue ativo. Atualmente, mais de 100 pessoas frequentam o local, situado na rua Leonídio Rocha, nº 231, no centro da cidade.
Legado de obras sociais
Além de inspirar muitos espíritas no Brasil, Divaldo deixou um legado de amor e compaixão ao próximo. O trabalho social dele era reconhecido em todo o país.
“Divaldo é, para a gente, uma grande referência e inspiração no trabalho que a gente faz aqui em duas vertentes principais: o desenvolvimento dos estudos a respeito do espiritismo e a prática da caridade através das várias ações sociais que a gente desenvolve", contou Beto Lago, vice-presidente do Centro Espírita Jesus de Nazaré, em entrevista à TV Subaé, afiliada da Rede Bahia na região.
Divaldo Franco
Reprodução TV Bahia
Lago citou ainda a relação de Divaldo Franco com o próximo, que apesar de não ter filhos biológicos, era tido como pai de 685 pessoas, acolhidas por ele na Mansão do Caminho. “Ele teve a opção em vida de adotar como filhos pessoas que a gente não tem um laço afetivo a princípio. Ele adotou quase 700 pessoas como filhos e é para nós uma referência de paternidade".
Marcus Machado, membro da Federação Espírita de Feira de Santana também relembrou momentos em que esteve com o médium, com quem trabalhava anualmente da Semana Espírita. A última vez em que Divaldo esteve na cidade foi em 18 de setembro de 2024 para participar do evento.
"[Divaldo era] Especial, dócil, gentil e estar ao lado dele era como se envolver em um magnetismo diferente, superando o que estamos acostumados nas relações humanas aqui na terra. Ele veio com a missão de promover ao mundo a paz, o perdão".
Marcus Machado em encontro com Divaldo Franco na Mansão do Caminho, em Salvador
Arquivo Pessoal
Homenageado em vida
Além de ser intitulado como um dos principais líderes religiosos do Brasil, Divaldo Franco também recebeu reconhecimento na cidade onde nasceu. Em 2017, o espírita recebeu uma homenagem quando seu nome foi atribuído ao túnel da Avenida Maria Quitéria, uma das principais avenidas de Feira de Santana.
Divaldo Franco recebeu Grande Comenda em Feira de Santana em 2024
Izinaldo Barreto
No ano passado, o médium recebeu ainda a Grande Comenda, honraria concedida a cidadãos que enaltecem a cidade através de suas ações e contribuições. Na época, Divaldo falou sobre a relação com Feira de Santana e a alegria em receber o título. “Feira de Santana, para mim, representa a oportunidade que Deus me deu de ser útil a mim mesmo e ao próximo”, disse o religioso à época.
Repercussão
Com o anúncio da morte de Divaldo Franco, autoridades de Feira de Santana lamentaram a morte do líder religioso e publicaram homenagens nas redes sociais.
Através de uma nota, o prefeito da cidade, José Ronaldo de Carvalho (União Brasil), explicou que ele deixa um legado que atravessa religiões. “Feira de Santana perde um dos seus filhos mais ilustres, um homem cuja vida foi inteiramente dedicada ao amor ao próximo, à educação, à paz e à solidariedade. Divaldo deixa um legado que transcende religiões e fronteiras. É uma perda irreparável para o Brasil e para o mundo”.
O vice-prefeito de Feira de Santana, Pablo Roberto, também lamentou a morte do líder espírita. "Com profundo pesar, recebo a notícia do falecimento de Divaldo Franco, referência do espiritismo no Brasil e no mundo, e exemplo de dedicação ao próximo".
A prefeitura decretou luto oficial de três dias. Outros artistas e autoridades públicas do estado prestaram suas últimas homenagens ao médium.
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