Mulher é encontrada morta no Recanto das Emas, no DF, com sinais de enforcamento; companheiro é suspeito

Raquel Gomes Nunes, de 46 anos, estava desaparecida há uma semana; filha de 26 anos encontrou corpo. Se confirmado, este será o 13º feminicídio registrado no DF desde janeiro. Fachada de casa onde mulher foi encontrada morta no Recanto das Emas (DF)
Polícia Civil do DF/Reprodução
A Polícia Civil do Distrito Federal abriu investigação nesta terça-feira (16) sobre um suposto feminicídio no Recanto das Emas.
Raquel Gomes Nunes, de 46 anos, estava desaparecida há cerca de uma semana. O corpo foi encontrado pela filha, de 26, no banheiro da casa em que a vítima morava.
Segundo o delegado-chefe da 27ª Delegacia de Polícia (Recanto das Emas), Fernando Fernandes, o corpo de Raquel tinha sinais de violência e enforcamento.
O companheiro da vítima, identificado como Fábio de Souza Santos, de 24 anos, é tratado como principal suspeito pela polícia – ele está desaparecido.
"Ele já tem várias passagens criminais por crimes como furto, roubo, receptação, injúria, desacato e lesão corporal pela Lei Maria da Penha", afirmou Fernando Fernandes.
Dados sobre o paradeiro do suspeito podem ser informados, de forma anônima, pelo disque 197.
Uma análise inicial feita nesta terça-feira indica que a morte teria ocorrido há cerca de um ou dois dias. A informação ainda será confirmada pela perícia.
✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp
DF já teve 12 feminicídios confirmados em 2025
Se a hipótese de feminicídio for confirmada, este será o 13º crime desse tipo registrado no DF apenas em 2025.
Veja a lista até aqui:
5 de janeiro: Ana Moura Virtuoso, na Estrutural;
15 de janeiro: Elaine da Silva Rodrigues, em Planaltina;
24 de fevereiro: Géssica Moreira de Sousa, em Planaltina;
26 de fevereiro: Ana Rosa Brandão, no Cruzeiro;
29 de março: Dayane Barbosa, na Fercal;
31 de março: Maria José Ferreira, no Recanto das Emas;
1º de abril: Marcela Rocha Alencar, no Paranoá;
9 de abril: vítima não identificada, no Park Way (em investigação);
19 de abril: Valdete Silva Barros, no Sol Nascente;
18 de maio: Vanessa da Conceição Gomes, em Samambaia;
19 de maio: Liliane Cristina Silva de Carvalho, em Ceilândia;
7 de junho: Telma Senhorinha da Silva, no Setor Lucio Costa.
17 de junho: Raquel Gomes Nunes, no Recanto das Emas (em investigação).
O que é feminicídio?
Dois casos de feminicídio foram descartados
No Distrito Federal, os assassinatos de mulheres são sempre investigados como feminicídio, em um primeiro momento. Conforme a Secretaria de Segurança Pública, até domingo (8), dois casos foram descartados:
A morte de Gilvana de Sousa, de 46 anos, encontrada em uma região de mata entre Taguatinga e Samambaia.
No inicio da investigação, a suspeita era que ela teria sido atingida por uma pedra, ou agredida com pauladas, durante a madrugada. No entanto, segundo a PCDF, a investigação apontou para "eventual morte natural, não subsistindo, até o momento, indícios de morte violenta, muito menos feminicídio".
O assassinato de Rosimeire Gomes Tavares, de 51 anos, que começou a ser investigado como feminicídio, mas teve a tipificação alterada para homicídio.
De acordo com as investigações, o crime foi motivado por constantes brigas entre dois suspeitos e a vítima, que eram vizinhos na Cidade Ocidental, em Goiás.
O perfil das vítimas: agressões anteriores e filhos para cuidar
Dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP) — até 13 de maio — mostram que:
Em 88,9% dos casos, as vítimas não haviam registrado ocorrência contra o agressor;
44,4% sofreram violência anterior ao feminicídio;
A maioria dos assassinatos foi cometida com arma branca (44%), seguida de asfixia (22%), agressão física (22%) e arma de fogo (11%);
Em 44% dos casos, o crime ocorreu dentro de casa;
Em 55% dos feminicídios, a motivação alegada pelos assassinos foi ciúmes;
Todas as vítimas eram mães.
Onde denunciar?
Pelo número 129 da Central de Atendimento da Defensoria Pública — com dígito exclusivo para atendimento de mulheres em situação de violência;
Em uma delegacia de polícia, de preferência nas Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher (Deam);
Pelo número 190 da Polícia Militar em caso de emergência;
Pelo aplicativo Direitos Humanos Brasil;
Pelo site da Ouvidora Nacional dos Direitos Humanos, do Governo Federal;
Pelo número 180, que é gratuito.
LEIA TAMBÉM
'ÓRFÃOS DO FEMINICÍDIO': assassinatos deixaram 39 crianças e jovens sem mãe no DF em 2025
VOCÊ ESTÁ EM UM RELACIONAMENTO VIOLENTO? Tribunal de Justiça do DF faz quiz para mulheres perceberem se estão em uma relação abusiva
Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.
Polícia Civil do DF/Reprodução
A Polícia Civil do Distrito Federal abriu investigação nesta terça-feira (16) sobre um suposto feminicídio no Recanto das Emas.
Raquel Gomes Nunes, de 46 anos, estava desaparecida há cerca de uma semana. O corpo foi encontrado pela filha, de 26, no banheiro da casa em que a vítima morava.
Segundo o delegado-chefe da 27ª Delegacia de Polícia (Recanto das Emas), Fernando Fernandes, o corpo de Raquel tinha sinais de violência e enforcamento.
O companheiro da vítima, identificado como Fábio de Souza Santos, de 24 anos, é tratado como principal suspeito pela polícia – ele está desaparecido.
"Ele já tem várias passagens criminais por crimes como furto, roubo, receptação, injúria, desacato e lesão corporal pela Lei Maria da Penha", afirmou Fernando Fernandes.
Dados sobre o paradeiro do suspeito podem ser informados, de forma anônima, pelo disque 197.
Uma análise inicial feita nesta terça-feira indica que a morte teria ocorrido há cerca de um ou dois dias. A informação ainda será confirmada pela perícia.
✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp
DF já teve 12 feminicídios confirmados em 2025
Se a hipótese de feminicídio for confirmada, este será o 13º crime desse tipo registrado no DF apenas em 2025.
Veja a lista até aqui:
5 de janeiro: Ana Moura Virtuoso, na Estrutural;
15 de janeiro: Elaine da Silva Rodrigues, em Planaltina;
24 de fevereiro: Géssica Moreira de Sousa, em Planaltina;
26 de fevereiro: Ana Rosa Brandão, no Cruzeiro;
29 de março: Dayane Barbosa, na Fercal;
31 de março: Maria José Ferreira, no Recanto das Emas;
1º de abril: Marcela Rocha Alencar, no Paranoá;
9 de abril: vítima não identificada, no Park Way (em investigação);
19 de abril: Valdete Silva Barros, no Sol Nascente;
18 de maio: Vanessa da Conceição Gomes, em Samambaia;
19 de maio: Liliane Cristina Silva de Carvalho, em Ceilândia;
7 de junho: Telma Senhorinha da Silva, no Setor Lucio Costa.
17 de junho: Raquel Gomes Nunes, no Recanto das Emas (em investigação).
O que é feminicídio?
Dois casos de feminicídio foram descartados
No Distrito Federal, os assassinatos de mulheres são sempre investigados como feminicídio, em um primeiro momento. Conforme a Secretaria de Segurança Pública, até domingo (8), dois casos foram descartados:
A morte de Gilvana de Sousa, de 46 anos, encontrada em uma região de mata entre Taguatinga e Samambaia.
No inicio da investigação, a suspeita era que ela teria sido atingida por uma pedra, ou agredida com pauladas, durante a madrugada. No entanto, segundo a PCDF, a investigação apontou para "eventual morte natural, não subsistindo, até o momento, indícios de morte violenta, muito menos feminicídio".
O assassinato de Rosimeire Gomes Tavares, de 51 anos, que começou a ser investigado como feminicídio, mas teve a tipificação alterada para homicídio.
De acordo com as investigações, o crime foi motivado por constantes brigas entre dois suspeitos e a vítima, que eram vizinhos na Cidade Ocidental, em Goiás.
O perfil das vítimas: agressões anteriores e filhos para cuidar
Dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP) — até 13 de maio — mostram que:
Em 88,9% dos casos, as vítimas não haviam registrado ocorrência contra o agressor;
44,4% sofreram violência anterior ao feminicídio;
A maioria dos assassinatos foi cometida com arma branca (44%), seguida de asfixia (22%), agressão física (22%) e arma de fogo (11%);
Em 44% dos casos, o crime ocorreu dentro de casa;
Em 55% dos feminicídios, a motivação alegada pelos assassinos foi ciúmes;
Todas as vítimas eram mães.
Onde denunciar?
Pelo número 129 da Central de Atendimento da Defensoria Pública — com dígito exclusivo para atendimento de mulheres em situação de violência;
Em uma delegacia de polícia, de preferência nas Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher (Deam);
Pelo número 190 da Polícia Militar em caso de emergência;
Pelo aplicativo Direitos Humanos Brasil;
Pelo site da Ouvidora Nacional dos Direitos Humanos, do Governo Federal;
Pelo número 180, que é gratuito.
LEIA TAMBÉM
'ÓRFÃOS DO FEMINICÍDIO': assassinatos deixaram 39 crianças e jovens sem mãe no DF em 2025
VOCÊ ESTÁ EM UM RELACIONAMENTO VIOLENTO? Tribunal de Justiça do DF faz quiz para mulheres perceberem se estão em uma relação abusiva
Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.
Para ler a notícia completa, acesse o link original:
0 curtidas
Notícias Relacionadas
Não há mais notícias para carregar
Comentários 0