Vice-prefeito de SP e Derrite comemoram diminuição do 'fluxo' da Cracolândia e parabenizam forças de segurança

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Coronel Mello Araújo publicou uma série de imagens no Instagram em que comemora a atuação da GCM para 'estrangular' o tráfico na Cracolândia e o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, disse que 'estão no caminho certo'. Já o prefeito Ricardo Nunes se mostrou surpreso com 'sumiço'. Publicações do vice-prefeito no Instagram.
Reprodução/ Instagram
O vice-prefeito de São Paulo, Coronel Mello Araújo, fez uma série de publicações no Instagram nesta terça-feira (13), nas quais parabeniza a atuação de agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e demais forças de segurança na Cracolândia e comemora a diminuição do "fluxo" de usuários de drogas na região próxima à estação da Luz, no Centro da cidade.
Nas publicações, o vice-prefeito chega a dizer que “a imprensa está inconformada porque não há dependentes químicos”. Em posts publicados nos últimos dias, o vice-prefeito mostrou abordagens que fez a usuários de drogas.
O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, também foi às redes sociais para comemorar. Em uma publicação, ele disse que "desmascarou pensões e hotéis que serviram de pontos de distribuição de entorpecentes".
"A droga parou de chegar, fazendo com que o centro de São Paulo deixasse de ser um ponto interessante para a criminalidade", escreveu. Na mesma publicação, Derrite afirmou ainda que "não acredita se tratar de uma migração" dos usuários para outras regiões da cidade. "Esses usuários [em outras localidades] são de cada bairro", respondeu em um comentário da postagem.
Derrite comemora diminuição do 'fluxo' da Cracolândia e parabeniza forças de segurança
Reprodução / Instagram
Já o prefeito Ricardo Nunes (MDB) se disse surpreso com a ausência de usuários na Cracolândia. Ele afirmou que ainda está tentando entender o que aconteceu.
O chamado "fluxo", que chegou a reunir centenas de usuários, diminuiu nos últimos dias na região que abrange as ruas dos Gusmões, Andradas, Aurora, Santa Ifigênia, General Osório e Vitória. A prefeitura não informou para onde os usuários foram.
A ONG Craco Resiste, que atua na região, afirmou que houve truculência durante as abordagens e os usuários foram espalhados e estão sendo impedidos, pela GCM, de retornar ao espaço na Rua dos Protestantes.
"Os relatos colhidos pela A Craco Resiste no projeto de extensão universitária em parceria com grupos de pesquisa da USP e da Unifesp, indicam que houve uma orientação para que a Guarda Civil Metropolitana aumentasse a violência das abordagens. As pessoas ouvidas afirmam categoricamente que os guardas passaram a bater mais no rosto e na cabeça das pessoas, para além das outras agressões já cotidianas na região, com uso de spray de pimenta e apropriação de pertences pessoais, como roupas e dinheiro."
Na região próxima à estação da Luz não havia mais ninguém por lá nesta terça-feira (13), em contraste com a situação encontrada em janeiro.
O prefeito Ricardo Nunes (dir) e o vice, coronel Mello Araújo, durante posse na Câmara em SP
Douglas Ferreira
'Fluxo' da Cracolândia diminui, mas Prefeitura de SP não informa para onde dependentes químicos foram
Reprodução/TV Globo
A prefeitura construiu até um muro de 40 metros para cercar a área onde ficavam concentrados os usuários, no que a Defensoria de São Paulo chamou de "curral humano". A construção foi revelada pelo g1 em janeiro e gerou forte repercussão. Antes, já havia tapumes de metal no local.
'Fluxo' da Cracolândia diminui, mas Prefeitura de SP não informa para onde usuários foram
O PSOL acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir a demolição do muro, mas a ação foi rejeitada pelo ministro Alexandre de Moraes.
Durante a madrugada desta terça, havia um pequeno grupo na calçada e outro caminhando na rua na Rua Helvétia, um dos pontos da Cracolândia. Já na Alameda Glete, próximo ao Terminal Princesa Isabel, mais usuários de droga, mas nada próximo do tão conhecido "fluxo".
Ao circular pelo Bom Retiro, que também costuma ter bastante usuário vagando pelas ruas, a reportagem viu apenas alguns usuários na esquina da Rua Solon com a David Bigio.
O que diz a Prefeitura de SP
Ruas vazias na região da Cracolândia
Reprodução/TV Globo
A prefeitura informou que atua na Cracolândia, agora chamada pela gestão Ricardo Nunes (MDB) de cena aberta de uso, com ações integradas voltadas à saúde, assistência social, trabalho, zeladoria e segurança pública, e que o resultado foi a redução de pessoas nessa área.
Segundo a prefeitura, entre janeiro e março de 2025, foram registradas mais de 29 mil abordagens de agentes e 7.500 encaminhamentos para serviços e equipamentos municipais.
Problema crônico na cidade, a Cracolândia é um dos grandes dramas sociais que envolvem questões de saúde, segurança pública e assistência social. Ao longo dos anos, diversas tentativas do poder público de ajudar os usuários e de combater o crime, mas nenhuma de fato resolveu a situação.
Prefeitura de SP constrói muro de 40 metros de extensão e confina Cracolândia
Reprodução/ Instagram
O vice-prefeito de São Paulo, Coronel Mello Araújo, fez uma série de publicações no Instagram nesta terça-feira (13), nas quais parabeniza a atuação de agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e demais forças de segurança na Cracolândia e comemora a diminuição do "fluxo" de usuários de drogas na região próxima à estação da Luz, no Centro da cidade.
Nas publicações, o vice-prefeito chega a dizer que “a imprensa está inconformada porque não há dependentes químicos”. Em posts publicados nos últimos dias, o vice-prefeito mostrou abordagens que fez a usuários de drogas.
O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, também foi às redes sociais para comemorar. Em uma publicação, ele disse que "desmascarou pensões e hotéis que serviram de pontos de distribuição de entorpecentes".
"A droga parou de chegar, fazendo com que o centro de São Paulo deixasse de ser um ponto interessante para a criminalidade", escreveu. Na mesma publicação, Derrite afirmou ainda que "não acredita se tratar de uma migração" dos usuários para outras regiões da cidade. "Esses usuários [em outras localidades] são de cada bairro", respondeu em um comentário da postagem.
Derrite comemora diminuição do 'fluxo' da Cracolândia e parabeniza forças de segurança
Reprodução / Instagram
Já o prefeito Ricardo Nunes (MDB) se disse surpreso com a ausência de usuários na Cracolândia. Ele afirmou que ainda está tentando entender o que aconteceu.
O chamado "fluxo", que chegou a reunir centenas de usuários, diminuiu nos últimos dias na região que abrange as ruas dos Gusmões, Andradas, Aurora, Santa Ifigênia, General Osório e Vitória. A prefeitura não informou para onde os usuários foram.
A ONG Craco Resiste, que atua na região, afirmou que houve truculência durante as abordagens e os usuários foram espalhados e estão sendo impedidos, pela GCM, de retornar ao espaço na Rua dos Protestantes.
"Os relatos colhidos pela A Craco Resiste no projeto de extensão universitária em parceria com grupos de pesquisa da USP e da Unifesp, indicam que houve uma orientação para que a Guarda Civil Metropolitana aumentasse a violência das abordagens. As pessoas ouvidas afirmam categoricamente que os guardas passaram a bater mais no rosto e na cabeça das pessoas, para além das outras agressões já cotidianas na região, com uso de spray de pimenta e apropriação de pertences pessoais, como roupas e dinheiro."
Na região próxima à estação da Luz não havia mais ninguém por lá nesta terça-feira (13), em contraste com a situação encontrada em janeiro.
O prefeito Ricardo Nunes (dir) e o vice, coronel Mello Araújo, durante posse na Câmara em SP
Douglas Ferreira
'Fluxo' da Cracolândia diminui, mas Prefeitura de SP não informa para onde dependentes químicos foram
Reprodução/TV Globo
A prefeitura construiu até um muro de 40 metros para cercar a área onde ficavam concentrados os usuários, no que a Defensoria de São Paulo chamou de "curral humano". A construção foi revelada pelo g1 em janeiro e gerou forte repercussão. Antes, já havia tapumes de metal no local.
'Fluxo' da Cracolândia diminui, mas Prefeitura de SP não informa para onde usuários foram
O PSOL acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir a demolição do muro, mas a ação foi rejeitada pelo ministro Alexandre de Moraes.
Durante a madrugada desta terça, havia um pequeno grupo na calçada e outro caminhando na rua na Rua Helvétia, um dos pontos da Cracolândia. Já na Alameda Glete, próximo ao Terminal Princesa Isabel, mais usuários de droga, mas nada próximo do tão conhecido "fluxo".
Ao circular pelo Bom Retiro, que também costuma ter bastante usuário vagando pelas ruas, a reportagem viu apenas alguns usuários na esquina da Rua Solon com a David Bigio.
O que diz a Prefeitura de SP
Ruas vazias na região da Cracolândia
Reprodução/TV Globo
A prefeitura informou que atua na Cracolândia, agora chamada pela gestão Ricardo Nunes (MDB) de cena aberta de uso, com ações integradas voltadas à saúde, assistência social, trabalho, zeladoria e segurança pública, e que o resultado foi a redução de pessoas nessa área.
Segundo a prefeitura, entre janeiro e março de 2025, foram registradas mais de 29 mil abordagens de agentes e 7.500 encaminhamentos para serviços e equipamentos municipais.
Problema crônico na cidade, a Cracolândia é um dos grandes dramas sociais que envolvem questões de saúde, segurança pública e assistência social. Ao longo dos anos, diversas tentativas do poder público de ajudar os usuários e de combater o crime, mas nenhuma de fato resolveu a situação.
Prefeitura de SP constrói muro de 40 metros de extensão e confina Cracolândia
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