Mutirão limpa Praia da Amendoeira, na Ilha do Fundão, e alerta para poluição na Baía de Guanabara

Ação reuniu pescadores e estudantes para recolher toneladas de lixo arrastadas por rios e canais; Projeto Meros do Brasil promove reflexão sobre impacto ambiental. Mutirão limpa Praia da Amendoeira, na Ilha do Fundão, e alerta para poluição na Baía de Guanabara
Um mutirão organizado pelo Projeto Meros do Brasil reuniu pescadores e voluntários para limpar a Praia da Amendoeira, na Ilha do Fundão, Zona Norte do Rio. O local, que não recebe banhistas, virou ponto de acúmulo de lixo trazido pela maré da Baía de Guanabara — e a ação alertou para os impactos do descarte irregular de resíduos e a urgência na preservação do meio ambiente.
A Praia da Amendoeira, na Ilha do Fundão, não é frequentada por banhistas, mas há anos convive com o acúmulo de lixo trazido pelas águas da Baía de Guanabara. Dez pescadores e voluntários do Ciep da Maré se mobilizaram para retirar os resíduos que se acumulam tanto na areia quanto na água.
Entre os materiais encontrados, havia garrafas, plásticos, pedaços de móveis e até uma fantasia de bate-bola. Todo o lixo recolhido passou por triagem e pesagem. “A ideia é provocar essa reflexão. Esses materiais passam poucos minutos nas nossas mãos, mas ficam décadas no meio ambiente”, explicou Lívia Bordignon, supervisora do Projeto Meros.
A Baía de Guanabara é cercada por 17 municípios e recebe diariamente o lixo que vem de rios e canais.
A iniciativa faz parte das ações do projeto, que visa à preservação do mero — peixe antes comum no litoral do Rio, mas hoje ameaçado de extinção. “Com o mapeamento que fazemos, conseguimos identificar impactos e cobrar políticas públicas. A ideia é preservar o mero e todo o ecossistema marinho”, afirmou Lívia.
O pescador Charles Cruz participou do mutirão e lembrou o quanto a paisagem mudou nos últimos anos. “Antes eu vinha aqui pra pescar, hoje venho pra limpar. Ainda sonho em ver a Baía viva de novo”, desabafou.
Um dos voluntários destacou a importância da participação popular. “Eu vim ajudar porque acredito que a mudança começa com a gente. Se cada um fizesse sua parte, o cenário seria bem diferente”, disse.
Segundo o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), o governo do estado já retirou cerca de 4,6 milhões de metros cúbicos de resíduos da Baía e instalou 17 ecobarreiras na foz dos principais rios.
Já a Comlurb informou que mantém rotinas de limpeza diária para a remoção do lixo trazido pela maré e resíduos descartados de forma irregular.
Peixe mero, responsável pelo nome do projeto e hoje ameaçado de extinção
Reprodução/TV Globo
Mutirão limpa Praia da Amendoeira, na Ilha do Fundão
Reprodução/TV Globo
Um mutirão organizado pelo Projeto Meros do Brasil reuniu pescadores e voluntários para limpar a Praia da Amendoeira, na Ilha do Fundão, Zona Norte do Rio. O local, que não recebe banhistas, virou ponto de acúmulo de lixo trazido pela maré da Baía de Guanabara — e a ação alertou para os impactos do descarte irregular de resíduos e a urgência na preservação do meio ambiente.
A Praia da Amendoeira, na Ilha do Fundão, não é frequentada por banhistas, mas há anos convive com o acúmulo de lixo trazido pelas águas da Baía de Guanabara. Dez pescadores e voluntários do Ciep da Maré se mobilizaram para retirar os resíduos que se acumulam tanto na areia quanto na água.
Entre os materiais encontrados, havia garrafas, plásticos, pedaços de móveis e até uma fantasia de bate-bola. Todo o lixo recolhido passou por triagem e pesagem. “A ideia é provocar essa reflexão. Esses materiais passam poucos minutos nas nossas mãos, mas ficam décadas no meio ambiente”, explicou Lívia Bordignon, supervisora do Projeto Meros.
A Baía de Guanabara é cercada por 17 municípios e recebe diariamente o lixo que vem de rios e canais.
A iniciativa faz parte das ações do projeto, que visa à preservação do mero — peixe antes comum no litoral do Rio, mas hoje ameaçado de extinção. “Com o mapeamento que fazemos, conseguimos identificar impactos e cobrar políticas públicas. A ideia é preservar o mero e todo o ecossistema marinho”, afirmou Lívia.
O pescador Charles Cruz participou do mutirão e lembrou o quanto a paisagem mudou nos últimos anos. “Antes eu vinha aqui pra pescar, hoje venho pra limpar. Ainda sonho em ver a Baía viva de novo”, desabafou.
Um dos voluntários destacou a importância da participação popular. “Eu vim ajudar porque acredito que a mudança começa com a gente. Se cada um fizesse sua parte, o cenário seria bem diferente”, disse.
Segundo o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), o governo do estado já retirou cerca de 4,6 milhões de metros cúbicos de resíduos da Baía e instalou 17 ecobarreiras na foz dos principais rios.
Já a Comlurb informou que mantém rotinas de limpeza diária para a remoção do lixo trazido pela maré e resíduos descartados de forma irregular.
Peixe mero, responsável pelo nome do projeto e hoje ameaçado de extinção
Reprodução/TV Globo
Mutirão limpa Praia da Amendoeira, na Ilha do Fundão
Reprodução/TV Globo
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